Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

terça-feira, junho 30, 2009

FENPROF CONTINUA A DEFENDER A SUSPENSÃO DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E SUBSTITUIÇÃO DO ACTUAL MODELO (26/06/09)

Duas notas prévias:
1.ª A negociação, confirma-se, é um simulacro e, quando não há tempo ou não interessa, nem formalmente se respeita.
O Conselho de Ministros aprovou e o ME já divulgou, o calendário escolar para 2009/2010. Sendo esta matéria de negociação obrigatória, a FENPROF dará conta, à Assembleia da República, de mais este atentado à lei da negociação. 2.ª Sobre a revisão do ECD, o Secretário de Estado Adjunto e da Educação referiu que o ME não abdicará dos princípios organizativos em que assenta o actual ECD.
A FENPROF também não abdicará dos princípios organizativos que levaram os professores a exigirem esta revisão do ECD. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO A FENPROF soube no dia 26 que só na primeira semana de Julho haverá uma proposta do ME.
Qual o seu conteúdo, desconhece-se, mas os responsáveis ministeriais sentiram-se muito incomodados.
Sobre quotas, a FENPROF sente-se cada vez mais acompanhada. É o próprio Conselho Científico da Avaliação de Professores a questionar os seus efeitos. É o relatório Benchmark de Avaliação de Desempenho que nos informa de que Portugal é o único, de um conjunto de países importantes da União Europeia, que tem um sistema desses que não distingue o mérito pelo mérito, mas por decisão política e via administrativa.
Contudo, a situação é ainda pior, mesmo em Portugal, só o continente, só quem é tutelado por este Ministério da Educação está sujeito às quotas.
A FENPROF voltou a propor a suspensão do processo de avaliação, este ano, ou, em alternativa, que não tenham consequências as classificações que vierem a ser atribuídas, dada a forma descoordenada, confusa e desigual como tem vindo a decorrer o processo de avaliação. Contribuem, para reforçar a nossa opinião e renovar esta exigência, entre outros aspectos:
- Algumas recomendações do CCAP. Por exemplo, que deveria haver um período experimental antes da generalização, mas não houve; que os efeitos das quotas deverão ser ponderados, o que, claramente, não aconteceu com as consequências que antes se referiram quanto aos efeitos de quem obtiver tais classificações; que os ciclos de avaliação são curtos.
- A forma como a DGRHE veio introduzir um novo forte ruído no sistema, ao anunciar a existência de um aplicativo informático para preenchimento das fichas, o que levou algumas escolas, por o aguardarem, a suspender os processos que nelas decorriam. As fichas agora divulgadas, apresentam campos que antes não existiam, no caso da que se destina à auto-avaliação na Educação Pré-Escolar.
- Por fim, o que se passa no terreno, ou seja, nas escolas, mas que o ME considera excepções. Não são e não se trata de atribuir culpa às escolas, que a não têm, antes são vítimas da indefinição, da instabilidade, da dúvida, da informação que logo é contrariada, de uma postura do Ministério da Educação que, custe o que custar, importante é chegar ao final do ano e dizer que houve avaliação.
Nas escolas encontrámos as seguintes situações:
- Alterações sucessivas de calendários, ora por razões de organização da escola, ora por indefinição do ME e de informações sobre informações;
- Pressões para entrega de proposta de objectivos individuais, agora que está em vias de terminar o ciclo de avaliação. Há casos em que os novos prazos estabelecidos são coincidentes com a auto-avaliação, havendo mesmo um caso em que o prazo termina um dia depois da entrega da auto-avaliação;
- Exigência de apresentação de portefólios, mesmo para a avaliação simplificada; - Escolas em que a auto-avaliação se faz colectivamente em reunião convocada para o efeito com todos os docentes a preencherem da mesma forma as fichas;
- Penalização de docentes que faltaram ao serviço por motivos devidamente protegidos por lei, por exemplo, faltas por nojo, casamento, participação em acções de formação, entre outras… isto no item do cumprimento do serviço atribuído.
- Existência de aulas assistidas sem que antes fossem dados a conhecer aos avaliados os parâmetros que serão tidos em consideração;
- Desrespeito pela própria lei no que respeita ao direito de o avaliado exigir um avaliador do seu grupo de docência. Por exemplo, há escolas em que o ME impôs que fosse o coordenador de departamento, que é de outro grupo, a avaliar;
Tudo isto acontece porque não houve experimentação, não houve formação, não houve debate, não houve negociação, não se quiseram reconhecer os problemas que foram sempre considerados excepções ou, mesmo, invenções para que passasse opinião incorrecta do que está a acontecer. Face a toda esta situação, a FENPROF admite não participar na reunião de amanhã, dia 1 de Julho, em que vai continuar a ser discutida esta estrutura de carreira dividida e as normas para ser titular… a FENPROF vai envolver os partidos políticos e os seus grupos parlamentares na resolução deste problema que são os efeitos desta avaliação… a FENPROF vai preparar a acção dos professores e se, neste período de Verão já for difícil voltar à rua, voltaremos em Setembro.
O Secretariado Nacional

