Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

quarta-feira, novembro 30, 2011

Tronchudas Natalícias...

Quem em Montalegre apresentar uma fatura no valor mínimo de 15€ do comércio tradicional e de bens nacionais, junto do eco-museu do Barroso, recebe uma troncha,´quiçá de vários quilates (?) proveniente da veiga e de fazer inveja a qualquer fenómeno do entroncamento.
É uma forma airosa de promover a procura interna, dinamizando as atividades comerciais locais, numa altura de crise, num concelho do interior e evitando que as gentes demandem terras do couto mixto, do outro lado da raia.

terça-feira, novembro 29, 2011

Verdades Educacionais segundo Nuno Crato?

Estatísticas da Greve à Nuno Crato? - 2
Ora, vejamos um caso exemplar, de uma situação insólita, passado por um diretor da área metropolitana de Lisboa, quando recebeu de uma Tutela muito grossa, via fone, uma visita inesperada com questões objetivas e bem direcionadas, sobre o dia de greve:
  1. Quantos professores e funcionários estariam colocados e em funções efetivas?
  2. Quantos professores e funcionários tinham faltado, excetuando os de baixa médica?
O diretor tentou dizer que naquele dia/manhã só estavam escalonados para serviço cerca de 36 professores e que cerca de 14 dos faltosos tinham sido por motivos de greve, acrescentando que 13 outros professores, embora não tivessem serviço, meteram requerimento à direção, para lhes ser descontado o dia, como se tivessem feito greve.
Mais não disse, sobre os funcionários, porque do outro lado da linha, o tal senhor com uma voz toda pomposa interrompeu e respondeu que esses valores em aditamento do diretor eram irrelevantes...

Estatísticas da Greve à Nuno Crato? - 1

Nuno Crato em vias de sair da SPM do Burkina-Faso?

O antigo porta voz da SPM do Burkina-Faso resolveu com intuitos ainda não totalmente esqclarecidos, errar os resultados finais sobre a verdadeira quantificação dos aderentes à greve.
É que, em econometria, a recolha das amostras e a não consideração de existência fatores aleatórios pode enviesar os resultados...
O nosso ministro, matemático do quelhas talvez nem tenha efetuado o cálculo da variância dos restos, nem entrou em linha de conta com a questão dos intervalos dos extremos máximos e mínimos condicionados, através do uso da notação matricial, de forma a satisfazer o sistema de estacionaridade.
Ora, segundo o teorema de Rouché é condição necessária e suficiente, para que o sistema de quantificação seja possível, que todos os determinantes caraterísticos, se existirem, sejam nulos.
Como deveríamos saber, na matriz dos coeficientes do sistema  (1+1=1), procura-se uma sub-matriz quadrada de ordem máxima com determinante não nulo e em que a ordem dessa sub-matriz é a caraterística dos seus coeficientes e o seu determinante é o determinante principal do sistema.
O atual Ministro que um dia venha a opinar sobre sondagens construídas sob a sua tutela vai transformar a ciência eulclediana num pagode...
Na verdade, se existem 6 milhões de população ativa, então como explicar que cerca de 4,8 milhões de habitantes tenham feito greve, segundo os sindicatos; parece ser um absurdo irresolúvel.
Por outro lado, o Governo avançou com uns rídiculos 8%!!!
O Governo deve aplicar o número de grevistas sobre o universo da população portuguesa.
Às tantas a % de grevistas teria sido inferior a 73 000 e mesmo assim já devemos estar a pecar por excesso de otimismo inorgânico.

domingo, novembro 27, 2011

A Rifa do Pote e do Penico...

Em terras de Barroso, apelidar alguém de rico, de inteligente ou de sortudo, através de ditados populares, era mais comum do que se possa imaginar, porque mesmo nos dias de hoje ainda têm aplicação, como o caso: O Pote e o Penico.
Pessoas inteligentes/videntes como Bagão Felix, Manuel Pinho ou Álvaro Pereira, quando dizem que a crise está de finados e a abastança está ao virar da esquina, apenas nos transmitem a mensagem de que eles fazem parte de um círculo grego de qualidade designado de maya, enquanto que os outros, os idiotas, sendo acusados de culpados da crise financeira já que gostaram de ser defraudados pelos sucessivos banqueiros, devem pagar a fatura agora.
Alberto Jardim quando deseja independência, mas não a separação de Portugal está a dizer o óbvio, sobre o fato de que o feliz deputa(e)do PSD, quiçá supostamente designado por Miguel Sousa, vice-presidente do PSD e da Assembleia Legislativa Regional, deve ter toda a autonomia para também gerir receitas e despesas das Ilhas, embora reconheça que o pagamento das dívidas e a obtenção de outras receitas obrigatoriamente provenientes dos Colonialistas Cubanos do Continente, impeça a situação de separação.

sábado, novembro 26, 2011

Crise de uns e Fortuna de outros?

