Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

sexta-feira, outubro 31, 2008

Hallowen

Amor de Perdição pela Lurdinhas - para sempre com a avaliação do Desempenho deste nosso/vosso coração destroçado
No dia 31 de Outubro de 2008, vai ter lugar a noite das bruxas, desta vez em Vilar de Perdizes.

Como já é tradição, esta noite do Hallowen terá como personagem principal “Dom Bruxo”, o Padre António Fontes. A partir da meia noite o padre Fontes vai cozinhar a queimada da “mistela abençoada”. Programa: 20h - Jantar 22h - Percurso assombrado pela aldeia 23h - Teatro 00:00h - Queimada Sapo e bruxas, mouchos e crujas, demonhos, trasgos e dianhos, spíritos das eneboadas beigas,corvos, pegas e meigas, feitiços das mezinheiras, lume andante dos podres canhotos furados, luzinha dos bichos andantes, luz de mortos, trevões e raios, uivar de cão, piar de moucho, pecadora língua de má mulher casada cum home belho. Vade retro, Satanás, prás pedras cagadeiras! Lume de cadávres ardentes, mutilados corpos dos indecentes peidos de infernais cus. Barriga inútil de mulher solteira, miar de gatos que andam à janeira, guedelha porca de cabra mal parida! Com esta culher levantarei labaredas deste lume, que se parece co do Inferno. Fugiram daqui as bruxas, por riba de silbaredos e por baixo e carbalhedos, a cabalo na sua bassoira de gesta, pra se juntarem nos campos de Gualdimpra se banharem na fonte do areal do Pereira…Oubide!

Oubideos rugidos das que estão a arder nesta caldeira de lume. E cando esta mistela baixe polas nossas gorjas, Ficaremos libres dos males e de todo o embruxamento. Forças do ar, terra, mar e lume,

a vós requero esta chamada: Se é verdade que tendes mais poder que as humanas gentes, fazei que os spírtos ausentesdos amigos que andam fora participem connosco desta queimada!

quinta-feira, outubro 30, 2008

O Baile das Debutantes & do Arame Farpado

Avaliação do Desempenho, uma maldição defendida e recusada, por todos e no entanto a sua aceitação é da responsabilidade dos CEs (Fizeram inúmeras Propostas de Objectivos), dos CPs (que aceitaram, discutiram e aprovaram essas propostas, para além de decidirem introduzir mais uns rendilhados, tipo rendas de bilros - mais 10% aqui, dizia uma coordenadora de departamento, enquanto o represente de outro, para não ficar mal, visto subia a parada para os 25% e assim sucessivamente se foram ensarilhando num sudoku diabólico) e as AEs que as ractificaram.
Depois, decidiram aplicar o modelo aprovado e viram que não tinham capacidade de desatar os imbróglios que tinham construído.
Ou recusavam todo o processo desde o princípio.
Ou faziam de conta que estava tudo a decorrer dentro da normalidade do faz de conta.
Ou iam fazendo e ver por onde paravam as modas.
Ou simplificavam ao máximo os objectivos e deixavam de lado os adjectivos filosóficos e pomposos e encaravam o tempo de aplicação como algo próximo do infinito. Exemplo: manter e se possível melhorar os níveis de sucesso e de não abandono escolar: respndia ao lema da madame e do magalhães pinto de sousa e ao mesmo tempo repudiavam-se todos os processos.
Assim, a forma de complicar e depois desistir é, para o ME e o Governo, o bodo da campanha eleitoral: os professores não querem ser avaliados como os outros ou como eles fazem aos alunos, ganham balúrdios e não querem trabalhar; vai ser esta a mensagem a passar para a opinião pública e dar votos.
De facto todo o processo está inquinado, desde o princípio, quando saíu um ECD , estilo abelado e elaborado por um qualquer alveitar de pacilaina. Claro que só de pessoas achaboucadas ou achaquiadas podia ter nascido este disparate cheio de aibro: dividir o que não pode ser dividido, pelo menos, nos moldes actuais; depois uma forma de avaliação de desempenho, propensamente inviável, não devido aos seus fundamentosa, mas por via n! diplomas, quase todos confusos e contraditórios; finalmente, a questão da mobilidade (qualquer dia vamos ser obrigados, voluntariamente a ir para o Iraque).
Todo o Processo está inquinado desde a publicação do novo ECD do Continente, porque nos Açores a aceitação do respectivo ECD local foi negociado e é, nos tempos de hoje, pacífico e sem manifestações de contestação, porque não existe divisão entre professores e o processo de avaliação é não burocrático/filosófico, mas objectivo.
As manifestações vão ser ordeiras como manda o figurino e como nos foi ensinado?
Ao menos os Ocupas são mais originais.
Porque não desordenar e baralhar as acções de protesto, com tácticas desconexadas, para as forças policiais e ministeriais?