segunda-feira, junho 29, 2009

A Cultura do Salamaleque Educativo

Segundo a nova filosofia, da vida escolar, os Directores, novos deuses tendem, já agora, a mostrar todo o respectivo potencial de Autoridade, ao identificar os professores bons e os professores maus, não em função das respectivas competências Científicas e Pedagógicas, mas por via de outros critérios, quiçá mais adequados ao sentido de responsabilidades a desenvolver, no âmbito das avaliações externas.
Bons Professores
:
1 - Pertencentes à Nomenklatura e que são peritos na arte dos salamaleques.
2 - Que aprovam todos os alunos, não interessando os meios utilizados (sucesso educativo).
3 - Que ficam indiferentes a actos de indisciplina e não aborrecem as Tutelas com a marcação de Faltas Disciplinares e o consequente levantar de processos de averiguações (mesmo que haja danos no mobiliário escolar ou na integridade física e moral de professores e funcionários).
4 - Os que nunca marcam faltas de presença (por vezes o imprevisto acontece e lixam-se...)
Maus Professores:
1 - Os que tentam incutir nos alunos algum sentido de responsabilidade no cumprimento do respeito pelo outro e na utilidade de aquisição do conhecimento.
2 - Os que resolvem tratar os desiguais e os iguais como iguais, premiando o empenho, a participação, a assiduidade, o comportamento e o esforço na obtenção de resultados positivos nas Fichas de Avaliação e premiando negativamente os que consideram as aulas uma chatice (foram obrigados pelos Pais ou recebem benefícios financeiros só pela frequência).
3 - Os que resolvem marcar Faltas Disciplinares ou Faltas de Presença (mesmo que os alunos entrem na sala de aula com cerca de 40 minutos de atraso).
4 - Os que fazem uma revisão permanente à actualização dos materiais escolares (livros e/ou cadernos diários).
5 - Etc.
É evidente que estas posturas vão diferenciar a distribuição dos horários lectivos nos futuros anos lectivos, nas avaliações de desempenho e na acessibilidade às informações junto do Poder.

sábado, junho 27, 2009

Os Perdidos... - Descubra as Diferenças

PS
Simplex:
1 -
Educação (Escola Pública gerida por privados e sob a designação de Reitores/Comissários Políticos); Carreira Docente, estilo Magalhães e à moda de MLR (Prémio Razzies da Educação), com produtividade estatística no Guiness Book.
2 - Serviço Nacional de Saúde (esvaziamento até ao dobre de Finados) para gente in, como já acontece no Hospital da Cruz Vermelha. Os Remediados podem muito bem desaparecer patrioticamente de forma ajudarem a equilibrar as contas públicas.
3 - Segurança Social com entrega dos sistemas de capitalização dos Fundos de Pensões a Iluminados Madoff (BPN e BCP) e depois cobrir os buracos com a CGD.
4 - Comunicação Social (Media; Blogues; Twiter, etc.) controlada pelo Poder, directa ou indirectamente (Golden Share ou Chantagem sobre concessão de licenças de exploração).
5 - Tribunal de Contas que só serve para levantamento de registos à posteriori e emitir sermões.
6 - Ambiente com a implementação de políticas de Reservas Naturais e emitindo excepções ao estilo de Projectos de Interesse Nacional ou Municipal: Legalizar as Dificuldades e vender as Facilidades.
PSD
Privatização:
1 - Educação (Escola Privada) ; Carreira Docente, estilo Magalhães laranja e à moda de David Justino (Prémio Razzies da Educação: vira o disco e toca a MLR ), com produtividade estatística no Guiness Book.

2 - Serviço Nacional de Saúde totalmente privado para toda a gente. Os Remediados podem muito bem desaparecer patrioticamente de forma ajudarem a equilibrar as contas públicas.