Carris criou carreira para servir Fundação Champalimaud, segundo a jornalista Inês Boaventura do Jornal Público, a carreira 98, faz um percurso de oito minutos e em média transporta um passageiro por viagem.
O secretário-geral da Carris, Luís Vale, diz que estão afectos a este serviço dois motoristas e um autocarro com 27 lugares.
Inês Boaventura acrescenta que em Março de 2011 a Carris suprimiu seis carreiras de autocarros e em Setembro acabou com mais uma.
No início deste mês soube-se que o grupo de trabalho nomeado pelo Governo para estudar a reformulação da rede de transportes propunha o fim de mais 23 carreiras.

sexta-feira, novembro 25, 2011

Escola da Ponte e o Monher das Finanças

A Gestão desta escola da Vila das Aves, famosa pela defesa de valores e missão patriótica nacional, decidiu, já há algum tempo contrariar a crise, embora fora da área de influência da Central de Compras, investir na aquisição em massa de produtos genuinamente portugueses, como os baldes de plástico, embora a matéria-prima tenha de ser importada.
Desta forma, temos aqui um nicho de mercado pouco explorado nas nossas escolas, mas que pode ser o click que esgalhará o dinamizar do PIB.
Baldes de plásticos de todas as cores, tamanhos e formas, cores e gostos, de forma a aproveitar a água bendita e abençoada que o S. Pedro resolve deitar no local errado.
Uma pinga ali, logo mais um balde; depois outra pinginha acolá outro baldinho; finalmente se vier uma enxurrada deve-se comprar um baldão cisterna vazio de malabarices


Não há dinheiro?
Fazer-se peditórios é remédio santo...
Parece que tudo é reciclado, tal como dizia o velho Lavoisier..., que irá discutir os trocos com a troika.

Os Sopapos da pasmaceira da AR

Ao contrário do que passou nos Media, junto do (Para)Lamento do Botswana, com os holofotes virados do avesso, verificou-se um insólito momento, entre uns civiles fardados e uns moinas paisanos; mas a verdade é foi tudo uma mentira organizada pelos deuses do pastel de Belém.
Os fardados mais não eram que os verdadeiros indignados que, por questão de honra na defesa da pátria, se mascararam de moinas, enquanto que os trauliteiros eram os verdadeiros agentes de segurança da PSP que aproveitaram a ocasião e tentaram testar a solidez dos gorros de moto due.
O mais engraçado foi quando um dos fingidores de cima, deu um sopapo na mana que estaria no lugar errado (presume-se que o ambiente familiar vá esfriar, porque isto de um civil bater num graduado e ainda por cima, numa moçoila de tenra idade, tende a criar condições para alguém ser acusado de violação de direitos, quiçá de impor incesto ou violência doméstica familiar...).

quinta-feira, novembro 24, 2011

A Greve no Sr. Silva!

Há cerca de 20 anos qualquer ceguinho, como o Silva via que estava tudo normal e hoje o comportamento do Sr. Silva em nada é diferente:
  1. Os transportes estão sempre disponíveis (pópó e motorista à disposição são apenas pormenores)
  2. Se necessitar de mandar uma carta através dos correios, utiliza o posto local e o cuspo do próprio
  3.  Se precisar de ter o aconchego do Sr. Jardim, como a FAP não faz greve, pode utilizar um dos Falcon (os controladores aéreos militares também estão sempre em operacionalidade técnica).
  4. Não havendo congestionamentos de trânsito, sempre pode, como avô babado, ir buscar os netinhos ao colégio (no carro oficial, mas com matrícula diferente, para evitar ouvir bocas foleiras).

% de não Adesão à Greve Geral

Serviços e Pessoas que não aderiram à greve Geral em 100%:
  1. Conselho de Ministros e respetivos membros de staff
  2. Adjuntos dos Ministros
  3. Deputados
  4. Juízes e Magistrados
  5. Forças de Segurança: PSP; GNR; PJ; SIS; e respetivas comandantas...
  6. Taxistas
  7. Entidades Religiosas
  8. Simpatizantes da Juventude Centrista Cristã que partiram vidros com as cabeças.
  9. Técnicos de Gestão e Administração de Serviços Noturnos Personalizados.
  10. Bares de Alterne e afins.
  11. Traficantes e consumidores
  12. Contrabandistas
  13. Sucateiros...

Dia Nacional da Cultura Científica...

