Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

quarta-feira, março 31, 2010

Hospital da Universidade de Coimbra em Risco de entrar em Quarentena - 3

Serviço Nacional de Saúde ou Sociedade Nacional Seguros
Desde que alguns dos doentes acamados que tiveram alta antecipada, tiveram de ser socorridos em outros sistemas de saúde ou recorrer a tratamento médico ambulatório, por apresentarem um quadro clínico bastante grave, nomeadamente pelo facto do respectivo estado de saúde apresentar sinais evidentes de múltiplas infecções contraídas durante o respectivo internamento.
Aos primeiros sinais, antes da greve do pessoal de enfermagem, como diarreias e febres altas, os médicos responsáveis (fizeram como Pilatos...) decidiram que era altura dos doentes saírem, sob a ameaça de apanharem doença infecciosa, quando os mesmos já as tinham.
Nos documentos da alta hospitalar nada constava sobre essa sintomatologia, apenas de que os acamados já estavam aptos para se restabelecerem nas suas residências.
Alguns outros tentaram regressar, mas a respectiva admissão foi diplomaticamente recusada, sob a argumentação de havia falta de enfermeiros para assegurarem um mínimo de condições de internamento de qualidade.
Agora, os culpados, já não estavam nos virús e nas bactérias, mas na greve dos enfermeiros.
De qualquer forma, os ambientes, dentro dos HUC continuam tensos, na medida em que existe uma informação assimétrica de forma a criar medos...

Na Corte do Marquês Malainho - 3

Desde o dia 20 de Março que decorrem os campeonatos mundiais de Desporto Escolar em Andebol, na cidade do Bairro da Aldeia dos Macacos e arredores, no Burkina-Faso da Europa e esta empresa foi contactada para fornecer os meios de transporte adequado às deslocações das diversas equipas.
Malainho & C.ª responderam com o argumento de que havia total falta de meios, quando os havia e seria uma forma de abater os deficits de gestão.
As empresas privadas agradeceram a benesse.
Os ditos Meios parece que só são utilizados para cerimónias patrióticas ou para promoções publicitárias ou Turísticas ou para ajudar o SCB, para se irem enferrujando com exposição às intempéries.
O camarada Pinto de Sousa, plagiando o Braguês, sabe que o Estado tem nas suas fileiras, milhares de juristas, mas prefere contratar serviços de pareceres jurídicos a grandes sociedades de advogados e que por simples acaso, viram alguns dos seus filhos dilectos saírem para o Governo que tem desgovernado.

terça-feira, março 30, 2010

Hospital da Universidade de Coimbra em Risco de entrar em Quarentena - 2

Hoje, no intervalo dos dois turnos das visitas, cenas lamentáveis de desespero, entre visitantes que se sentiram discriminados na permissão de acesso aos respectivos familiares e sempre por culpa da  existência eventual de um surto epidémico descontrolado e desconhecido (muito suspeito...), no hall de acesso a Cirúrgia III e a Pneumologia.

O Diário do Povo...

http://opiniao.mai-gov.info/
Este Blog que pretendia ser, um veículo das verdades oficiais e do pensamento doutrinal mais ortodoxo do Governo de Pinto de Sousa. dirigido quiçá por um herdeiro de António Ferro, finou-se na ordem dos fanicos dos fundilhos neurais fundidos.
Apesar de não defender o contraditório, não teve vocabulário suficiente para acompanhar estes conturbados novos tempos da informação.
Paz à sua alma.
Esperemos pela ressureição e reencarnação animista...

segunda-feira, março 29, 2010

Hospital da Universidade de Coimbra em Risco de entrar em Quarentena - 1

A propagação de uma infecção de origem desconhecida e descontrolada está a obrigar à produção de Altas Médicas prematuras de doentes internados, mesmo em situações graves.
Será a streptococcus pneumoniae, a staphylococcus aureus, a legionella ou a hemophilus influenzae?
Os médicos apenas referem à existência de um surto epidémico, sintomas de pneumonia, altamente contagioso, principalmente para pessoas idosas.
Por coincidência hoje iniciou-se um legítimo processo de luta/greve da classe dos enfermeiros.

Na Corte do Marquês Malainho - 2

Os TUB, empresa privada de capital municipal, no Burkina-Faso da Europa, apesar de apresentar sucessivos deficits de gestão corrente (falência técnica), nunca deixou de premiar os trabalhadores mais produtivos, não os motoristas que fazem serviços extras sem remuneração suplementar, como aceitam mudar de percursos/carreiras ou o gozo de folgas, nem os fiscais, mas os directores de serviço, mangas de alparca, que para além de terem a função de supervisão, se dedicam no aprofundar do respectivo conhecimento, estilo novas oprtunidades, como ler os periódicos, principalmente desportivos e resolução de enigmas, como as palavras cruzadas.

domingo, março 28, 2010

Sócrates e Passos Coelho em União de Facto...

Em alguns dos municípios, como Braga (parabéns Mesquita Machado e Ricardo Rio), Coimbra, Faro, Loulé, Portimão e Silves (entre outros), o Centrão prepara-se para criar três novos impostos de forma a evitar um acréscimo nos impostos já existentes (quem disse que os portugueses vão pagar mais de impostos); ou seja, como os portugueses não querem poupar, as Câmaras Municipais geridas pelo PS ou pelo PSD, mas sempre com a concordância do resto do Centrão, vão obrigar os munícipes a dar valor ao respectivo estilo de vida:
1 - Um Imposto que irá incidir sobre as economias de aglomeração resultantes da existência de urbanizações.
2 - Um Imposto sobre a existência de lougradouros que servem os condónimos e consoante estão ou não virados para a via pública.
3 - Um Imposto pela existência de passeios rebaixados de acesso das viaturas às residências.
Quem disse que o populismo do PS era diferente do populismo do PSD?

sábado, março 27, 2010

RTP Pública e Privada

RTP/RDP, tal como muitos outros serviços (não foi com ingenuidade e inocência que foi criada a Parque-Escolar; Estradas de Portugal; APL e APM) irá sofrer o mesmo processo de contrato de parcerias público-privado que tem estado a ser implementado na rede Hospitalar e que em última análise pretende acabar com os sistemas públicos (SNS e Serviço Público de Radiodifusão)  e prolongar com formas dilatórias de natureza  contabilística, reduzir o deficit público perante a União Europeia, embora a despesa real tenha se traduza num  aumento exponencial.
Mas, quem tiver que pagar a factura que feche a luz...