domingo, outubro 26, 2008

Os Apóstolos da Liturgia Social - A Política Universal do Reino do Compadrio

Portugal está em crise ou a crise já chegou a Portugal ou nunca estivemos em crise ou os sacrifícios pedidos, não passaram de meros sacrifácios sobre uma crise estrutural que existe desde o início da era dos descobrimentos? Para tantas questões, todas as respostas são quentes e boas, como as do souto da souzana. O Primeiro, afirma que em Portugal não existe crise, na educação, na saúde, nas pensões, na pobreza (absoluta ou relativa), etc. E o Fundo de Garantia posto à disposição do sistema bancário, principalmente BPN e BCP e afins, serve para ajudar a prevenir a crise internacional; é uma espécie de vacina contra o vírus da gripe especulativa financeira. É, segundo o líder faroleiro da europa do atlântico, uma forma de ajudar as famílias endividadas; pois,... Os Bancos com esta liquidez acrescida irão baixar o nível de juros dos empréstimos bancários, para aquisição de Habitação? Claro que, os Bancos e o Governo não são parvos, porque outros desígnios patrióticos se levantam mais alto: 1.º - Os Bancos, normalmente já se fazem pagar, em juros, num ano de 12 meses/mensalidades (no mínimo - até um máximo), o equivalente a um intervalo de 13,9 meses a 23, 7 meses. As Famílias portuguesas que se amanhem. 2.º - Os Bancos irão ter € a rodos e ganhar um bónus suplementar em juros, nos empréstimos que irão fazer às empresas de construção civil, detentoras do direito exclusivo para a edificação do aeroporto de Alcochete e do TGV e de vias rodoviárias e que por mera coincidência, têm nas respectivas administrações, ex-governates do PS e do PSD. Ou seja, o Governo paga a essas empresas, por intermédio dos Bancos, os custos das obras e, por ouro lado, paga legalmente, conforme consta dos cadernos de encargos celebrados e assinados, para já não falar nos miseráveis ordenados desses administradores da coisa pública. Por isso, não é de estranhar que as obras públicas sejam adjudicadas, sempre aos mesmos, que apresentam custos baixos e recebam, no final, o triplo ou mais do valor inicial: estamos perante um dos Paradoxos do circuito económico, da subfacturação inicial passa-se para uma sobrefacturação final. 3.º - Os Bancos, com a concordância e cumplicidade distraída do Governo, continuarão a investir especulativamente nos mercados financeiros de risco, através dos chamados paraísos fiscais. 4.º - Isto de transformar o pagamento de juros em rendas, vendendo e comprando a casa, perdendo o direito das amortizações, pode-se considerar como um agravamento da situação económica das famílias, já se si endividadas e com dificuldades no pagamento dos créditos, criando uma ilusão de paraíso consumista. Afinal de contas, os únicos beneficiários são os Bancos e as empresas de construção civil e, quiçá, do Governo que pretende ganhar votos para a maioria absoluta.
Avaliação do Desempenho:
Governo - Desterro para um dos muitos Gulags da Sibéria, por Competência Excelente na arte da governação da corrupção.
Administradores e Gestores dos Bancos - Desterro para as luxuosas vivendas do Bairro da Quinta do Mocho.
Administradores e Gestores das empresas que vivem à custa do Estado - Desterro para o Alasca, pode ser que sejam aceites pelos inuits.