3 - Segurança Social com entrega dos sistemas de capitalização dos Fundos de Pensões a Iluminados Madoff (BPN e BCP) e depois cobrir os buracos com uma CGD privada.

4 - Comunicação Social (Media; Blogues; Twiter, etc.) controlada pelo Poder, directa ou indirectamente (Golden Share ou Chantagem sobre concessão de licenças de exploração).

5 - Tribunal de Contas que só serve para levantamento de registos à posteriori e emitir sermões.

6 - Ambiente com a implementação de políticas de Reservas Naturais e emitindo excepções ao estilo de Projectos de Interesse Nacional ou Municipal: Legalizar as Dificuldades e vender as Facilidades.

Na verdade, o PS limitou-se a plagiar as políticas que o PSD tinha intenção de implementar quando controlava o Poder e não conseguiu porque o PS estava na oposição e o PR era do PS. Agora se o PSD diz que vai fazer tudo diferente, não está a ser sério, na medida em que, irá prosseguir as mesmas políticas (as suas do antigamente), apenas com outras tonalidades.

Sócrates e Ferreira Leite apenas são diferentes no sexo, nas artes da dissimulação política e na distribuição de Tachos.

sexta-feira, junho 26, 2009

SPN - Eleições: Resultados Finais

Direcção Distrital

Aveiro: venceu Lista A = 278 ; S = 53
Braga: venceu Lista S = 381 ; A = 346
Bragança: venceu Lista S = 401
Porto: venceu Lista S = 852 ; A = 404
Viana do Castelo: venceu Lista S =261; A = 131

Vila Real: venceu Lista S =194

Mesa da Assembleia Geral

Lista A =1277

Lista S =2143

SPN venceu SPN

terça-feira, junho 23, 2009

Quem tem C... tem medo...

Há muitos a esta parte, a sede concelhia do PS de Braga fardou-se, pela primeira vez (em 15 anos), para as festas da noite de S. João; encontra-se toda engalanada, como manda o figurino: oferta de binho, sardinhas (Galegas?), pão caseiro, febras, etc. (tudo à discrição de todos os cidadãos).
As más-línguas falam na prestimosa oferta de um hipermercado do Grupo Gerónimo Martins...
O actual edil do PS deve andar inquieto; primeiro as Europeias, depois o abatimento prematuro do novo túnel ou a troca de bojardas de fogo entre feirantes e quem sabe, afirma que não há duas sem três ou quatro... (Legislativas? Autárquicas?).

domingo, junho 21, 2009

Implicitação ou Pressuposição do Discurso Normativo

Fazendo uma interpretação lata do novo DL que legaliza a investigação a toda e qualquer suspeita de cibercrime, sem controlo/tutela de um magistrado, o Governo está a tentar controlar, democraticamente a Blogosfera, o Twiter e outros centros de escárnio, de forma a evitar divulgação de informação anti-patriótica.
Se, por qualquer motivo, alguém do SIS deitar, inadvertidamente num dos ecopontos (defesa do ambiente) dados sobre actividades ou agentes e algum bloguista mais entusiasmado os divulgar, pumba..., está tramado, será apelidado de terrorista, amigo do Irão, primo dos Talibãs ou filho do Bin Laden: n anos de prisão psiquiátrica.
A divulgação de luvas/subornos/lavagens com sabão Rosa, sobre casos como o Freeport, Alqueva, Regadio da Cova da Beira, apito azul (vermelho ou verde) e outros negócios escuros passará a estar sob a alçada do Conselho dos Guardiões do Poder e do Ayatollah Sócrates.

sexta-feira, junho 19, 2009

Implicitação ou Pressuposição do Discurso Eleitoral

Em 2008, a anterior (e actual) Lista A à direcção das Áreas Sindicais no SPN somatório de votos das áreas sindicais venceu em Viana do Castelo e perdeu em Monção. Tendo em conta o facto de o somatório dos votos, nas áreas sindicais pertencentes agora ao distrito de Viana do Castelo tender a serem esburraçados sobre a Lista A, a direcção sede da área sindical pretendia abrir apenas uma mesa de voto, precisamente em Viana do Castelo (talvez o bloguista jfsantos nos possa elucidar tal curiosidade, na medida em que se mostrou tão preocupado, durante o processo eleitoral para a direcção do SPGL, pelo eventual número reduzido de locais de voto e como fazem parte de entouragens semelhantes...); mas a Direcção Central não foi na onda e ...

quinta-feira, junho 18, 2009

A Roubalheira...