Dia Nacional dos Dadores de Sangue

A Gestão das parcerias Público-Privada das Instituições Hospitalares está a tentar que aos Dadores de Sangue sejam retirados determinados direitos de reconhecimento social (antigamente, muitas unidades hospitalares, para cativarem mais dadores concediam determinadas facilidades, nomeadamente, em termos de acesso a cuidados básicos de saúde, visita a familiares fora das contingentações regulamentares, rastreio a doenças, etc.), para além do facto de terem isenção das taxas moderadoras, por via de diploma normativo.
Agora, nicles...
Algumas destas unidades de saúde estão a expulsar, das respectivas instalações, centros de recolha de sangue geridos pelo Instituto Português de Sangue; depois, andam aflitos da silva à procura de disponibilidades.

sexta-feira, março 26, 2010

Na Corte do Marquês Malainho - 1

Nos dias 22 e 23 de Março, os motoristas dos Transportes Urbanos de Braga, no Burkina-Faso da Europa, entraram em processo de greve total (até aos serviços mínimos), por três dias. Mas como os efeitos da adesão foram devastadores, a Administração do Malainho resolveu meter travões às quatro rodas e reconhecer a legitimidade dos trabalhadores e a Greve foi desconvocada no final do 2º dia.
Em meados da década de noventa, o Conselho de Administração dos TUB, na ânsia de poupar uns cobres (cerca de 4,6 milhões de euros/ano) decidiu extinguir a figura do cobrador e passar essa função para os motoristas em regime de acumulação, mas com a condição destes serem recompensados por um acréscimo de 25% nas respectivas remunerações durante os 365 dias do ano, incluindo folgas e férias.
Ora, era sobre estes dois últimos aspectos que a actual administração, talvez querendo copiar o führer do Cont'nente, queria retirar direitos negociados anteriormente (Malainho penoseiro perspicaz, quiçá já teria, desta forma, fundo de maneio para aumentar os prémios de produtividade da sua Administração - cerca de 480 mil €).
Em vez da greve com paralisação da frota, os Motoristas deviam fazer uma Greve de Zelo, em termos de assumirem apenas a função base para as quais foram contratados e os chefes do TUB, para variar, irem trabalhar como cobradores de bilhetes de transportes.

Leiria: Amigos do Nariz


Tendo sido tornada pública a situação relativamente ao Nariz - Teatro de Grupo e às instalações em que desenvolve o seu trabalho, foi lançada segunda-feira, dia 01 de Março, uma petição, já subscrita por um conjunto de personalidades provenientes de diversas áreas, no sentido de “encontrar uma solução que garanta um espaço digno onde O Nariz - Teatro de Grupo continue a desenvolver este trabalho, na cidade de Leiria”.


No texto, dirigido a diversas entidades, entre as quais a Câmara Municipal de Leiria e o Ministério da Cultura, sublinha-se: esta “associação cultural que se dedica, há 15 anos, à produção profissional de espectáculos de teatro... promove e assegura, há 15 anos, a realização do ACASO – Festival de Teatro, único festival de teatro profissional do Distrito de Leiria e um dos mais importantes da Região Centro. A formação e o apoio a grupos de teatro de amadores dos concelhos da Região, tem sido um investimento central do seu trabalho”.

Como é sabido, o Nariz – Teatro de Grupo tem Casa, desde 1994 no coração do Centro Histórico de Leiria, num espaço conhecido por “Orfeão Velho”, cedido pelo Orfeão de Leiria/CA onde, desde sempre, o Grupo preparou, ensaiou e apresentou as suas produções teatrais.


A decisão unilateral do Orfeão de Leiria/CA, recentemente conhecida, põe em causa o plano de actividades da Associação, os espectáculos em carteira, as novas produções, assim como o Recreio dos Artistas - programação cultural que aí acolhe (desde 2007) projectos das várias expressões artísticas, amadoras ou profissionais, emergentes ou reconhecidas.
“Por tudo isto, pelo respeito pelo teatro e pelo seu público, pelo direito à produção e fruição culturais”, apelam os subscritores desta petição - disponível em http://www.peticao.com.pt/o-nariz - entre os quais Andrzej Kowalski – encenador e professor do Ensino Superior (Leiria), Carlos Matos – produtor cultural (Leiria), David Fonseca – músico (Leiria), Fábio Timor – actor, encenador e director do URZE Teatro (Vila Real), Filipe Crawford – actor, encenador e director da Casa da Comédia (Lisboa), Helder Costa – dramaturgo, encenador e director da Barraca (Lisboa), Henrique Cabrita Franco – ex-autarca (Leiria), João Maria André - Professor da Universidade de Coimbra, encenador e director da Cooperativa Bonifrates (Coimbra), Joaquim Paulo Nogueira – dramaturgo (Lisboa), Jorge Serafim – contador de histórias e humorista (Beja), José Boavida – encenador (Lisboa), Luís Varela – encenador (Évora), Manuel João Vieira – músico – ENA PÁ 2000 (Lisboa) e Pompeu José – actor, encenador e director da ACERT (Tondela) apelam, também “entretanto, à entidade competente, que faculte a permanência do Nariz, no espaço actual, até a solução definitiva se concretizar”.