sábado, outubro 25, 2008

GUANTANAMO DOS TITULARES

Tendo por base, o normativo referenciado na postagem anterior, podemos concluir a monitorização da respectiva linha de análise crítica. Os Titulares, ainda que salvos, numa primeira fase, da futura turbulência que irá nortear a vida dos outros docentes, ainda não assimilaram que o futuro pode ser mais negro do que o previsto. Estão enganados e na minha escola, pouquíssimos são os Titulares que se dispõem a viajar até à Alface-mor. Por um lado, esses titulares se tiverem duas classificações negativas poderão ser despromovidos, não estando explícito o grau de baixa de categoria. Na realidade, esses penoseiros da treta, eventualmente irão ficar, ao contrário dos restantes, inibidos de aderirem aos actuais sistemas de mobilidade especial, como seja a de prestar assistência a familiares ou devido a doença do próprio, etc. Uma das soluções, seria a da renúncia de tal título de nobreza de sangue vermelho, mas o M.E. parece ter pensado nessas eventualidades e faz da satisfação desse desejo o regresso ao passado, vira maçarico do novo século, ou seja, passa a contratado, perdendo todas as regalias, anteriormente adquiridas. Por outro lado, também não estão isentos de saírem obrigados, pois bastará que um Gau escolar, se queira ver livre de um titular que lhe pode vir a fazer futura concorrência e extinga o grupo disciplinar em que está inserido, por exemplo o de Geografia; numa situação destas, o Despacho n.º 19117/2008 ao definir a organização do ano escolar 2008/09 vem dizer que qualquer professor, desde que não haja professores com as habilitações próprias, está habilitado para leccionar outra disciplina, mesmo que pertencente a outro grupo disciplinar. Interessante, porque o insucesso ficará dependente da culpa deste ou daquele professor, mesmo que esteja a dar aulas em matérias estranhas; será de estranhar que tenha avaliação positiva, no entanto, se estiver sintonizado, enquanto servo da gleba, com o ditador vigente, tudo é possível.

terça-feira, outubro 21, 2008

HEIL SIEGEL

Afinal de contas para que serve o Processo de Avaliação dos Professores, que tanta celeuma está a gerar? Parece que a realidade ultrapassa a ficção, na medida em que se fizermos uma leitura comparada e cruzada de toda a legislação vigente, nomeadamente o DL 35/2007 de 15 de Fevereiro sobre a Contratação de docentes, Lei n.º 75/2008 que impõe o novo modelo de Gestão, a Lei n.º 11/2008 de 20 de Fevereiro que define o regime de mobilidade dos trabalhadores com contrato individual de trabalho, o Decreto-Lei nº 124/2008 de 15 de Julho sobre a Mobilidade Especial para os Docentes, o Despacho n.º 19117/2008 ao definir a organização do ano escolar 2008/09 e horários dos professores e o Projecto de revisão do DL 20/2006 sobre os concursos de docentes, versão do Ministério da Educação, podemos verificar que, as últimas atitudes dos responsáveis da Educação, deste Governo, de aparente reconciliação, ao demonstrarem uma dessimulada intenção de simplificação dos processos de avaliação, sem se comprometerem com o adequado suporte normativo, face à presença de um ano eleitoral muito turbulento e problemático, não são mais do que manobras de diversão. Na verdade, o futuro pós-eleitoral apresenta-se muito pouco risonho, para os professores e não vão faltar situações caricatas, quando os novos Reitores se comportarem com autênticos Gauleiters Escolares. No fundo, estamos perante duas realidades que, aparentemente se digladiam pelo Poder, mas