Isto de leis, regras de carácter jurídico, é uma chatice dos diabos, principalmente se forem elaboradas com o propósito de facilitar a apresentação de listas/tendências à direcção dos Órgãos Distritais Sindicais no SPN (em 2008 eram necessários 150 apoiantes/lista/órgão/área sindical e a lista A conseguiu-as através da adesão maciça de sindicalizados, estilo Speedy Gonzalez; depois verificou-se que o número de votos foi inferior às expectativas tal como o facto de tais adesões se terem esfumado ao longo do ano...). Este ano, a Comissão Eleitoral estabeleceu que a constituição de listas à direcção de qualquer órgão ficaria dependente da recolha de apenas 75 assinaturas (um singelo pró-forma, para contentar os guardiões da democracia partidária).
Mesmo assim, com a convocação de novas eleições para a direcção dos respectivos órgãos distritais, a Lista A viu-se em apuros quer na constituição das listas, quer na recolha de 75 felizes simpatizantes, nos distritos de Bragança e de Vila Real e dentro dos prazos previstos.
As listas apareceram, com o número de pessoas exigidas (parece que algumas só souberam que faziam parte da lista quando viram os seus rostos estampados nos cartazes), mas o número de assinaturas ficou aquém das 75 e a lista A foi excluída nessas áreas distritais, como manda o figurino da Lei: dura lex, sed lex (até parece a publicidade a um qualquer preservativo).
Assim sendo, a Lista A, decidiu plagiar o discurso de um trauliteiro conhecido por Vital Moreira (porque será?), imitando o seu digníssimo slogan eleitoral: roubalheira.

quarta-feira, junho 17, 2009

O Farolim do Grupo Recreativo e Desportivo Football Club do Cortiço e as eleições no SPN

Se Jesus Cristo não se lembrasse de fazer aquelas coisas todas, talvez o Muro de Berlim não tivesse sido derrubado.
Às tantas os senhores do Templo que o condenaram à Crucificação eram ascendentes dos dirigentes do SPN que fizeram um grupo de berlindes com a sigla S e resolveram concorrer à direcção do SPN.
Quais as razões para a condenação de J.C.?
Políticas?
Sociais?
Religiosas?
Pessoais (talvez os olhares da Maria Madalena ou a defesa ambiental do Mar Morto ou ...)?
Se o FC do Cortiço se designasse por FCP ou SCP ou SLB e não se localizasse em Montalegre, talvez o suborno não passasse de uma troca de mimos por carências afectivas entre dois marmanjos penoseiros.
Alguns de nós, cá neste antro de maledicência, tinhamos uma impressão muito positiva das capacacidade pessoais e, enquanto dirigente sindical, de trabalho da Lília. Mas, agora este testemunho escrito, de fino recorte linguístico, com uma sublime espiritualidade sublimada, estilo emplastro Zé Cabra ou bacalhau do Quim Barreiros, deixou-nos atónitos e confusos. Será que estávamos enganados e não o sabíamos, quando decidimos apoiar Mário Nogueira para Secretário-geral da FENPROF?
Não acreditamos que fosse a Lília a escrever estes disparates. Pensamos que deve ser uma manobra de denegrir os valorosos elementos da Lista A, por parte de algum dos elementos da Lista B. Ou seja, é uma outra forma da Lista B ganhar as eleições, pondo em guerra mútua a Lista A contra a Lista S.
Segundo fontes mal informadas das Lista A e S, não existe qualquer Lista B; mas, com base em informações bem informadas da FENPROF, a Lista B é formada pela maioria de dirigentes da Lista A dissidentes de Putin (neste Burkina Faso tudo é possível...)