Junte-se ao movimento


COM “O NARIZ”, PELO TEATRO EM LEIRIA!



quinta-feira, março 25, 2010

A Lei a Oeste do PEC

O Plano de Estabilidade e Crescimento apresentado hoje na Assembleia da República é uma autêntica fraude, na medida em que, a estabilidade passa apenas por congelar rendimentos e aumentar impostos, para que o deficit público possa aparentemente baixar.
Ora, este conjunto de medidas, de contenção só pelo lado da Despesa, tende a penalizar os consumos privados e os consumos públicos e mesmo a rúbrica do Investimento Público em Aeroporto e TGV (apenas beneficia instituições financeiras lusas e pouco valor acrescentado português irão criar) é duvidoso, em termos de dinamização da economia, visto que os juros e os reembolsos dos empréstimos externos irão agravar o nosso endividamento perante o exterior.
Aeroporto (crise dos combustíveis tende a provocar uma diminuição no movimento aéreo) e TGV, da forma como estão a ser encarados pelo Governo tendem a transformarem-se em elefantes brancos equivalentes aos investimentos públicos em Sines e que iriam dinamizar a economia do Alentejo (???).
Crescimento, mas pouco...
O problema da economia exige que se façam diversos PECs para atacar os problemas estruturais que afectam esta economia Vão de Escada (Ferreira Dias em Linha de Rumo):
1 - PEC para corrigir o deficit público
2 - PEC para alterar o deficit estrutural da Balança Comercial
3 - PEC para provocar alteração de valore sociais e culturais
4 - PEC para promover uma auto-dinamização e inovadoras no tecido empresarial, eliminando as empresas dependentes de subsídios do Estado.
5 - PEC para eliminar a economia paralela (que constitui/contribuição cerca de 42% do PIBcf.
6 - PEC com um cariz de implementar políticas coerentes na área da Educação, da Saúde e da Justiça.
7 - PEC para minimizar despesas sombra (venda de créditos ao citi-group; indemnizações e respectivos juros resultantes de sentenças judiciais, decorrentes de erros médicos e que os Hospitais querem chutar os respectivos pagamentos, para as calendas gregas de forma a não prejudicar o êxito dos objectivos; Prejuízos resultantes dos Programas/Parcerias Público/Privado estabelecidos nos Hospitais) que os sucessivos governos tendem a esconder e que se não forem controladas antecipadamente, poderemo-nos ter um encontro de terceiro grau com a realidade grega.
8 - Muitos outros PECs seriam necessários implementar.
Mas a realidade irá demostrar que as nossas dificuldades ir-se-ão agravar ao longo dos próximos anos e nos anos trinta ainda estaremos (sempre os mesmos do costume) a pagar as facturas de más governações dos últimos vinte anos e das ajudas prestadas aos pobres dos menos necessitados..

quarta-feira, março 24, 2010

Estatuto do Aluno ou Estatutos do Aluno?

Muito se discutido sobre o carácter sancionatório na defesa da Pessoa Humana do Professor, porque até agora o aluno estaria sempre protegido.
O actual modelo já prevê medidas disciplinares a alunos quando existe a tentativa ou a consumação de agressão ao docente.
 Na realidade, as Direcções das Escolas, para terem a simpatia dos representantes dos encarregados de educação nos Conselhos Gerais, raramente fazem uso dessa ferramenta.
Mesmo as entidades judiciais desvalorizam eventuais agressões a outras autoridades (porque o professor, pela sua acção já é institucionalizado enquanto Ser com Autoridade, dentro e fora dos espaços escolares), desde que não sejam elas próprias.
Ora, estas conflitualidades, entre o ser e o parecer que diversos quadrantes da sociedade tentam trazer para a praça pública, apenas pretendem lançar mais achas políticas para a ribalta e não o propósito de resolver os reais problemas.
A Escola Oficial/Pública de hoje congrega diversos tipos alunos que frequentam diversos níveis de ensino e diferentes cursos.
Por isso, seria de bom-tom que o Estatuto do Aluno ficasse dividido em pelo menos quatro ramificações:
1 - Estatuto do Aluno que frequenta a Escolaridade Obrigatória.
2 - Estatuto do Aluno que frequenta a Escolaridade Obrigatória num curso CEF ou EFA.
3 - Estatuto do Aluno que frequenta o ensino Secundário de Prosseguimento de Estudos
4 - Estatuto do Aluno que frequenta o ensino Secundário em Cursos Profissionais.
5 - ........................................................................................................
Não é aceitável responsabilizar por igual, mas apenas pelo princípio da equidade, alunos (e respectivos encarregados de educação), com objectivos de percurso escolar diferente.
Por outro lado, a responsabilização do aluno passa igualmente por tornar mais claro o Direito Civil de Emancipação por maioridade, quando ainda se encontra sob a Tutela de um Tutor (Pais, Encarregados de Educação, etc.).