 Dia Nacional da Cultura Científica, 24 de novembro, foi instituído em 1997 para comemorar o nascimento de Rómulo de Carvalho e divulgar o seu trabalho na promoção da cultura científica e no ensino da ciência. As Ciências Experimentais da ESAS, em Braga,  vão celebrar esta data com algumas atividades no dia 25 de novembro, devido ao fato de no dia 24 haver greve.

quarta-feira, novembro 23, 2011

Porque Fazemos Greve...

1 – Porque somos dogmáticos em termos de direitos que nos são coartados enquanto que, as obrigações impostas temos de as aceitar como uma inevitabilidade.
Passos Coelho, hoje no congresso das comunicações, afirmou taxativamente que o OGE para 2012 não é o da Troika, mas o do Governo; ou seja, acrescentando que se a Troika não estivesse cá, nem que o país tivesse outra situação económica, este Orçamento seria sempre o deste Governo.
2 – Porque pode dar que falar no estrangeiro e o Governo ficar encavacado pela hipótese de estarmos como a Grécia.
3 – Porque nem José nem Passos demonstraram sensibilidade para com as misérias políticas dos corruptos que se vão governando e cascam sobre os que não podem defender-se das agruras da vida.
4 – Porque os professores amarelos são os que não têm personalidade para assumirem as respetivas responsabilidades:
Ø  Faltam e depois metem justificação médica
Ø  Esperam que as Escolas fechem por via da aderência dos funcionários
Ø  Culpam o passado onde nada contestaram e só foram às manifestações porque os sindicatos pagaram o transporte fluvial.
Ø  Se a greve tivesse duração de 365 dias, talvez aderissem
5 – Porque não queremos que outros votem por nós: emigrem para o Gulag da Madeira
6 – Porque a Fofinha da Fanfa não faz greve
7 – Porque …

terça-feira, novembro 22, 2011

Um Historiador de muitas Histórias e Estórias...

Professor e Historiador Carlos Jaca, natural de Coimbra, lecionou em muitas escolas ao bom estilo de saltibanco, como nas Escola Comercial e Industrial e Comercial de Pombal, Escola Preparatória D. Dinis e Escola Secundária Domingos Sequeira em Leiria e finalmente aterrou na Escola Secundária Alberto Sampaio em Braga (a única onde, segundo o próprio, encontrou a melhor camaradagem entre colegas).
Ao longo de mais de 20 anos de actividade de docência na ESAS e outros 10 de aposentação tem vindo a escrever no Diário do Minho e na edição de autor de livros, investigações sobre a vida e obra de diversas personalidades portuguesas, como Aristides Sousa Mendes, Marquês de Pombal e a Reforma Universitária Pombalina, Alberto Sampaio, Álvaro Carneiro, Manuel Monteiro, etc., e sobre factos históricos da nossa história, como os referentes à Neutralidade Portuguesa nas Vésperas das Invasões Francesas ou às Relações Luso-Nipónicas nos séculos XVI e XVII.


Apesar de todas as vivissitudes que o Ministro da Educação quer colocar em vigor, a disciplina de História é e deve continuar a sê-lo, a par de outras como a Geografia a Filosofia e as TIC, uma das componentes mais estruturante do nosso saber actual.

segunda-feira, novembro 21, 2011

Em Coimbra A Água Dorme de Noite...

As palavras são os gestos de uma cultura
Um DVD do GEFAC para a FENPROF e de solidariedade com os povos do Sahara Ocidental, território que vergonhosamente a Espanha não teve coragem de promover a independência, porque em troca da indiferença, esperava que Marrocos deixasse em paz Ceuta e Melilla.

domingo, novembro 20, 2011

A Fragoneta do Crato...

Antes de Cristo aparecer já o nosso homem era viciado em manifestações.
Contra o Poder?
Contra os Oposicionistas ao Poder?
Contra os Emigrantes?
Ou contra os Liberais do PS e do PSD que colocaram o país nesta situação e vão governando, cantando e rindo?
Crato tem um c.v. deveras interessante nos anais da contestação, estilo low cost, principalmente como manifestante (para)lamentar omisso.

sexta-feira, novembro 18, 2011

Miserável Professor Sindicoide Depenado e sem Lastro...

Eu me confesso como um miserável amigo dos sindicatos dos melros e amigo da onça dos sindicoides e afins, apesar de também ser um miserável sindicoide, como os jornalistas dos públicos, que mais não são do que uns chatos porque em vez de tratarem da vida deles só estragam as noites mornas dos proletas com a mania de encomendarem pizzas a horas mortas, para além do fato de um tipo sindicalizar-se para ter um seguro de saúde, é… normal, sei lá. Isso e aqueles pacotes de viagens aos trópicos com descontos que alguém também oferecia.

Aliás, Ficamos um pedaço confusos quando não se é bom leitor, até pode ser que os ditos e diferentes jornalistas sindicalistas sejam um braço armado da central – uma estratégia inovadora e comprovadamente eficaz.
No fundo, o MEC, ao longo os últimos acordos e entendimentos, recuou perante dois jornalistas que lutaram e os lutadores em si fizeram a nota de imprensa.
Cada vez me parece mais que isto vai voltar aos tramoços e minuins dos tempos do Aventura. Será que o novo SE também foi DJ em seu tempo de mocitude?
Sempre me convenci que se o meu Ás de trunfo fosse nomeado ministro da Educação, me convidaria para desbravar a inconsistência educacional das barbies e acabarmos com os parasitas dos sindicalistas, exilando-os para as profundezas do Dardanelos.

Afinal o santo graal desvaneceu-se nas brumas das trevas e nem um simples cartão de visitas de condolências recebi.

Depois a amargura acentuou-se porque o MEC mexeu no estrume dos meus tojos históricos que serviriam para apascentar as marmotas lusitanas de rabo na boca, em vez de criar gulags para os que ainda acreditam na santidade dos sindicatos, ou seja, as minhas estórias de encefalopatia espongiforme do homo sapiens sapiens já ficaram contaminadas, segundo o CSI.

Por isso tudo, não querendo tornar-me num servo da gleba dos sindicatos por apenas durante 24 horas, porque sem eles e infelizmente nunca poderia aderir à greve do dia 24 de novembro e não o vou fazer. (só pelo simples prazer para chatear os outros bloggers...
Ainda se a Greve tivesse duração de pelo menos uma ponte Vasco da Gama...), a minha luta contra os sindicoides nunca esmorecerá.
No futuro jamais o meu egocentrismo egoísta participará em manifestações ou greves, salvo se tiverem duração mínima de 15 dias inúteis seguidos.

quinta-feira, novembro 17, 2011

A Verdade acima de Tudo!!!

A SONAE Continente contrariando o estabelecido pela comissão proteção de dados, apropriou-se dos contatos dos usuários da Optimus e está enviando sucessivas mensagem publicitárias, via SMS.
A exigência concorrencial não pode sobrepor-se à salvaguarda da reserva privada de cada pessoa.
A SONAE e o João Duque fazem a parelha ideal no controlo dos benefícios para os Tugas do Burkina-Faso: o que é bom para o Governo, é bom para o Burkina-Faso e o que é mau para a coligação governamental é péssimo para Portugal.

terça-feira, novembro 15, 2011

O Incorrupto Lápis Azul de Miguel Relvas...?

EXTINÇÃO da IGAL - UM FAVOR DESTE GOVERNO AOS AUTARCAS CORRUPTOS


Mais uma medida "inovadora" deste governo!
O Governo decidiu, no seu afã "reformador", extinguir aInspecção-Geral da Administração Local.
O seu Presidente, o juiz-desembargador Orlando dos Santos Nascimento,publicou no site do IGAL uma carta com a sua posição.
Miguel Relvas demitiu o Presidente e fechou o site, para que ninguém aceda à carta:

Foi recentemente anunciada a extinção da IGAL.
Neste momento de crise, que para além de económica, ameaça ser também de valores sociais e até civilizacionais, todos os portugueses acharão bem que se extingam os outros sem se preocuparem com a racionalidade do acto em si (se o serviço público faz falta, se estava a trabalhar bem).
Apesar disso, porque não aceitamos derrotas de secretaria, não podemos deixar de apresentar, aqui, uma declaração pública final sobre o que, com o dinheiro de todos, fizemos na IGAL nos últimos anos.
A missão da IGAL consistia, essencialmente, em acautelar o cumprimento das leis por parte das autarquias locais.
Essa acção de fiscalização, incómoda para os fiscalizados, era feita através de inspecções de rotina às autarquias e através da análise de denúncias de cidadãos que sentiam os seus direitos atropelados pelas autarquias locais.
Com um campo tão vasto de acção, com tantos Concelhos e tantas Freguesias, com tantos atropelos à legalidade e com tão poucos inspectores, a IGAL não teve mãos a medir.
E amedrontou, até os poderosos!
De facto, pela calada, uma poderosa associação de autarcas, não encontrou outra solução, para perder o medo, que não fosse,
Em minha opinião, a IGAL vai fazer falta.
Ao longo dos últimos três anos, de forma abnegada, a lGAL procurou acautelar os direitos dos cidadãos em ordem a que, entre outros:
- Os caminhos não alargassem sobre os prédios dos "outros" e não encolhessem sob os prédios dos "amigos";
- Os "amigos" não construíssem um qualquer prédio e aos "outros" se "aplicasse a lei";
- As licenças públicas não tivessem que ser pagas, também, a privados;
   A que, nos ditos concurso de acesso a emprego nas autarquias locais, não ganhasse o "concorrente" que todos já conheciam;
- O dinheiro público não circulasse apenas dentro do mesmo circulo de 1 interesses e entidades, num autêntico cerco ao dinheiro público, o que faz lembrar constantemente que: "Eles comem tudo e não deixam nada";
- Os jovens engenheiros, arquitectos, projectistas e outros profissionais tivessem livre acesso ao mercado da profissão e que este não fosse capturado por eleitos e outros profissionais das autarquias;
- As empresas pudessem concorrer em pé de igualdade sem se verem preteridas peias empresas do "círculo de interesses", quando não dos próprios, das suas esposas e outros familiares e amigos.
- Os trabalhadores das autarquias exercessem as suas funções em consciência, sem servilismos e sem ilegalidades;
- O dinheiro público não fosse dispendido na aquisição de veículos de ostentação, em proveito próprio;
- As declarações de "caridadezinha" não proporcionassem a saída de dinheiros públicos para agremiações privadas, em proveito dos seus dirigentes;
- Os serviços públicos e privados, mas com dinheiro público, dedicados aos mais desprotegidos, entre eles os destinados aos nossos idosos (lares), não se destinassem apenas aos amigos do círculo de interesses e aos cidadão dispostos a abdicar da sua cidadania.
Ao fazer isto, como compreenderão, a IGAL granjeou muitos "amigos. Não nos vangloriamos de eficácia.
São públicos os atropelos de legalidade a que a IGAL não soube ou não pôde pôr cobro.
Atenta a escassez de recursos, foram muitas as vezes em que a IGAL teve de "esquecer" uma ilegalidade para acorrer a outra maior.
Aos muitos cidadãos a quem a IGAL não pôde assistir na defesa dos seus direitos não posso deixar de apresentar as minhas desculpas.
Tivesse eu outros meios que, em vez de desculpas, lhes exigiria reconhecimento!
A IGAL não trabalhou "contra" os eleitos locais nem contra os trabalhadores locais.
A IGAL trabalhou com uns e outros, com respeito, e por vezes, com admiração. Alguns fazem parte do nosso património público de boa consciência colectiva. E muitos nomes me ocorrem.
Não os cito, mas guardo-os como conforto para as horas de ingratidão, como esta.
A esses, eleitos e funcionários, caberá agora assegurarem, sozinhos, o respeito pela cidadania que todos esperam das autarquias.
Afinal, são o poder mais perto de nós, cidadãos, e o poder é mau;
Quando mais perto de nós, pior!
Com o poder do "rei" podemos todos;
Está longe!
Por último, os funcionários da IGAL.
Aos funcionários da IGAL só exigi.
Estaria, agora, em condições de retribuir algo mas, a corrupção ganhou!
A todos, a minha profunda fé, em que: "quem faz bem não pode esperar mal . Num serviço público não se deve esperar reconhecimento.
Mesmo que façamos para além do melhor, nas horas cruciais, só aparecerão os maldizentes.
Apesar disso, senhores funcionários da IGAL, os senhores só se poderão sentir bem.
Não lhes exigi para proveito pessoal, mas para o bem público.
E todos corresponderam, elevando para mais do dobro a "produtividade" da IGAL, reduzindo a despesa.
Estivéssemos nós num País de raiz empresarial anglo-saxónica e seriamos candidatos aos lugares cimeiros, como exemplo para os outros.
No nosso, por incómodos, fomos EXTINTOS!
Entre todos, não posso deixar de me dirigir aos inspectores da IGAL.
Os senhores ouviram de mim o que nunca tinham ouvido.Foram sérios, honestos, humildes, abnegados, não cederam a promessas, peitas, pressões e outros expedientes.
Têm direito a serem respeitados, onde quer que estejam. 
E sê-lo-ão!
Não quero terminar esta prestação final de contas, por parte da IGAL, sem dirigir uma palavra de apreço aos senhores jornalistas que prestam especial atenção à administração local.
Alguns dos senhores teriam lugar na IGAL, em qualquer orgão de polícia criminal, no Ministério Público e como juízes em qualquer Tribunal.
Ao longo de três anos li os vossos trabalhos.
Investigam, analisam, descrevem objectivamente, PRESTAM SERVIÇO PÚBLICO.
Tal como a IGAL são, por vezes, incómodos, porque se aproximam da verdade.
Felizmente para todos nós não foram extintos.
Que não esmoreçam no vosso trabalho!
Termino com a esperança em que o espírito de serviço público da IGAL, qu acompanhará cada um dos seus funcionários, para onde quer que vá, acabe po renascer, para bem de todos.
Aqui e agora nos despedimos.
A todos os cidadãos que ao longo destes três anos nos foram dispensando a sua atenção, lendo as matérias deste nosso sítio, apresento o meu
Bem Hajam!
Lisboa e IGAL, 20 de Setembro de 2011.

O Inspector-Geral
(O          dos Santos Nascimento)







O Off-Shore do Crato & Gaspar

Se já sabiamos que no Burkina-Faso da europa cerca de 50% da população não pagava impostos e que destes, 70% por se dedicarem ao PIB paralelo não podem declarar, por óbvias razões, o montante dos respectivos rendimentos, ficámos a saber que dos restantes, muitos dos de língua afiada, em termos de bitaites de moral, que concordam com os sacrifícios impostos aos outros, arranjaram artimanhas, com a cumplicidade ativa dos sucessivos governos, de o IRC a pagar ser insignificante ou nulo, só porque mudaram a sede fiscal para além fronteiras.
Empresas Patrióticas do Burkina-Faso (que imitam a Google, a Microsoft, os U2 ,etc.):
Pingo Amargo do Off-shore da Madeira com IRC = 0%
P. dos Trastes com sede fiscal na Holanda e IRC = 5%
EDP dos Berberes com sede fiscal na ...
RENídio com sede fiscal na ...
Sonai com sede fiscal na ...
Media C...com sede fiscal na Madeira e IRC = 0%
BPN/SLN com sede fiscal na Madeira e IRC = 0%
GALPelintra com sede fiscal na Holanda e IRC = 5%
Etc.
No entanto, estão sempre à coca de subsídios do Estado ou de legislação do Estado que obrigue os cidadãos a pagarem os baixos vencimentos dos respectivos gestores.
Os Professores Públicos serão as próximas vítimas da mobilidade especial (apesar de ainda não haver legislação específica, embora o OGE para 2012 já aborde, ainda que genericamente, tal problemática), dando desta forma oportunidade ao setor dos colégios e escolas profissionais privados para aumentarem os lucros, através de contratação dócil de novos professores em processo de patinagem.
A Escola Profissional de Braga procedeu a uma redução drástica nos custos salariais, de forma a obter lucros inimagináveis numa situação de crise e muitos dos professores voltaram-se para a causa pública...
Mas agora, alguns desses professores já ponderam repensar opções assumidas em passado recente!

segunda-feira, novembro 14, 2011

O MFA e uma nova Abrilada...?

Professor desempregado ou vai para arrumador ou para a mendicidade ou dedica-se ao saque, estilo Robin ou entra na clandestinidade...,e...
Porque aqui no Burkina-Faso as alternativas para acabar com os corruptos está numa de paciência em fim de estação...
O tempo de esperança e de espera por novas eleições pode ser demasiado penoso e longo.
O logro, a mentira e a traição à pátria, por parte dos profissionais da política, tem de terminar.
Aumentar uns euros mensais aos rendimentos (Expresso do dia 13 de Novembro) mais baixos de forma a que fiquem sem subsídios de Natal e de Férias é o cúmulo da maldade de pessoas medíocres.
Como não estamos na Islândia, a reserva da nação contra os bretões tem de escolher outros caminhos, porque o Robespierre da guilhotina já é passado...

quinta-feira, novembro 10, 2011

Aldrabices sobre o Sacrifício para o despedimento de Professores

Segundo o Jornal Público as autarquias não só não vão ser obrigadas/reduzir a despedir pessoal em 2012, mas também ficarão com a possibilidade de arrigementar mais amigos, quiçá tendo em conta as próximas eleições locais.
O Governo, interpretando à lagardère as metas das troikas, queria que a redução de funcionários fosse equitativa, como 2% afeta ao poder local e 2% dependente da administração central (independentemente dos previstos para as empresas de transporte).
Assim sendo, como que para compensar a ausência de uns, os 4% recairão sobre apenas 380 000 funcionários, ou seja cerca de 15 000 funcionários serão dispensados.
Mas a maior capacidade de mobilidade para o fim do emprego está nos flutuantes anuais e nos futuros flutuantes ex-quadros definitivos, por falta de horários, ou seja, os Professores..

Não existem folgas!!!, mas apenas uns pequenos desvios...

Mas por outro lado, está por demonstrar que existe um excesso de funcionários públicos, apesar de se verificar um exagero na massa salarial.
Tudo por culpa dos vencimentos dos membros dos conselhos de administração das empresas públicas e das empresas privadas de capitais públicos, das fundações públicas parasitárias e dos institutos públicos sem atividade e que constituem cerca de 34% do valor do total dos vencimentos.
Um Governo ugandês de mentirosos que herdou os procedimentos de outro Governo mentiroso...

quarta-feira, novembro 09, 2011

Os novos Tachos da PSP...