Defesa da Escola Pública

IMPORTANTE CONHECER, IMPRESCINDÍVEL PARTICIPAR!!
Um grupo de professores barcelenses, no âmbito de iniciativas do Movimento Escola Pública (MEP), informa que irá decorrer em Barcelos, no próximo sábado, dia 20 de Junho, pelas 21.30h, na Escola Secundaria Alcaides de Faria em Barcelos um debate subordinado ao tema: Escola Pública - Igualdade e Emancipação Para este debate foram convidadas e já confirmaram a presença, as seguintes oradoras:
ANA DRAGO - Deputada do Bloco de Esquerda na Assembleia da República;
CECÍLIA HONÓRIO - Co-Fundadora e Activista do Movimento Escola Pública;
JÚLIA VALE - Dirigente do Sindicato dos Professores do Norte e Membro do Secretariado da FENPROF.
Mais se informa que o debate é aberto a todos quantos queiram participar e todos têm uma palavra a dizer sobre esta temática. Professora(e)s, Encarregada(o)s de Educação, Aluna(o)s, Funcionária(o)s não docentes das escolas, cidadãs e cidadãos (cidadões) com a multiplicidade de pontos de análise que estes diferentes papeis de intervenção na educação representam, engrandecerão o debate e a reflexão colectiva será conseguida. Por isso mesmo apelamos à participação de todos.
Em nome da Comissão Organizadora, José Maria Cardoso

terça-feira, junho 16, 2009

Folclore do Gulag...

Tal como em relação ao SPGL, em que um elemento da lista da oposição (lista B) trocou os Princípios do Sindicalismo pelo tacho de St. Onofre, também um elemento da lista da oposição no SPN (lista A - Escola Secundária do Bairro da Aldeia dos Macacos) resolveu, quiçá penitenciar-se por eventuais pecados e prestar declarações, na Vara Mista do Tribunal Judicial de Braga, eventualmente com o estilo testemunha abonatória, sobre a bondade, a honestidade, a ética de um destacado militante do PS que palmou, enquanto PCE dessa Escola, umas dezenas de milecas de euros...
É evidente que são dois casos totalmente diferentes, mas mesmo assim, quando os elementos da lista opositora (A) falam em opressão relativamente a outros professores e tentativa de chapelada sobre a eleição do Secretário-geral da FENPROF por parte de dirigentes do SPN e outras invenções, e, agora, alguns dos seus elementos apresentam comportamentos não muito transparentes, dá que pensar.
Aqui, dos 3 elementos filiados no SPN (que apoiaram a eleição de Mário Nogueira), ninguém integra qualquer das listas, talvez por não terem o perfil adequado (estar sempre no contra... ou dizerem verdades incómodas?).
Será que os elementos apoiantes (já derrotados) da Lista B do SPGL e apoiantes da Lista A do SPN (perdedores das eleições?) e se mais tarde perderem a figura de Mário Nogueira, enquanto Secretário-geral da FENPROF, irão formar um novo movimento/frente sindical?

sábado, junho 13, 2009

Lista S - SPN - Solidariedades

SEMPRE entendemos o sindicalismo como um espaço, por excelência, de solidariedades. Por isso, entendemos que qualquer projecto sindical deve ramificar a partir deste tronco.

SOLIDARIEDADE ao nível interno, entre todos os elementos que compõem os seus órgãos directivos;

SOLIDARIEDADE para com todos os trabalhadores que abraçam esse projecto sindical;

SOLIDARIEDADE com todas as organizações sindicais de professores que perseguem os mesmos objectivos, designadamente no seio da FENPROF, a Federação que ajudámos a construir em 1983;

SOLIDARIEDADE para com outras organizações sindicais,que acreditem também em objectivos comuns, quaissejam os da emancipação e dignificação de todos os trabalhadores e do trabalho com direitos, de que, em Portugal, é expoente principal a CGTP-IN, que integramos activamente;

SOLIDARIEDADE com trabalhadores da educação (e não só) noutros países, com particular destaque para os representados na CPLP — Sindical de Educação e outros sindicatos filiados na Internacional de Educação;

SOLIDARIEDADE com o povo português na sua luta por uma vida melhor e por todos os povos do mundo que enfrentam a exploração e a exclusão provocada pela onda neoliberal que ainda fustiga os nossos dias.

A solidariedade a nível interno, começando pelos órgãos dirigentes do nosso Sindicato, assenta num princípio de respeito, e de valorização, das diversidades, das diferenças de opinião, que convoquem abertos e leais espaços de reflexão e discussão e que conduzam ao apuramento de opiniões maioritárias. Desconfiando SEMPRE de falsos unanimismos saberemos defender intransigentemente que cada opinião democraticamente trabalhada e encontrada deve ser seguida por todos, independentemente das suas próprias, e legítimas, posições de partida. Não se pode ser solidário sem respeitar os outros mas também não se pode ser solidário sem respeitar as decisões democráticas das maiorias.