terça-feira, março 23, 2010

Professores & professores

Um dos aspectos mais descurados pelos professores, sindicatos e outros movimentos sociais educacionais refere-se ao facto de haver diferenciação entre professores que têm aulas em cursos de prosseguimento de estudos e professores que leccionam cursos profissionais, CEFs ou EFAs.
Na verdade, os Primeiros podem faltar, por quantos dias desejarem por qualquer motivo (justificação legal) e terminarão oficialmente as respectivas obrigações lectivas, nas datas previstas pela Tutela.
Os Outros, mesmo que faltem apenas cinco ou vinte dias, terão de as justificar legalmente, com as devidas penalizações (tal como os Primeiros) e mesmo assim terão de repor essas aulas de ausência, mesmo que com prejuízo do próprio.
Mas, a discriminação ainda é maior, no que concerne ao facto de que se um determinado aluno faltar a um certo número de aulas, ser obrigação do professor leccionar essas aulas suplementares, para que o aluno possa ter direito a frequência de estágio e aprovação final.
As pessoas interiorizaram este comodismo de submissão que raramente reparam em determinadas situações de injustiça e o ME, via POPH e outros organismos complementares, determinam a assimetria de Direitos e Deveres entre Docentes, sabendo de antemão que eles não reagirão.
Tem de haver um equilíbrio entre interesses dos professores e dos alunos para evitar que apareçam situações desequilibradoras dos ambientes escolares.
É verdade que as actuais direcções já podem proceder à imediata substituição de professores ausentes ao fim de cinco dias, mas não o fazem, porque a Tutela desaconselha tais procedimentos (invocando uma aparente norma que estabelece um período de 30 dias para se proceder à tal substituição), em nome das restrições da despesa primária.

segunda-feira, março 22, 2010

Vitamin Pink...

Esta aparente corrida desenfreada às reformas antecipadas, por via de uma quebra unilateral nos acordos celebrados anteriormente entre Sindicatos e Governo, apenas vai de encontro aos desejos do Governo:
1 - Diminuição imediata da despesa corrente primária, com sanções pecuniárias sobre os ordenados base (Indíce de referência 100, referente ao ano 2005)
2 - Redução do número de efectivos bem remunerados por troca de contratos precários que executam iguais tarefas e com custos bastante inferiores.
Estes Reformados por antecipação também irão, mais tarde, sofrer penalizações, em termos de perda sucessiva de rendimentos reais, até igualarem os montantes de futuros reformados.
3 - Por outro lado, a escandaleira de receio que o SNS entre em falência técnica, por via de reformas antecipadas do corpo clínico, só assusta quem aterrar, pela primeira vez, neste falso Estado, porque está mais do que visto que o Governo rejubila.
Por via de nova regulamentação, os médicos não saem do sistema mesmo que peçam oficialmente a reforma antecipada e desde que haja direito às respectivas penalizações, mas as carreiras médicas ficarão bloqueadas para sempre.
Greve de médicos? Estas medidas poupam ao erário público umas milecas/dia (para contratarem mais uns milhares de assessores) e em futuras campanhas eleitorais, o PS mostrará que a falta de médicos de família, não é culpa dele, mas dos próprios médicos e da respectiva Ordem que, sempre se opôs à entrada de maior quantidade de alunos, nos cursos de medicina.

domingo, março 21, 2010

Dia Internacional da Árvore/Floresta e da Poesia e...

O Simbolismo continua a dominar esta sociedade portuguesa insensível aos problemas que urge concretizar.
Portugal é um país, desde que o D. Afonso bateu na mumy, mais de tentar sarar as feridas, de lamentações e de peregrinações do que de prevenção.
O caso da Madeira é paradigmático, o que foi mal feito foi ignorado e a reconstrução copia os erros do passado.
No Continente também nunca existiu uma Política da Água, da Floresta ou da preservação dos Recursos Naturais.
Parece que as glórias do presente assentam no nada fazer, no futebol e no amealhar de dinheiro de origem duvidosa.

sábado, março 20, 2010

Braga: A Solução Final (?)

Desde o início do mês de Setembro, em muitos locais de trabalho, principalmente estabelecimentos de ensino, as pessoas foram convidadas a recolherem tampas para permitir a compra de duas cadeiras de rodas, com determinadas características adaptadas às necessidades existentes, para dois alunos de uma EB2/3, provenientes de famílias carenciadas e sem recursos próprios para a respectiva aquisição.
Depois de ser contemplado um desses alunos, verificou-se que a quantidade armazenada não permitiria, em curto espaço de tempo, proporcionar ao outro jovem a tão desejada qualidade de vida que todos desejamos, para todos, principalmente para os jovens.
Os promotores da iniciativa, tiveram a ousadia, dentro dos princípios da boa-fé, de dirigirem um apelo aos Serviços da Segurança Social da cidade de Braga, para comparticipar.
A resposta, bastante esclarecedora de um qualquer espirito mais próximo do nazismo do que de uma sociedade solidária, foi lapidar e histórica:
Ser um desperdício de dinheiro para aquisição de tal material, visto que o prazo de vida do jovem seria curto.
Quem dirige os destinos deste organismo é porque tem a confiança política e sabe interpretar os mais altos desígnios de solidariedade social deste Governo PS.
Que interessa que viva mais um ou dois ou três anos.
Será que a qualidade de vida se mede pela esperança provável de vida dos cidadãos?
Será que Sócrates e Hitler partilham a mesma cartilha de vida?
A este tipo de pensamentos também estão inerentes as filosofias doutrinárias dos Governos desde a década 90 e principalmente desde que José Socrates assumiu o Poder (por óbvias razões de doutrina ideológica e social do PS), mais os seus PECs: os remediados que paguem as crises.
Perante esta insólita resposta e para colmatar as insuficiências monetárias, está a circular, por toda a cidade de Braga, uma recolha de donativos em dinheiro.
Um Estado Falido, excepto para ajudar os que não precisam...
Uma Vergonha nacional

O Violador de S. Bento

Depois dos violadores de Telheiras e de Benfica terem sido notícia nos últimos tempos, ficámos a saber da existência de um acaçapado que acachado, estilo à cagadinha, pretendia acavamear um abogão, violando algo privado, quiçá de partes mais privadas, como o seu público querido computador.

Que imagens ínvias o açogado presenceava, para que ficasse tão melindrado do achapim que pretensamente exercia uma honesta actividade, talvez acrochado de paparazzi.

Ora o Zé demonstrou estar todo açodado em obter do Presidente permissão para invocar a rolha PSD.

O stress político é tão relaxante que qualquer adruvio tentará chamar as devidas advidas.

O afergulhado parecia estar afilado no descaracterizado engomadinho.

Lelo parecia um personagem típico de um qualquer romance de James Ellroy

Se pudesse tinha-o, ali mesmo, ousado agazular o agraz do fotógrafo.

O dito alambre, algo alcaide, que tem queda para puxar da alanzoeirada de uma forma albarda relativamente aos não costumam frequentar os Passos Perdidos, sempre fingindo um esforço de aldonçado, parece ter-se sentido alfelete.



sexta-feira, março 19, 2010

Recordações do Banco dos Mortos

Oliveira e Costa foi pronunciado para ir a julgamento e depois, possivelmente (manter e respeitar a tradição) condenado a pena suspensa, quiçá por ser mais um aposentado xéxé.
Os restantes arguidos servem apenas para compor o ramalhete.
Dias Loureiro, em profunda meditação no jacuzzi portátil pessoal do escano, percorreu turisticamente a via do calvário, pelos desertos da saloice do sifão e com a ajuda do conterrâneo Jorge Cólicas e a benção do D. Sebastião do Garb, apesar das inúmeras mentiras desenhadas perante a A.R., parece já ter sido absolvido.
O crime sempre compensa...
Aguiar da Beira está em festa, o novo Modelo de Homem chegou às respectivas berças.

A Rolha na Incubadora?

quinta-feira, março 18, 2010

POC ou SNC no ECD? - 1

Um acordo assinado entre ME e a maioria dos Sindicatos, sobre o novo ECD depois do acto eleitoral desastroso deu a entender que o PS/Governo iria saber honrar compromissos, já que o Governo e MLR sempre se arrogaram do direito de defensores da ética e da moral públicas perante uns professores que eram egoístas, incompetentes, preguiçosos e parasitas da sociedade.
Agora, o Governo precisava de fazer um acordo para se credibilizar perante a opinião pública e ganhar tempo, relativamente a uma turbulenta classe profissional que terá sido responsável pela perda da maioria absoluta do PS no Parlamento.
Perante um cenário macroeconómico bastante complexo em 2010, o Governo sabe que talvez se tenha precipitado e também sabe que hoje já tem todas as condições para não assinar tal acordo, visto que, perante a inevitibilidade/necessidade de aplicação de um duvidoso PEC à medida da União Europeia, o resto da população revoltar-se-ia contra os docentes e o PSD, pretenso defensor dos oprimidos, já mudou de lado da barricada, não se opondo ao Governo.
A saída de sucessivas versões do ECD contrárias ao espirito e à letra do acordo, apenas tem como objectivo fazer com que os Sindicatos signatários se deixem levar na cantiga dos outros sindicatos e dos movimentos sociais de professores e rasguem o acordo unilateralmente.
A nunca publicação do acordo de ECD em Diário da República apenas pretendia corrigir um pretenso erro do passado recente que lhe poderá acarretar um aparente acréscimo da despesa corrente/primária e quiçá sabotar a redução do deficit da despesas pública.
O Governo também sabe que a adesão dos professores à última greve dos Funcionários do Estado foi baixa (comodismo) e por isso não espera que se venham a registar grandes manifestações, como no passado.

quarta-feira, março 17, 2010

Páscoa: paragens lectivas (?)

Até agora, o pré-escolar era claramente desfavorecido relativamente aos professores dos outros graus de ensino.
Será que a reposição da justiça (!!!) irá a despacho/publicação em DR, antes do período da Páscoa de 2010?

A Barbie e o Calimero

O ME parece querer manter a estrutura, mas vai alterando, ponto por ponto, como quem não quer alterar a substância, do acordo negociado, segundo a nova versão do ECD dado a conhecer às organizações sindicais, no final do dia 15 de Março.
Mobilidade interna/externa substitui o conceito de Concurso e Mapas o de Lugares de Quadro  - A Ministra e o Governo reafirmam que foi apenas uma alteração de palavras, porque na essência tudo se mantém inalterado.
Ora, este Governo, já nos habituou na truncagem manipulativa das intenções e se foi apenas uma alteração simpática nos termos, quiçá por via do novo acordo ortográfico, porque as fez?
 A Nova Semântica do ECD promete reactivar as manifestações, agora reforçadas com as alterações/rupturas unilaterais dos processos de aposentação e do pagar mais impostos sem que haja aumento nas taxas de tributação (Paradoxo dos Gambozinos).

terça-feira, março 16, 2010

O Audi do Enxovalho segundo Frei Pinto Sousa

Francisco Assis do alto do púlpito da sua austera palavra de pureza sublimar, vem clamar inocência por um tal Sócrates, ao considerar um insulto, um enxovalho a abertura de um inquérito a eventuais práticas sobre o controlo ou descontrolo de certa imprensa.

A Ministra da Educação e o DREL, na mesma onda, antes da abertura de qualquer inquérito de averiguações sobre comportamentos incorrectos, em algumas escolas, decidiram já condicionar/viciar resultados finais (antecipando decisões finais que só serão conhecidas no futuro), ao declararem santa inocência aos alunos agressores.

Sobre as vítimas, se forem alunos, afirmam que não se podem pronunciar, por uma questão de ética, antes de saberem as conclusões dos inquéritos, mas se forem professores, para quê inquéritos se à partida dizem que são culpados ou já nasceram culpados.

Veja-se o caso relatado no Expresso sobre um Professor que terá pedido autorização, aos respectivos encarregados de educação, para dar uns tabefes aos seus educandos: Processo Disciplinar (Sumário?) sem direito a inquérito de averiguações aplicado pelo Ministério.

Mas parece que as bruxarias e maus-olhados do enxovalho têm traumatizado os dirigentes partidários e o PSD é o último a aderir ao figurino da crítica.

No Blog dos Professores Lusos, o seu autor desabafou (sentimento generalizado a muitos outros professores) sobre o seu possível comportamento em actos desafiadores por parte de alunos e, nesta onda de inquisição política não nos admirará que o Governo promova procedimentos disciplinares a professores que escrevam em Blogs críticos.
Quem será a primeira vítima?

Os Enxovalhados: Sócrates e os Alunos Agressores

Os Enxovalhadores Criminosos: Oposição Política e os Professores e Alunos vítimas.

segunda-feira, março 15, 2010

E = mc2 das Rolhas

Inovação na indústria corticeira, Aleluia Amorim, que as laranjas estão contigo:
Mudar só por mudar, não;
Ruptura pode conduzir a defeitos de fabrico e só se deve aplicar em Start-Ups;
Unir os buraços com os núcleos, parece que a engenharia de polímeros anda desfocada.
Em dois dias de acaloradas e quiçá profícuas conversas de esquina em Mafra ficaram reduzidas à temática da Rolha Rômbica que todos aprovaram, mas que todos, parece que discordam.
Aqui está o verdadeiro princípio da Boa Liderança que chuta fora a Má Liderança.
Afinal de contas a dita proposta apenas foi votada a aprovada pelos residentes de Aqvarivum, de Babácomrvum, de Pactotvm e de Laudonvum.
Será que apenas o Decanonix botou discurso de Gato Pingado?




domingo, março 14, 2010

Os Apóstolos do PEC

Princípios dos anos vinte do século XX, Portugal encontrava-se em crise financeira e económica profunda (desemprego crescente), com dívida externa bastante gravosa e uma dívida pública superior às disponibilidades da receita arrecadada.
Em dois anos abriram e fecharam 44 Instituições Financeiras e o Banco de Aveiro bateu todos os recordes, em termos de volume de depósitos, tempo de duração (3 meses) e o propósito de sacar dinheiro.
Perante cenários desta natureza o Estado, através de um PEC patriótico, decidiu equilibrar as contas públicas e relançar o desenvolvimento económico, através da venda (ao desbarato: pechincha devido à crise) de Empresas Públicas e elaborar uma adequada Pauta Aduaneira.
Coincidência das coincidências, quer a alienação das empresas por hasta pública quer construção da nova Pauta serviram os interesses económicos de Alfredo da Silva, na sua acção de consolidação do grupo CUF.
Na altura, os ministérios da Fazenda (Finanças) e do Fomento (Economia) estavam na mão de um célebre político da 1ª República, antigo e futuro funcionário de Alfredo da Silva.
Noventa anos depois, Portugal encontra-se em crise, com desemprego crescente e dívida externa e dívida pública muito acima das respectivas potencialidades económicas, ou seja, está a a Poupança externa a suportar/subsidiar o nosso aparente desenvolvimento económico.
Tal como na altura, o novo PEC advoga idênticas medidas, como a privatização (venda ao desbarato) de participações do estado no mundo empresarial.
Resta saber quem vai beneficiar com estas decisões...
Portugal e os Portugueses irão perder, na medida em que as magras receitas assim obtidas não poderão ser abatidas à dívida pública, mas apenas o montante dos respectivos Juros.
A crise é apenas um motivo justificativo para a alienação de determinados bens a favor de determinados interesses.
Portugal continua a ser um País Adiado...

sexta-feira, março 12, 2010

As Debilidades Mentais

Todos os professores que morrem são exclusivamente os únicos culpados:
Artur Silva de cancro porque se tivesses espirito patriótico tinha emigrado antes
Luís... por suicídio resolveu o seu problema com o insulto da Ministra: já era um caso antigo de debilidade psicológica.
Pode ser que alguém com trauma psicológico débil da Guerra Colonial ou algum aluno resolvam experimentar as armas de um qualquer avô sobre o Primeiro, limpar o sebo a determinados políticos e seus familiares ou a alunos e respectivos familiares.
O que é que o Governo alegaria?
Agora, Quer a DREN quer a DREL quer a Ministra batem dodos na mesma tecla: a vida das crianças deve estar acima de conversas, bullyings e doenças incapacitantes são fenómenos corriqueiros.

Genética Pinto de Sousa?

Peões ainda que menores continuam a ter a boa estrela de S. Bentinho a proteger os inocentes.

quinta-feira, março 11, 2010

11 Marzo - Madrid

Para que a Terra Jamais Esqueça



Recordar para Sempre

quarta-feira, março 10, 2010

As estatísticas do bullying

Até meados da década 90, estas práticas eram não só consentidas, mas também incentivadas pelos respectivos encarregados de educação, como forma de desenvolvimento social (macho latino) e com a complacência da sociedade.
Mesmo hoje, as praxes académicas continuam a ser um reflexo dessa violência exacerbada, nomeadamente quando asociedade continua a desvalorizar a violência gratuita que passa nas estradas, nas TVs, nas famílias, etc.
Nos graus de ensino não superior, principalmente no período da megera MLR, a violência dos alunos sobre alunos e sobre professores só se tornou um problema quando, em Fafe, os ovos voadores erraram o alvo, em vez dos professores passaram para o ME.
Ora, a notícia sobre a violência entre alunos traz sempre efeitos negativos, quer para a escola, quer para as famílias, quer para o sucesso da política educativa em vigor.
As classificações à avaliação externa das escolas são normalmente enviesadas pelo número de ocorrências participadas à Escola Segura e pode conduzir ao estigma de ela ver diminuir o número de alunos em frequentá-la.
Em alguns dos concelhos com concorrência entre escolas públicas os Governos Civis fazem propaganda tendenciosa usando estatísticas confidenciais da Escola InSegura.
Outro problema que é desvalorizado (pelo ME, pelas Associações de Pais e pela Comunicação Social) reside no facto de situações idênticas, quiçá com maior gravidade (pedofília: Colégio de S. F..., no Distrito de Castelo Branco ou idas para o Hospital com sequelas irreversíveis: colégio D. H... no Distrito de Braga, etc.), se passarem em colégios privados financiados no todo ou em parte pelas respectivas Tutelas.
Existem inúmeros interesses para que este fenómeno continue a ser minimizado.
Por conseguinte, estatísticas são escondidas, principalmente, como disse a ministra Isabel Alçada, Bullying como crime é um disparate, tal como outros responsáveis governamentais, presentes e passados, disseram sobre o Mobbing, sobre o assédio sexual e mesmo na situação da Violência Doméstica, a norma prevê que o agressor possa continuar a coabitar junto da vítima. Esta é que tem de sair para um refúgio clandestino, como se estivesse em Prisão Preventiva.
Bullying, Mobbing e Violência Doméstica são apenas fait-divers sociais, levantados por pessoas maldosas, sem espirito patriótico e que apenas querem denegrir a imagem do Governo.
Estatisticamente os números são meramente valores especulativos, porque os verdadeiros e únicos culpados são sempre os mesmos, as ditas vítimas.