que são complementares nos respectivos objectivos (respectivamente redução das despesas primária – deficit do OGE – em salários e entronização do Poder Real Absoluto local) e assentam numa relação de hierarquia imposta e consentida. Poder-se-á considerar que este paradoxo inconsequente está anulado, por estarmos numa democracia. Aqui é que está o busílis da questão, o 75/2008 impõe que os futuros Reitores (mais a respectiva entourage do Conselho Geral) sejam totalmente subservientes à Tutela Governativa e ao mesmo tempo concede-lhes total liberdade de acção dentro das respectivas áreas educativas. Se queremos reduzir as despesas com pessoal, nada mais fácil do que aplicar o princípio da multiplicação dos pães, para depois dividir para reinar.
Exemplificando:
O Governo do Capitão de Rebordelo, senhor todo o poderoso, das massas imberbes e pouco esclarecidas, pretende reduzir o deficit público para -5%, ou seja criar um superhavit, de forma a tornar o Estado, um centro de distribuição de benefícios para os camaradas, mesmo que a taxa de mortalidade de não jovens sofra um acentuado agravamento. Se Hitler mandou exterminar os parasitas da sociedade (velhos, não jovens, doentes, etc.), Moi, com maior subtileza, crio as condições ideais, para que os tais se aconcheguem no estertor da próxima reencarnação. Por outro lado, os idiotas, mas fiéis súbditos reitores, na ânsia de agradarem ao muy grande líder e querendo continuar a reinar nos seus feudos impunemente, aceitam as orientações de qualquer Idi Amin. Deste modo, há que fazer sair do sistema, todos os não titulares que, estando nos escalões topo da carreira, podem ter o azar (para a pátria) de subirem para o título e substituí-los por outros que ainda se encontram na meninice do índice remuneratório, os chamados contratados, se possível. Assim, o Gauleiter do Agrupamento das Escola Secundárias da cidade de Rebordelo, Dr. Salamaleques e Tinhoso, alvo de críticas, por parte de alguns professores traidores aos grandes desígnios do seu feudo, e em consonância com o Primeiro-Ministro, aceita que sejam colocados, na sua escola, cerca de 100 professores contratados, sabendo, ambas as partes de que, para além dos horários de Titulares, o número de horas lectivas só dá emprego a outros 100 felizardos, não titulares, existindo, por isso mesmo, cerca de 100 quadros de escola em situação periclitante. O nosso herói penoseiro, na hora da distribuição de horários, exclui os tais que o Governo quer na rua, os críticos da sua gestão e a sua ex mais o filho da mãe do professor de educação física que lhe destruiu o lar doce lar. Claro que os ex quadros de escola, não vão para o desemprego, mas ficaram criadas as condições inerentes para passarem à disponibilidade da mobilidade...; assim, os excluídos, numa primeira fase, irão ser obrigados, cada quatro anos, a concorrerem para cerca de 25 agrupamentos, abertos e identificados pelo Ministério, em todo o território nacional, incluindo Berlengas e Selvagens. Os professores que não se ponham finos antes das eleições, que depois irão sentir na pele o pão que o diabo amassou. É evidente que o descontentamento face ao actual Governo, parece trazer sorrisos aos PSDs, embora saibamos que também não são flores que se cheirem (se algum dia forem governo), visto que, tudo farão para manter o satatus quo vigente e que foi obra do Partido da Xuxa. Sócrates é o ex (?) militante do PSD que virou (infiltrado?) secretário-geral e primeiro-ministro do partido rival, é uma Avis rara.

domingo, outubro 19, 2008

O CALOR DO STRESS…

A seguir ao 8 de Março de 2008, gerou-se um movimento de imposição ao ME de determinados princípios e de anulação de normas violadoras de direitos dos professores, adquiridos durante duras lutas sindicais em décadas passadas. A plataforma de 14 Sindicatos (alguns com tantos filiados como dirigentes e resultado de interferências políticas, para minar o movimento sindical), depois de inúmeras reuniões turbulentas chegou a um consenso de propostas a negociar com o Ministério. Mário Nogueira, nomeado líder da Plataforma, dirigente do maior dos sindicatos (Fenprof cujo secretariado é formado por uma maioria não afecta ao PCP), deu a cara, para o bem e para o mal. No entanto, os dirigentes da Plataforma, antes da celebração de qualquer acordo com o ME, quiseram ouvir as bases e, por todo o país, foram realizadas reuniões em Agrupamentos e Escolas Secundárias. Todos os professores, sindicalizados ou não, tiveram oportunidade de discutirem tudo e de votarem, pelo Sim ou pelo Não. Dos que participaram e votaram, cerca de 70% aprovou os conteúdos do Acordo. Mas será que esses 70% representaram 70% dos professores? Claro que não. Em algumas Escolas, apesar de terem toda a liberdade de participação, a maioria dos Professores alheou-se dessa situação, principalmente, quando, no acordo, constava uma cláusula que adiava o Processo de Avaliação para o próximo ano lectivo (com avaliação de todo o Processo a ser discutido no final; como estamos em vésperas de Eleições, todo este processo pode ficar em águas de bacalhau, sendo anulado e designado de período experimental), ficando os Contratados com o ónus da vitimização desse processo neste ano lectivo de 2007/2008 (eram os outros). Agora, os que votaram contra (30% dos participantes) e os abstencionistas/indiferentes descobriram que, afinal de contas, eles também iam ser avaliados e que estavam metidos num grande imbróglio burocrático e temporal: estavam lixados. Vai daí, resolveram, via Net derramar lágrimas de impotência e de desespero perante a impossibilidade de conseguirem ultrapassar todos os obstáculos e assim terem sucesso na inevitável avaliação do desempenho. Onde estavam os professores que nunca fizeram greve e ainda ridicularizavam os que as faziam (maioritariamente sindicalizados), no dinheiro que poupavam? Onde estavam os Professores quando foi publicado o novo ECD e o 75/2008? Onde estavam os professores a quando da realização dos concursos para Professor Titular? Era o salve-se quem puder. Os Sindicatos ainda pediram que os professores não concorressem e, por isso mesmo, alguns desvincularam-se do movimento sindical, estando, neste momento, na frente de batalha dos movimentos sociais de contestação. Penso que essa contestação não tem razão de ser, neste momento (Estratégia) e pelas razões invocadas (Avaliação), em virtude de que a Sociedade não aceitar que os Professores recusem ser avaliados. É evidente que existe o direito de protestarmos contra a forma como o ME tem desvalorizado a profissão de Professor, culpados do deficit das contas públicas. Mas, esses protestos devem-se fazer sentir, na altura própria e não só quando estamos no meio da turbulência. Parece haver, neste momento, um descarregar, em desespero de causa própria, de culpas de auto-mutilação, sobre os Sindicatos e sobre o ME, associando-os, diabolizando-os, pondo-os no mesmo lado da barricada, esquecendo que o verdadeiro inimigo se encontra na 5 de Outubro. Claro que, no meio de algumas das movimentações sociais dos professores, pode haver, igualmente uma mãozinha marota de apoiantes do actual Governo, para sabotar todo o processo de luta. Agora, estamos com duas manifestações marcadas em Lisboa. Não interessa saber quem divide quem (talvez vá às duas, a do dia 8 e a do dia 15). Mas, tentar compreender o facto de que o número de pessoas presentes, no conjunto das duas manifestações, poder não chegar aos tais 100 000. Porquê? 1. No ano lectivo anterior, o 8 de Março culminou a realização de anteriores inúmeras manifestações locais, por todo o Portugal (preparação psicológica) e agora o processo parece ser o inverso. 2. Em algumas Escolas o Processo de Avaliação está a ser pacífico e ninguém parece estar em stress: A. Murmura-se, nos corredores da 5 de Outubro (guerra civil interna – por exemplo: comparem o site do ME hoje com o do ano lectivo anterior), que todo o processo virará período de experimentação B. Fazer ou não fazer Portefólio não é motivo para sanção negativa na avaliação. C. No mínimo todos terão classificação de Bom. D. As classificações de Avaliação do Desempenho, a partir de relatórios dos avaliadores, serão discutidas e votadas em cada um dos Departamentos. E. A Comissão Central de Avaliação de cada Escola apenas ir-se-á pronunciar sobre a atribuição da classificação de Muito Bom e de Excelente e no corrigir de algumas classificações enviesadas. a. Diferenciar leccionação de tipo de cursos – CEFs, Profissionais, EFAs, etc. b. Dinamização e Participação em Clubes e Projectos de Enriquecimento Curricular Formal e/ou Informal. c. Promover a Imagem da Escola junto da Comunidade. Pensamos, pois que se a grande maioria dos Professores está à beira do desnorte, então a culpa deve ser assacada, em primeiro lugar aos respectivos Conselhos Executivos/Conselhos Pedagógicos/assembleias de Escola que estão com uma arrogância de Poder perante uma Tutela sorridente, sobre os subordinados, os professores. O ME esfrega as mãos de contentamento quando os Órgãos de Gestão/Direcção fazem o trabalho sujo (mais papistas que o Papa) e pensam, desta forma, vir a ser recompensados no futuro como Reitores e o aval dos Governos. Na realidade, não se prevê Sangue, no tipo de escolas onde reina uma aparente trégua com o ME e os Professores encaram a situação com naturalidade, embora preocupados com o futuro. Futuro que poderá conduzir a situações muito mais problemáticas, nomeadamente quando ficar em causa a instabilidade nos Quadros das Escolas e os docentes começarem a aprender Salamaleques e a saudar o Gauleiter Escolar com: Heil Siegel.

sexta-feira, outubro 17, 2008

170 000 @

Segundo fontes muy bien informadas, por cada seis alunos que não passem de ano (sucesso educativo), o Ministério da Economia Inuit vai exigir o pagamento de 170 000 arrobas de batatas a cada professor.
E ainda, os professores se queixam da perda de rendimentos, ao longo dos últimos anos. A crise parece não passar por estas bandas.
A culpa, disto tudo, pertencerá ao Magallanes ou ao Sebastião?

quinta-feira, outubro 16, 2008

O Deserto sem História

Uma das coisas que os Portugueses mais fazem é recordar e glorificar os feitos históricos do passado; no entanto, demonstram uma total incapacidade de retirarem ilações, estilo análise SWOT, desses momentos. Têm uma cultura de museu e mesmo aí, continuam a demonstrar que ainda nada aprenderam. No Football, antes de 1966, a selecção nacional encontrava-se a passear/vacances no deserto do Góbi (?), até que decidiram apostar, como seleccionador (de campo) num brasileiro que como treinador já tinha dado uns títalos e continuando a senda depois, nos clubes portugueses, chamado: Otto Glória (11 Títulos no footbal em Portugal ao serviço do SLB (9) e Belenenses (1) e SCP (1)). Pela 1.ª vez Portugal foi à Fase Final do Mundial de Football, em 1966, obtendo um 3.º lugar. Posteriormente, voltámos, idilicamente, a atravessar o deserto do disparate, durante cerca de 40 anos. Em 2003 apareceu Luiz Filipe Scolari (outro brasileiro) e até 2008, Portugal esteve presente nas fases finais de um mundial (4.º Lugar em 2006) e dois europeus (2004 – 2º lugar; 2008 – 1.º parte da fase final). Agora, entrámos para o nosso habitat habitual, passar uns tempos felizes no Pólo Sul (?).

quarta-feira, outubro 15, 2008

∫1 +∫1= – 1

O OGE para 2009 parece, à primeira vista, segundo as notícias dos Media, um bodo aos pobres, para as pessoas singulares, das classes média e média baixa. Puro engano, nomeadamente em termos de benefícios de salários reais. Em 2008, as previsões da inflação indiciavam 2,1% e os salários nominais aumentariam em média, na mesma proporção, mas, tal como o Ministro das Finanças reconheceu, dia em princípio, a inflação, no mínimo dos máximos chegará aos 2,9% (se não for superior). Temos aqui uma perda de 0,8 pontos percentuais de salário real, Agora as previsões, em termos nominais, serão de taxa de inflação de 2,5% e os aumentos salariais de 2,9%. Na realidade, pelo cruzamento de dados, do INE, do BP e do DCP, por um lado, e da U.E. e da OCDE, as previsões prometem sair furadas e a inflação em 2009 atingir os 3,4% e nesse caso, a deflação dos preços conduziria à obtenção de uma perda do salário real, nestes 2 anos, a um valor próximo de 1,2 pontos percentuais (contínua quebra dos salários reais). Por outro lado, vem o Governo dizer que se a taxa de inflação é da ordem dos 2,5%, então os escalões do IRS também serão actualizados pelo mesmo valor. Mas, como o salário nominal aumenta 2,9%, temos o paradoxo de que a multiplicação dos pães pode ser inferior à infinitésima partícula de um neutrão, elevada à máxima potência; ou seja, cerca de 400 000 famílias podem, eventualmente pagar mais IRS, porque sobem para um escalão superior e, neste caso, os ganhos salariais reais podem ter um crescimento negativo bastante pesaroso. Temos promessas eleitorais negativas, mas travestidas de medidas de compensação pelos efeitos da crise financeira especulativa, nos mercados internacionais. Os benefícios vão direitinhos para os círculos especulativos, sob a capa de ajuda às famílias mais carenciadas (vira o disco e toca o mesmo); na verdade, o que desce em IRC, no injectar de € no sistema financeiro e no fim das cobranças fiscais por conta, tem de ser compensado pelo aumento da receita fiscal em IRS: ninguém dá nada a ninguém e este Governo, muito menos.
Estamos pois, perante um disparate intencional documental.

segunda-feira, outubro 13, 2008

Chamem a Polícia...

O PREC (Nacionalização do Poder Financeiro e/ou Produtivo - De Pé Ó Vítimas da Fome...)
1953 - Guatemala (United Fruit Company)
Setembro de 1973 - Chile (ITT)
Março de 1975 - Portugal
1983 - Grenada
1989 - Panama

Setembro/Outubro de 2008 - Bélgica/Holanda Outubro de 2008 - Alemanha

Outubro de 2008 - Islândia (colapso financeiro)

Outubro de 2008 - Darling very British.

A CIA deve andar distraída ou então os seus agentes estão no regime de mobilidade especial (brigada do reumático?). Já não há pachorra para aguentar tanto saprateiro. Os Militares dos USA, de mansinho, estão enfiados nas tocas, orelhudos e amochados. Façam já um Golpe de Estado, pelo menos nos USA. Recondução imediata do Bush ao poleiro, é o nosso muy amado anti-cristo. Ladrão por ladrão deixem estar o que já lá está e poupa-se nas despesas eleitorais.