Século XX, Ouagadugu a capital do Burkina-Faso da Europa fervilha em crise colossal, principalmente no 5º Bairro/divisão das forças policiais.
Quatro indigenas fardados da burocracia vão-se brevemente reformar e poder regressar finalmente às suas tabancas, na província rural, junto dos respectivos antepassados já feitos presuntos...
Serão substituidos por outros tantos desfardados, quatro civiles que ganharão no total o equivalente a 33% de cada um desses sub-sobas de esquadra.
Todos sabemos que irão entrar 4 civis.
Todos sabemos que o débil estado financeiro do país irá saltar de alegria por poder poupar uns tostões.
Todos sabemos que irá haver um concurso público de admissão.
Todos sabemos que já existem cerca de 6700 potenciais candidatos.
Todos sabemos e conhecemos quais os 4 desses putativos e infelizes candidatos irão vencer as provas de admissão e obterão as mais altas classificações.
Todos sabemos e conhecemos os laços emocionais entre os escolhidos de Deus e a hierarquia distrital dos sobas policiais.
Todos sabemos que os boys and girls continuarão a minar a democracia omissa em benefício da partidocracia totalitária.
Todos sabemos que pouco podemos fazer
Todos sabemos, e temos pena, que não estamos na Islândia

sexta-feira, novembro 04, 2011

O fim anunciado da disciplina de História


                                              

            Para raciocinar criticamente sobre um assunto é preciso começar por conhecê-lo. Pretendendo-se formar «estudantes críticos» sem lhes fornecer a necessária formação e treino, apenas se formam ignorantes fala-barato.

Nuno Crato, O “eduquês” em discurso directo, Gradiva, 2006, p. 86



                O ministro da Educação Nuno Crato prepara-se, no âmbito da nebulosa reorganização curricular que se encontra em curso, para extinguir a disciplina de História do terceiro ciclo como área autónoma do saber.
Não admira que este economista e matemático de formação assuma tal responsabilidade, pois parece não convir aos políticos, economistas e gestores que moldaram e controlam o mundo neoliberal deprimido de hoje que este seja interpretado a partir de critérios metodológicos e quadros do conhecimento que só a ciência histórica pode fornecer. Decididamente, não interessa a estes diretores e manipuladores da situação que os jovens e futuros cidadãos desenvolvam uma consciência histórica que lhes permita questionar e rebater de forma argumentada o paradigma económico-social e político nacional e mundial contemporâneo.
Hoje os media estão contaminados por economistas-gestores que opinam sobre tudo e condicionam a opinião pública. Esses mesmos economistas-gestores que nunca foram capazes de antecipar a crise — ou não tiveram o interesse ou a coragem para o fazer — e são agora incapazes de nos apresentarem soluções percetíveis para a superar, mas que, à conta dessa crise, invadiram os meios de comunicação social, dominam o mundo financeiro e empresarial e determinam a ação dos políticos. Os mesmos economistas-gestores que, entretanto, resolveram obnubilar o facto de a crise dos subprimes de 2008 estoirar nos EUA (e depois, por efeito dominó, na Europa) devido às desreguladas e criminosas atividades especulativas do setor privado. E que hoje nos vêm dizer que a culpa de estarmos a descer ao inferno tem de ser somente assacada aos gastos desmedidos que os políticos fizeram no setor público – ou seja, em prol de um Estado-providência que, apesar de ter cometido (intoleráveis) erros de palmatória, é afinal acusado de ter desejado praticar o supremo crime de assegurar uma sociedade mais justa e democrática, em que todos tivessem igual acesso à educação, à saúde e à justiça.
É, no entanto, curioso registar que perante a iminência do fim das disciplinas de História e de Geografia no terceiro ciclo do ensino básico, que se prevê serem fundidas numa disciplina híbrida — a qual, pormenor de somenos importância, será doravante lecionada por professores de História sem formação de Geografia e por professores de Geografia sem formação de História —, toda a gente fique calada. Com efeito, sobre este assunto só os sindicatos dos professores denunciaram com alguma fogosidade o risco de esta medida, estritamente economicista e sem justificação pedagógica e cívica, poder contribuir, a curto ou médio prazo, para o despedimento de muitos professores de História e de Geografia contratados ou mesmo dos quadros de nomeação definitiva das escolas e, portanto, com 10 ou até mais de 15 anos de trabalho.
Onde estão os professores de História do ensino básico e secundário? E por onde andam os professores de História do ensino universitário? E onde está a Associação de Professores de História que, depois de ter apresentado uma petição/manifesto contra tal medida, parece ter-se desinteressado do assunto? E o que pensa sobre este tema a sempre tão interventiva Confederação Nacional de Associação de Pais? E os ex-presidentes da República Mário Soares e Jorge Sampaio? E, ainda que mal pergunte, que justificação pretende dar Nuno Crato para assumir a responsabilidade política desta decisão? Note-se, o mesmo que antes de estar ministro advogou, num livro que pretendeu desconstruir, argutamente, os mitos da pedagogia romântica e construtivista, ser «preciso centrar forças nos aspetos essenciais do ensino, ou seja, na formação científica de professores, no ensino das matérias básicas, na avaliação constante e na valorização do conhecimento […]» (O «Eduquês» em discurso direto, Gradiva, 2006, p. 116).
Se a disciplina de História for mesmo banida dos currículos do terceiro ciclo do ensino básico — registe-se, no exato momento do rescaldo das exuberantes comemorações do centenário da Primeira República (1910-2010) —, então sugiro ao ministro Nuno Crato que mande para as urtigas a «formação científica dos professores» e o «ensino das matérias básicas» que tanto defendeu, e opte por idênticos processos para outras disciplinas. Nomeadamente, que trate de fundir a disciplina de Matemática com a disciplina de Ciências Físico-químicas e a disciplina de Português com a disciplina de Inglês. Desta forma, o Ministério da Educação poderá cumprir os seus crípticos desígnios de contribuir para a formação de alunos «ignorantes fala-barato», instruir cidadãos castrados, despedir professores e, evidentemente, poupar dinheiro. A escola pública e o país agradecem.

Luís Filipe Torgal
(Professsor da Universidade de Coimbra)


quinta-feira, novembro 03, 2011

Marketing ou Embuste do Sucesso...

Em alguns países, como Portugal, a arte de vender livros parece justificar os meios usados, embora, por exemplo, nos USA, tais práticas sejam duramente sancionadas.
Isto a propósito do último livro de José Rodrigues dos Santos que antes de ser lançado no mercado, já tinha esgotado a 1.ª edição com 60 000 exemplares vendidos.
No dia do lançamento oficial, as livrarias já só exibiam a 2.ª edição, levando ao engano, os clientes sobre o virtual sucesso da obra.
Na verdade, cerca de metade das supostas vendas da 1.ª edição ainda estavam por vender e segundo algumas fontes do Meio, como livreiros e outros agentes literários (um hábito banal!!!), estas discrepâncias são perfeitamente normais, tal como acontece com a tiragem diária dos jornais ou com a falsificação/manipulação de dados em muitos dos estudos científicos por causa dos respectivos financiamentos.
Esta forma de agressividade leva a que muitos leitores se sintam defraudados, porque comprar uma 1.ª edição já não tem o mesmo valor simbólico de aquisição de outras edições e por outro lado, leva os potenciais leitores a duvidarem da qualidade da obra e da falta de ética da editora.
Muitas outras editoras fabricam falsos sucessos literários com consequências futuras nefastas no mercado livreiro.
A ânsia por cativar públicos atinge o cúmulo do disparate, quando a editora Tinta da China anuncia a 1ª e a 3ª edições no mês de Setembro de 2011 (Diamantes de Sangue...) ignorando que entre as duas devia haver uma 2ª, que parece nunca ter existido.
As responsabilidades sobre expetativas criadas e não concretizadas, sobre outras obras literárias, também se aplicam aos próprios autores como o autor do Abrupto (vida de Álvaro Cunhal) ou aos dois simultaneamente Ken Follet e Editorial Presença, etc.
14 000 obras literárias editadas todos os anos em Portugal, algumas repetidas, embora com títulos diferentes em editoras diferentes, constituem apesar de tudo um excesso de oferta, perante um mercado potencial reduzido e por isso mesmo devia haver uma maior acuidade sobre a forma de captarem outros públicos evitando afastar os habitués.

terça-feira, novembro 01, 2011

A nova lírica Lusíada...

As sarnas de barões todos inchados
Eleitos pela plebe lusitana
Que agora se encontram instalados
Fazendo aquilo que lhes dá na gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se de quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!

E também as jogadas habilidosas
Daqueles tais que foram dilatando
Contas bancárias ignominiosas,
Do Minho ao Algarve tudo devastando,
Guardam para si as coisas valiosas...
Desprezam quem de fome vai chorando!
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte!

Falem da crise grega todo o ano!
E das aflições que à Europa deram;
Calem-se aqueles que por engano...
Votaram no refugo que elegeram!
Que a mim mete-me nojo o peito ufano
De crápulas que só enriqueceram
Com a prática de trafulhice tanta
Que andarem à solta só me espanta


(Correio do Minho)
Rui Serapicos