terça-feira, março 09, 2010

Todos os Dias são Dias...

Nesta Jota de Zarzuela (Dolores), estilo Aragonesa, está presente toda a alegria das vivências populares de Paz entre Homens e Mulheres Ibéricos.

domingo, março 07, 2010

Os Desastres Ambientais do Cont'nente - 2

Um dos fenómenos mais gravosos para a qualidade de vida das populações do continente consiste nas formas como os edís gerem a causa pública, escondendo da população previsíveis efeitos nefastos, por via do crescimento urbano.
Rui Rio presidente da CMP, na zona de Campanhã, construiu um talude de forma a adiar possíveis derrocadas derivadas da existência de lençóis freáticos que vão aumentando de volume (exercendo forças de alta pressão sobre alicerces de determinados empreendimentos.
Ora esses lagos subterrâneos são alimentos por alguns dos inúmerios rios que atravessam o sub-solo desta cidade.
Será que os portuenses conhecem o Rio da Vila? As suas origens perdem-se no tempo da história, porque o que se sabe é que nasce em terras da Maia, passando um ramal pela zona do Amial / Arca d'Água (?), desce até a Praça da República e desliza por debaixo da Avenida dos Aliados, enquanto um segundo ramal  passa pelo Marquês e desce até aos Aliados e um outro terceiro veio desemboca na R. Sá da Bandeira, todos se encontram até se perdere algures em S. Bento e quiçá no leito do rio Douro.
São três riachos que formam um rio ou três rios que foram baptizados com o mesmo nome...
O colapso dos diversos edifícios que ou ladeiam as margens ou que se situam em cima do leito é uma realidade que os autarcas deveriam prevenir as populações.
 Ele ocorrerá, amanhã ou mais tarde e apanhará muita gente desprevenida.
Será que os responsáveis políticos serão capazes de assumirem as respectivas responsabilidades?
Acontecerá como o Jardim que continua a afirmar a sua inocência, em termos de resposabilidade do ordenamento urbanístico e que considera como correctas todas as decisões tomadas.

sábado, março 06, 2010

O PEC dos Subsídios

Inúmeras são as especulações sobre o conteúdo do PEC que foi discutido hoje em CM.
A verdade das informações que são lançadas, por antecipação por parte de fontes do interior do Governo, para a praça pública dependerá dos impactes sociais que poderão gerar e este Governo já por diversas vezes tem afirmado hoje verdades que tenderão a serem deturpadas amanhã, pelo próprio.
Um dos aspectos mais polémicos reside no facto de que serão os Funcionários Públicos, uma outra vez, a pagarem a redução do defície das contas públicas (má gestão com consumos públicos de afectação a interesses pessoais ou institucionais inerentes às clientelas partidárias da área do PS, como injectar a fundo perdido milhares de milhões de euros no sistema bancário), como o facto de parte  dos subsídios de Natal e das Férias (cerca de 30%) poder ficar retido, à taxa euribor, até 2014 ou a idade de reforma, a partir de 2011 subir para os 67 anos, ou aumentarem os descontos para a ADSE e Montepio, etc., etc.
Na realidade, as medidas inscritas no PEC tendem a agravar as condições de vida de alguns dos portugueses, deixando de fora os eternos beneficiados pelos sucessivos governos.

A Poda Grevista - 3

Os professores, na sua maioria sempre foram avessos a greves (pulgas de orelha que corroem os respectivos vencimentos) mas também são maliciosos (falta de ética) na adesão a greves como a de hoje (aqui no burgo, dois professores que não tinham actividades lectivas e não lectivas, meteram requerimento à direcção a solicitar a marcação de falta por greve).
Em algumas escolas (criticam os sindicatos por fazerem acordos e por aderirem a greves), os docentes, nas vésperas, tentam sondar os Auxiliares de Acção Educativa sobre a respectiva sensibilidade de adesão à greve.
Se a resposta é positiva e existem grandes probabilidades de a escola encerrar, então passam a mensagem aos alunos de que vão fazer greve (mesmo que no dia da greve lá estejam parasitariamente para assinarem os respectivos livros de ponto).
Se a resposta é negativa, argumentam que não querem ser os únicos a fazer greve...
Por isso, o encerramento de muitas das escolas deve-se mais por acção do pessoal não docente, do que por interesse de professores.
É evidente que os Professores, desde o fim da 1.ª República nunca tiveram uma consciência de classe profissional.
Quando as medidas draconianas impostas, sob a suposta pressão de Bruxelas, inúmeros professores indignados, quiçá na honra pessoal do respectivo mealheiro, tentarão fomentar acções de rua (instrumentalização partidária?).
Contudo, a nossa disposição para aderir a tais iniciativas, mesmo que incluam greves, será very light.
Salve-se quem puder...