Em Portugal nada se passa (com os homens do leme, Sousa e Cavaco, ninguém parece disposto a entrar em novas experiências: quem tem..., tem medo) e esperemos, por isso mesmo, que os outros não se lembrem disso e não haja Imigração e a população passe dos actuais 10 milhões para os futuros 300 milhões de desalojados/retornados, descobrindo que, crise é conceito que não mora por estas bandas.

Nem de Propósito...

Contrariamente à possibilidade, quiçá esperada, pelo novo D. Sebastião Liberal Laranja, a Academia Sueca das Ciências decidiu atribuir o Nobel da Economia a Paul Krugman e assim fazer uma espécie de mea culpa, quando no passado beneficiou os Neo-liberais da especulação financeira que, tal como A. B., são os verdadeiros culpados de haver, actualmente uma situação dramática, do ponto de vista económico e financeiro.
Não é por nada, mas aconselhava-o a debruçar-se sobre um livro, ainda que marginal, designado: Desarrollo y Teoría Económica (1997), Antoni Bosch editor, Barcelona, España.
Toma e Embrulha.

domingo, outubro 12, 2008

O Segredo

O novo estatuto disciplinar dos trabalhadores do Estado, Alínea (i) do n.º 1 do Artigo 18 da Lei n.º 58/2008), parece que legitima a corrupção. Será verdade? Imaginemos, o sr. adalberto da peruca descalça, membro eminente da sociedade política e recreativa que governa este paraíso e faz um desvio, enganava-se no deficit, entre o pessoal e o nacional. Para evitar mais contratempos, intimidava, ameaçava todos os que podiam denunciar esses percalços. Agora, o caso muda de figura, é a norma que proíbe que alguém, por palavras ou documentos comprovativos (fotocópias de originais) retirados dos serviços, possa sequer murmurar. Quem o fizer é alvo de um processo disciplinar e...RUA, enquanto que o infeliz prevaricador ainda é capaz de ser louvado, por ter um espirito de solidariedade para com os mais altos desígnios patrióticos da Xuxa.
Teles, podes voltar, o PS perdoa aos seus militantes, mesmo que também sejam militantes do PSD.