E numa organização colectiva como a nossa, respeitar, em cada momento, as decisões da maioria, não significa abdicar das suas convicções, nem desistir de manter com os outros uma saudável tensão dialéctica em defesa das suas perspectivas e do que se considera o caminho mais justo, mas implica ser solidário nas decisões que as maiorias tomam no momento em que têm de ser tomadas.

Esta atitude, que nos distingue com clareza doutros grupos, existentes no interior do SPN, é uma límpida marca identitária do nosso projecto sindical, que saberemos preservar no futuro, colocando uma sólida cultura democrática ao serviço de todos os nossos posicionamentos, individuais e colectivos, assumindo, SEMPRE, a nossa co-responsabilização nas boas, como nas menos boas, decisões.

Só saberemos ser solidários com todos os professores que abraçam este projecto sindical se, antes de tudo, os conhecermos bem. Conhecer os seus problemas, os seus anseios, os seus próprios projectos, as suas necessidades, para os podermos efectivamente apoiar e integrar com naturalidade neste projecto sindical. Isso exige uma permanente inserção na vida das escolas, uma eficaz organização dos núcleos sindicais de base, com particular destaque para a eleição de delegados sindicais activos e capazes de estabelecer uma salutar relação entre as Direcções Sindicais e os núcleos de associados espalhados por toda a região.

Solidariedade também, e principalmente, inter-pares, rechaçando todas as medidas que visam dividir os professores

A nossa lista saberá fomentar climas de escola em que os professores cimentem a sua unidade, se preocupem uns com os outros, reafirmem a sua identidade profissional, se batam pela sua autonomia e encontrem nas relações de solidariedade o melhor lastro para o reforço da sua coesão profissional.

A solidariedade com outras organizações sindicais começa, ainda que aí não se esgote, no seio da FENPROF, a nossa Federação. Como sempre, olhamos os sindicatos que a compõem como sindicatos amigos, próximos e identificados com objectivos comuns. Respeitando sempre as diferenças idiossincráticas entre todos, as opiniões colectivas que deles emanem a cada momento, sabendo trabalhar para a construção de amplos e sólidos consensos, batendo-nos sempre para que prevaleçam as opiniões maioritárias sustentadas em decisões democraticamente tomadas, e procurando com o nosso empenhamento dar um contributo decisivo para as acções conjuntas e para o reforço da acção da nossa Federação.

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quarta-feira, junho 10, 2009

SPN Sempre

Um ano após o decorrer de um processo eleitoral assaz estimulante e depois do actual Governo ter aparentemente introduzido o sistema simplex na nova Lei Sindical, o SPN vai entrar em novo processo eleitoral, cujo ponto alto se consubstancia em 22 de Junho.

Anteriormente o SPN estava inserido por áreas sindicais que a nova Lei não reconhece se não corresponderem a áreas sindicais distritais.

Ao longo dos últimos 30 anos, os sucessivos Governos foram apadrinhando o aparecimento de movimentos sindicais de acordo com as suas conveniências políticas. Este Governo tem vindo a enfrentar, através da chamada Plataforma Sindical, a viabilidade da aparente impossibilidade de oposição às actuais políticas educacionais. Não satisfeito, resolve alterar sucessivas vezes a Lei Sindical, de forma a quebrar toda a oposição. Não o conseguindo, tenta condicionar a acção dos sindicatos, nomeadamente ao equiparar, à mínima unidade infinitesimal, a dimensão de um sindicato com 10 000 membros a outro que tenha 20 000 ou 100 000. Aliás, até pode dar-se o caso de um pequeno sindicato, com apenas 500 membros ter direito a mais dirigentes sindicais, a tempo integral, que outro sindicato com 15 000 filiados. Em Portugal o inexplicável é perfeitamente viável, sem ter que recorrer a formas de vida alígenas ou seja, os paradoxos sociais e políticos servem de sustentação a todo o tipo de disparates da natureza governativa.