sexta-feira, março 05, 2010

O Umbigo Grevista - 2

A fraca adesão à greve, por parte dos professores, ao contrário do que aconteceu num passado recente, apenas nos indica a indiferença  da classe docente perante o comodismo (Fim da Divisão de Carreira e alteração dos Processos de Avaliação enquanto duas das principais reivindicações) que sempre os caracterizou, em termos de aceitação passiva de orientações provenientes do Poder Político.
Neste momento, a maioria dos deputados apenas desejam que os professores se transformem em meras marionetes dos respectivos interesses partidários, porque a contestação a MLR serviu e de que maneira, para o PSD e PP retirarem a maioria absoluta ao PS.
Nesta altura do campeonato, os professores irão aceitar a imposição de medidas  (apesar de barafustarem e de incentivarem os sindicatos a iniciação a novas lutas, mas sem aderirem, porque já estão reféns das respectivas máquinas partidárias; e o Governo sabe disso) restritivas como as impostas aos gregos.
O pior até pode nem ser isso, mas o Poder Político fazer uma discriminação entre professores sindicalizados cujos sindicatos assinaram o acordo, professores sindicalizados cujos sindicatos não assinaram o acordo e professores não sindicalizados de forma a reduzirem a despesa primária (em alguns países da Europa Central é uma realidade), através do PEC isto é possível.

quinta-feira, março 04, 2010

As Greves - 1

Hoje os funcionários públicos fizeram geve. Mas, em relação aos professores, foram poucos os que aderiram; sentem-se desiludidos contra o acordo de princípios entre os maiores sindicatos e o ME, culpabilizando unicamente a pessoa de Mário Nogueira, mesmo que o sindicato onde estão filiados também o tenha assinado.
Esta fraca adesão apenas legitima o acordado entre as partes anteriormente, visto que, se as conversações do dito ajuste se têm prolongado no tempo até 2010 (data de assinatura), nunca se efectuaria, porque facilmente o Governo perceberia que havia uma desmobilização generalizada e o PSD (Em Busca do Tempo - da Identidade - Perdido) e o PP (O Embusteiro) também tomariam outra posição, tendo em conta a actual situação económica.
Antes, a quente, como resultado das eleições legislativas, todos queriam mostrar serviço e encostaram um PS fragilizado às cordas.
Agora, sabem que depois deste OGE light, o Governo irá apresentar um outro mais gravoso, sob a batuta da U.E. (estilo FMI ou Grécia) e tendo em vista a possibilidade de dentro de 200 dias se realizarem novas eleições; PSD e PP contam as espingardas de assalto ao poder, mas não já não querem o onús de compromissos que limitem o controlo da despesa primária.
Agora, mesmo que venham a ser implementadas medidas mais gravosas, jamais os direitos adquiridos, em termos de índices, de não divisão da carreira e forma de avaliação e progressão da carreira poderão ser postos em causa, porque já foi assinado um acordo.
O rasgar desse documento, por parte do Governo poder-se-ia revelar num desastre eleitoral futuro por quebra de compromissos e poderia ser objecto de recurso judicial.

terça-feira, março 02, 2010

Desporto Escolar Patriótico

O Mundial de Andebol Escolar que decorrerá de 19 a 27 Março de 2010, em Portugal já está a mexer, principalmente no interromper de todas as actividades lectivas dos concelhos de Braga, Guimarães e Fafe.
Nessa semana peregrina, alguns dos alunos já estão sendo reciclados, recebendo reforço de conteúdos de beija-mão e respectivos salamaleques, enquanto guias de orientação, para todo o serviço de cada uma das selecções, por sua vez que restantes (mais respectivos professores) ficarão para encher pneus, ou seja, evitar que os jogos decorram às moscas.
Cada escola irá vestir fardamentos/bandeirinhas e outras indumentárias folclóricas de apoio a determinadas equipas e gratuitamente...
Claro que, neste burgo, nos enquadramos como pertencendo aos velhos do restelo, porque ainda não compreendemos o alcance de tais medidas para o enriquecimento do conhecimento educativo.
Parece-nos que é uma forma airosa de recrutamento de Força-de-Trabalho sem haver aumento da despesa primária.

segunda-feira, março 01, 2010

Leiria: Sol na Eira…?

Praticamente, durante cerca de 34 anos, esta urbe do Liz e do Lena passou por um longo marasmo cultural, apenas interrompido esporadicamente com actividades de índole mais de tendência político-partidária e menos de natureza puramente lúdica.

Desde que a Câmara mudou de cor partidária, tem-se vindo a assistir a um grande desenrolar de actividades no Teatro-cine.

Será que os residentes estarão preparados (por 85 anos de obscurantismo/censura cultural) para aderir a este fenómeno de mudança, por parte da nova vereação?

Helga (filme documental sobre todo o processo de criação, desde a fecundação até ao nascimento), nos idos da década de 60 superou todas as expectativas, de tal forma que o regime mandou todas as polícias para a rua, apesar de haver restrições legais de folklore anedótico lusitano (maiores de 25 anos ou casados com mais de 21 anos).

Depois do 25 de Abril de 1974, filmes de natureza mais erótica transformaram-se numa cultura de massas de zonas limítrofes, aos fins-de-semana.

Posteriormente a 1978, a cultura leiriense fechou-se à moda de um feudalismo populismo partidário.

No princípio, pode ser que estas iniciativas ainda sejam encaradas com algum cepticismo, esperando que a Câmara também não promova uma oferta em excesso que leve a uma saturação dos respectivos públicos.

Mas será que é para continuar ou apenas uma forma de o PS reforçar a votação eleitoral, para depois voltarmos novamente ao vazio?