Nos dias 22 e 23 de Março, os motoristas dos Transportes Urbanos de Braga, no Burkina-Faso da Europa, entraram em processo de greve total (até aos serviços mínimos), por três dias. Mas como os efeitos da adesão foram devastadores, a Administração do Malainho resolveu meter travões às quatro rodas e reconhecer a legitimidade dos trabalhadores e a Greve foi desconvocada no final do 2º dia.
Em meados da década de noventa, o Conselho de Administração dos TUB, na ânsia de poupar uns cobres (cerca de 4,6 milhões de euros/ano) decidiu extinguir a figura do cobrador e passar essa função para os motoristas em regime de acumulação, mas com a condição destes serem recompensados por um acréscimo de 25% nas respectivas remunerações durante os 365 dias do ano, incluindo folgas e férias.
Ora, era sobre estes dois últimos aspectos que a actual administração, talvez querendo copiar o führer do Cont'nente, queria retirar direitos negociados anteriormente (Malainho penoseiro perspicaz, quiçá já teria, desta forma, fundo de maneio para aumentar os prémios de produtividade da sua Administração - cerca de 480 mil €).
Em vez da greve com paralisação da frota, os Motoristas deviam fazer uma Greve de Zelo, em termos de assumirem apenas a função base para as quais foram contratados e os chefes do TUB, para variar, irem trabalhar como cobradores de bilhetes de transportes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário