Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

sexta-feira, julho 28, 2006

A Nova Moral das Chefias na Administração Pública

Algures, no século XXI, na Real República da Broncalândia do Império do Meio, Burkina Faso da Mongólia do Atlântico dos Fundilhos, a ingenuidade eleitoral permitiu que um tal Capitão de Rebordelo (professor paraquedista sem construção) ganhasse as eleições, para o Conselho Executivo da Escola Secundária do Bairro da Aldeia dos Macacos, sito Bracara Augusta. Com o lema do novo Choque da Inovação: agora, o que é bom para o meu pecúlio é bom para esta escola; hoje aqui, amanhã nos cofres do Forte Knox...

Fora de brincadeiras, será que já existe Ministro da Educação (Com aquele ar angélico, de santidade e de vítima inocente, contagia a opinião pública de que o país está assim – crise económica, desemprego, insegurança, criminalidade, etc. , por causa dos maléficos professores, exploradores das pensões/reformas, que faltam para irem pentear macacos para a Mongólia, que nada produzem e apenas sabem encher o bandulho à custa da labuta dos Deputados da Nação e dos membros dos Governos)? Por outro lado, tomam-se medidas de branqueamento da posta, para safar os ternos (parafraseando Camões: Prodep/Pedip é fogo que arde sem se ver…, mas que se sente como o euromilhões), para já não falar no verdadeiro imbróglio que se lhes depara, neste patriótico momento: como silenciar as críticas de funcionários do Estado às chefias (Aposentação Compulsiva? Degredo? Gulag? Tarrafal?) usando métodos salazarentos de outros tempos idos ou de que forma se pode abafar informações inoportunas sobre ilícitos praticados por mosqueiros partidários, através da introdução de normas especiais, no novo código do processo penal ou como impugnar futuras eleições legislativas, através da argumentação de que as mesas eleitorais não foram eleitas por voto secreto. Se a moda pega, o PS arrisca-se a ficar, contra a sua vontade, eternamente no Poder. Este Governo desgovernado tenta transmitir uma imagem de ingenuidade e de santa inocência, mistificando o princípio de que: ninguém corre atrás de um eléctrico depois de o ter apanhado.

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