Aqui no burgo, os três da vida airada, estamos na onda da lista S que concorre às direcções sindicais distritais apesar de termos opções políticas diferenciadas. É por estes motivos que estamos unidos contra a partidirização das estratégias sócio-sindicais, ao contrário da essência genético da outra lista.

terça-feira, junho 09, 2009

Disfunção Eréctil dos Princípios Fabianos dos Partidos da Nação

O P.R. vetou a Lei de corrupção para o financiamento partidário e quiçá do patriótico branqueamento de capitais.
Agora todos os Partidos Políticos concordam com o veto sobre uma Lei aprovada anteriormente por unanimidade, estilo Flic-Flac à retaguarda.
Todos culpam os outros pelos malefícios de uma Lei abjecta. Ninguém tem culpa…
Os Inteligentes da Pátria, parece que precisam de frequentar uma qualquer acção de formação, talvez num Centro de Novas Oportunidades, sobre como encher o bandulho da ética na criação de Paraísos Fiscais Pessoais Internos e Patrióticos.
Perante os resultados eleitorais verificados e face às expectativas de obtenção de ganhos suplementares nos actos eleitorais subsequentes, Todos os Partidos Políticos, numa de defesa de valores de moralidade mórbida, advogam o disparate da pobreza franciscana da Assembleia da República do Burkina-Faso.

segunda-feira, junho 08, 2009

Os Perdidos...

PS algo fragilizado perdeu cerca de 600 000 votos face ás Europeias de 2004 e 1,6 milhões de votos relativamente às legislativas de 2005.

PSD vitorioso também perdeu cerca de 135 000 votos face às Europeias de 2004 e 400 000 votos face às legislativas de 2005.
Esta vitória de Pirro, por parte do PSD, por uma diferença esmagadora de apenas 200 000 votos perante o PS pode tornar-se, sem o Rangel, num afundanço pior que o Titanic, nas legislativas de 2009.

Não houve transferências de voto do PS para o PSD, mas para o BE, a CDU, para a Abstenção e para o novo Partido Político designado de Voto em Branco.
O PS segurou o eleitorado flutuante do Centro que tem sido a base eleitoral das vitórias do PSD.
O único Partido que parece querer consolidar a base eleitoral, em termos de ganhos, é o PCP, enquanto que o crescimento do BE parece ser mais conjuntural, de protesto por parte de um eleitorado basicamente identificado com o PS.
Uma coisa é certa, a persistente contestação dos Professores, dos enfermeiros e de alguns dos sectores agrícolas e das pescas, provocou tremeliques eleitorais ao PS.

domingo, junho 07, 2009

O Princípio da Multiplicação...

Existem 9,9 milhões de Portugueses e destes 9,6 têm o direito de voto, segundo a Revista Visão. é uma situação extraordinária, na medida em que só cerca de 380 000 pessoas têm idade inferior a 18 anos; no entanto, o número de alunos registados na escolaridade obrigatória atinge os cerca de 900 000.
Mais uma Paradoxo matemático a entrar para a Teoria dos Números Grandes (?).
Será que os mortos também passaram a ter direito de voto?

sábado, junho 06, 2009

O Voto é a Arma da Dignidade

Se és Professor consciente na defesa de uma Escola Pública inclusiva e defendes rigor nas aprendizagens e rigor nas respectivas avaliações.
Se defendes a dignidade de ser professor, presumo que o Masoquismo não seja a tua paixão.
Não deves votar PS.
Votar PS é amar:

Mas também não te deves esquecer das semelhanças entre a Ministra da Educação Manuela Ferreira Leite e a Ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues.
Quem é o Original e quem é o Clone?

L'anniversaire du Débarquement

D-Day - 65th anniversary
(Claude Joseph Rouget de Lisle, 1792
)
Allons enfants de la Patrie
Le jour de gloire est arrivé
Contre nous de la tyrannie
...........................................
Que tes ennemis expirant
Voient ton triomphe et notre gloire!
Ontem em França, Amanhã em Portugal

Os Candidatos Fantasmas e os Candidatos Indecisos

Os Falsos Chefes de Fila às eleições para o Parlamento Europeu

Vital Moreira - PS
Paulo Rangel - PSD
Nuno Melo - PP/CDS
Os Candidatos Indecisos
Elisa Ferreira também é candidata à Câmara Municipal do Porto pelo PS
Ana Gomes também é candidata à Câmara Municipal de Sintra pelo PS

