De vez em quando, vem à baila, preocupações sobre esta atividade, muitas das vezes, supostamente inexistente e principalmente, quando há sangue...
Primeiro eram as agressões físicas e verbais, depois através das redes sociais vem a humilhação pública de terceiros.
Ontem eram ações de pedofília e hoje são abusos sexuais...
Todos desconhecem, todos se ilibam, todos falam e os culpados continuam na senda do ouro de Klondike (?).
Por exemplo, numa aula de um qualquer curso profissional (que são os mais pacíficos dos alunos!!!), alguns dos discentes insultam e tentam humilhar determinados alunos.
O professor age contra os agressores, pensando que saber gerir conflitos, desta natureza, está ao seu alcance; mas está errado.
Inicia os procedimentos de disciplina, com expulsão dos vândalos e marcação das respetivas faltas, e participação ao diretor de turma.
Este, recebe (não existe comprovativo de que tal papel foi entregue), a contragosto o papel da denúncia e com algum pesar arquiva-o; a ação morre por ali...
O professor não satisfeito, tenta abordar o diretor, ou o apanha no caminho (normalmente escusa-se com o facto de que só trata dos assuntos no gabinete) ou tem de marcar previamente uma audiência, ou desiste.
Quando confrontado, o diretor responde antologicamente, na maior parte das vezes: e o que é que eu tenho a ver com isso...?
Por outro lado, os alunos também reagem e vão à direção, onde são recebidos de imediato (quiçá com oferta de cházinho e biscoitos...) e expoem a sua versão, sobre o porquê de terem sido expulsos da sala de aula: estamos no 3º piso e o professor obrigou-nos a sair pela janela...
Normalmente, o professor é chamado, de imediato, à direção, advertido perante suposta violência sobre os vilões que, afinal de contas, são uns anjos..
Mesmo que o professor desminta os alunos, sobre a absurda motivação de queixa, a direção (seres com os circuitos cognitivos em disfunção neural) ignora o professor e aceita e valida a argumentação dos alunos.
Depois, descobre-se que um desses humilhados se suicida: diretor de turma, diretor de curso e diretores da escola, com de ingenuidade de prostitutas ainda virgens, afirmam desconhecer ter havido factos que pudessem originar tal desfecho.
Aliás, em sua defesa, o diretor aparece a afirmar que, situações de bullying, foram abordadas, anteriormente e de uma forma genérica, ou no Conselho Pedagógico ou no Conselho Geral.
Todas as atenções viram-se, com indicação do diretor, para os professores que não terão denunciado eventuais situações anómalas às hierarquias...