Ao longo desta semana têm-se realizado reuniões regionais, promovidas pelos sindicatos da FENPROF, com os contratados e para haver uma tentativa de responder às inúmeras solicitações/dúvidas sobre o futuro que os tem afetado e os irá apoquentar futuramente.
Estão contabilizados cerca de 48 000 professores contratados. No entanto e até agora, a adesão participativa desta categoria de docentes, tem-se pautado por uma fraca afluência:
Região de Lisboa e Vale do Tejo - 15
Região do Norte (Porto) - 40
Foram bronzearem-se para as Caraíbas?
Andam distraídos?
Deixaram que o ME os derrotassem?
Estão à espera que os outros professores os ajudem a resolver os seus problemas?
Estão comodamente sentados e à espera que os Sindicatos esfolem o ME?
Num passado recente, durante as grandes manifestações, os professores contratados também deram o seu contributo (embora tenham tido uma diminuta adesão às greves), mas a força da sua acção diluiu-se, enquanto que em outras manifestações mais visíveis, para a defesa dos respectivos interesses, têm demonstrado pouca capacidade de mobilização.
O ME não anda distraído e reparou que pode começar as suas políticas repressivas pelos contratados que, são, neste momento, o elo mais fraco.
Nos últimos três anos saíram cerca de 15 000 professores dos quadros e só entraram cerca de 400, o que dá um rácio equivalente de 32 saídas e 1 entrada (PEC nº. 16?); isto significa que o Sistema irá continuar a utilizar a figura do contratado, como Força de Trabalho barata.
Um Professor Contratado não tem Carreira, enquanto não entrar para o Sistema de Quadro.
Por outro lado, os Contratados também têm sido desconsiderados pelos Professores de Carreira e viu-se isso durante a contestação da ADD.
A revolta contra o processo da ADD, por parte dos professores do quadro, baseou-se na ilegitimidade e no caos que provocaria nas escolas; mas a aplicação da ADD aos contratados já era legítima e aconselhável.
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