sexta-feira, junho 05, 2009

Madame de Pompadour la Marquise de l'éducation

Os Centros de Formação receberam ordens expressas da Ministra, sob pena de os respectivos directores serem sancionados, de telefonarem, até dia 8 de Junho, a todos os professores e intimá-los a aceitarem ou não, naquele mesmo instante, a frequência de determinada acção de formação: Sim ou Sopas.
Em Braga, alguém atendeu, no dia 2 de Junho, uma dessas chamadas e gerou-se logo ali um equivoco engraçado, na medida em que, o destinatário não era o detentor desse telemóvel, porque quem atendeu foi o larápio, de outro métier, que, na sua santa inocência foi-se desculpando de que devia haver qualquer engano e que ele não tinha essa indigna profissão; palavra puxa palavra e o tom cada vez mais azedo, porque o Centro acreditava que o dito professor se estava a desculpar para fugir em assumir uma oportunidade, estilo euromilhões.
A chamada teve um fim algo caricato e emocionalmente motivadora, quando o falso destinatário mandou a Ministra para o raio que... Remédio Santo.
Passaram-se, seguramente cerca de uns bons 10 minutos e o preço total não terá sido inferior a 50 centimos. Se o Centro tiver que contactar cerca de 1 000 professores e houver outros enganos, estaremos a calcular o custo total de 600 euros. Se mandassem essa proposta por Email, o custo ficaria por zero euros.
Em Braga existem 2 Centros Públicos de Formação de Professores e em Portugal algumas dezenas. Quais serão os custos?
Para este tipo de situações Ad-hoc existe dinheiro, mas para outras mais prementes existe uma crise...
Estou a ver a cara de muitos professores sem saberem o que responder, na medida em que, parece que o Centro, pelo que vai constando no millieu, não terá informado nem sobre os conteúdos, nem sobre os respectivos horários.
O ladrão, foi contando a história, pelos cafés onde ia emborcando uns pirolitos e terá afirmado que com receio de estar a ser vigiado pela bófia, deitou o maldito telemóvel ao rio Este (Paz à sua alma no seu eterno descanso).

quinta-feira, junho 04, 2009

As Roubalheiras dos Amigos...

Inocentes e ingénuos adolescentes do PSD vendem ao Citi Group as dívidas da Segurança Social e outras . Onde estão os arguidos?
BPN por inocentes e ingénuos adolescentes do PSD e com a cumplicidade activa dos meninos do PS 900 000 000 euros depositados pelo fundo de pensões da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações, por parte do Governo PS). Só existe um arguido?
BPP por inocentes e ingénuos adolescentes do PS, um dos quais fã do Zé e trabalhador por conta da Ministra. Não existem arguidos?
2009 um prestigiado militante do PS, arguido por incontinência manual nas contas públicas na Escola Secundária do Bairro da Aldeia dos Macacos, na cidade de Braga está a ser julgado, digo, está a assistir a um branqueamento das suas traquinices através de todo um conjunto de figuras públicas (das áreas do PCP, do PS e do PSD) que, mais do que no abonar pelas suas virtudes, estão a elevá-lo a um patamar de santidade superior ao da Santa Madre Teresa de Calcutá. Iremos ter um novo processo de canonização?
Por estranho que pareça o Ministério Público ter-se-á esquecido de arrolar testemunhas de defesa da causa pública...
Este cozinhado à moda do Minho pode ser perspectivado como Grelhado para os contribuites portugueses, como cozido à la carte do Xuxalismo Tuga ou como estufado aromatizado pelos Abelhas.
Em Portugal não existem roubalheiras, é apenas uma força de expressão como diz o compadre Rangel do PS.

terça-feira, junho 02, 2009

A Santa de Bangalore na 5 de Outubro

A escolaridade obrigatória até ao 12º, com todas as respectivas consequências nefastas, já é uma triste realidade, principalmente ao nível dos Cursos Profissionais.
Saber ou não saber, assumirem comportamentos indecorosos ou mesmo de cariz ou de natureza ilícita como danificarem material escolar (construção civil conseguiram inutilizar uma Bigorna e desmantelar um Torno, etc.), é sempre desculpável (familias destruturadas; € do POHP que têm de ser justificados pela produtividade de alunos insanos; etc.) e não é motivo para retenção.
Mesmo que o professor tenha intenção de os não aprovar, num ou mais módulos, esses alunos não podem ser prejudicados.
Apesar da Lei prever que os Conselhos de Turma têm toda a legitimidade para alterar as respectivas classificações, a Direcção da Escola desaconselha esta solução administrativa, na medida em que retira credibilidade à classificação do Aluno e à avaliação externa da Escola.
Os Directores/reitores/comissários políticos não podem aceitar que as classificações desses alunos, vítimas das infâmias de professores anti-patrióticos, possam denegrir a Imagem da Escola perante a Comunidade.