sábado, outubro 11, 2008

Os Líricos dos Liberais da Crise

No Expresso de hoje (Caderno de Economia, página 22), António Borges, ex-administrador da Goldman & Sachs, (saíu antes de rebentar a bolha porque devia saber o que iria acontecer, face às operações efectuadas, no passado, pela empresa; saíu com naturalidade e não pela porta do cavalo, já que esta foi uma das muitas empresas que, numa das suas vertentes/actividades, contribuiram e foram responsáveis pela actual crise financeira), apresenta, em forma de doutrina evangélica, a solução para o nirvana da nossa felicidade celestial económica, financeira, social, política, familiar e, quiçá pessoal. Primeiro desculpa os deuses da crise quando afirma que quando se está no centro do furacão, é natural que se perca a lucidez. Depois afirma que o sistema financeiro é um mundo tão complexo (hedge fund) que o comum dos mortais deveria abster-se de opinar sobre isso, dada a sua total ignorância; desta forma, o motor da economia pertence ao intrincado sistema financeiro que numa perspectiva de risco é o único agente económico capaz de captar poupanças (talvez dos infelizes e inúteis depositantes idiotas ou de outros palerma que vêem a Bolsa um desporto como o jogo do Monopólio) e promover o financiamento produtivo, acrescentando que não existe risco para os que tiveram (o azar) de poupar (tem-se visto). Ora o nosso Homem, atira as culpas para as regulações normativas impostas pelos Estados, quando afirma que é fácil demonstrar que a falência do Northern Rock foi provocada ou pelo menos acelerada pela intervenção desastrada das autoridades inglesas (o Governo Inglês nacionalizou o Banco quando verifica que não tem liquidez para honrar os compromissos devidos aos respectivos aforradores), esquecendo que o sistema financeiro de risco, tem sobrevivido à custa da especulação dos riscos, primeiro com crédito à aquisição de habitação (com 1.ª, 2.ª e uma 3.ª hipoteca e de sobrevalorização no valor dos bens a penhorar) ou crédito ao sistema produtivo sem tomar em linha de conta as garantias mínimas de reembolso (liquidez de activos, nomeadamente quando as chamadas dívidas incobráveis se transformam em créditos seguros) ou quando se compram e vendem acções que nem existem ou têm um valor facial muito inferior ao valor real dos bens representados, embora na especulação apresentem valores 100 vezes superiores (veja-se o que aconteceu quando se deu o 25 de Abril de 1974 em Portugal, quando se descobriu que as especulações bolsistas financiavam algumas empresas tecnicamente falidas por incompetência da Gestão; alguns dos maiores bancos foram apanhados com as calças nas mãos por terem entrado nesses esquemas de financiamento de empresas do Grupo Empresarial em que estavam inseridos; e, nesse caso, a Empresa de Cimentos Maceira-Liz, um caso paradigmático, emitiu acções com valor facial de 200$00 que estavam a ser cotadas, na Bolsa em cerca de 100 000 $00). Ora, um dos potenciais candidatos a Ministros das Finanças (então é que Portugal vai entrar em bancarrota) do PSD ainda tem a distinta lata de dizer que o grande capital é o que está nos grandes investidores institucionais, para os quais são canalizadas as poupanas de toda a sociedade. As companhias de seguros, os fundos de pensões, os fundos de investimento em geral (...), acrescentado que o que está em causa é, portanto, o interesse de todos nós, ricos e pobres (?), privilegiados ou modestos pensionistas (?). (...) E acrescentando que o capitalismo tem por ideia essencial o primado do mérito...; pensa-se que só dos Financeiros (?). Então, as actuais movimentações depressivas devem-se ao Estado? Desconhecia que Bush, Gordon, Berlusconi, etc, tivessem ideias de índole socialista, ao intervir na nacionalizaçãode alguns grupos financeiros. Já agora, o que aconteceu aos Administradores desse grande capital? Foram presos e vão ser julgados e condenados e respectivos bens pessoais alvo de arresto pelo mérito demonstrado em incompetência? O Mérito desses foi de destruir o capitalismo para construir outro mais revitalizante? Mérito parece, segundo este lírico, aplicar-se não na concentração do sistema produtivo (onde o Estado deveria ser um regulador exemplar), por causa da ausência de concorrência ser nefasta, mas na concentração do poder financeiro, onde a ausência de concorrência até parece ser benéfica (e onde o Estado não deveria ter qualquer acção reguladora). Para finalizar, o dito cujo, quando acusa o Estado Inglês de ser um dos responsáveis pelo agravamento da situação apresenta-o, no final da entrevista como um exemplo a seguir (?), quando afirma que: talvez um estagiozinho no trabalhismo britânico proporcionasse... uma valiosa e modernizadora educação.
Depois de as ideias liberais terem sido implementadas na dita empresa financeira e que se consubstanciaram nesta situação, António Borges parece pois, preparar-se para usar a lusitânia como próximo alvo destas maravilhosas ideias... Depois de um Pinto de Sousa a pensar que os tugas são uns idiotas, aparece outro, do mesmo género a querer ser, igualmente, um fazedor de estórias infantis... Isto de aparecerem uns Sassás Mutemas, sob a capa de D. Sebastião, salvadores da pátria, está a tornar-se não algo passageiro, mas numa virose endémica, pior que o dengue.
Leigo, mas não distraído, nestas questões de análise macroeconómica, na vertente financeira/monetária, sinto-me angustiado perante a inevitabilidade de as alternativas (semelhantes) à governação encontrarem-se reduzidas aos dois partidos liberais (PS e PSD).
Na realidade, verdadinha, V. Ex.ª quer que os Governos, com o dinheiro de todos os contribuintes (será que também o é, fora do campo do IVA?) venham dar dinheiro, como quem ajuda os amigos, ao sistema financeiro. Se as outras empresas também precisam desse €, problema deles, porque devem ser incompetentes/Desmérito...
Claro que o dinheiro posto à disposição de pessoas que especularam não é para salvar aforradores, mas os rendos dos administradores.
Se ser-se Economista e de renome se resume a este tipo de amostra, prefiro os canganceiros de José Lins do Rego.

sexta-feira, outubro 10, 2008

Lá vamos cantando e rindo, levados, levados...(2)

A formação dos CGT, em alguns estabelecimentos de ensino, parece estar a encontrar obstáculos na cooptação de entidades representativas da sociedade civil, na medida em que, as verdeiras entidades (como associações patronais, sindicais, universidades, etc.) não estão na onda do faz de conta, porque a constituição inicial dos GTTs, por parte de alunos e professores não se tem pautado por princípios de adesão entusiástica (em 1200 alunos votarem 60; em 180 professores votarem 30, ou então, mais caricato pertence às situações surrealistas em que o número de votos é inferior ao número de eleitos, etc, etc.). Depois inventam-se Ad-Hoc umas tantas e tais, para fingir que estamos no bom caminho, como:
Associação Antigas Alunas (normalmente do antes 25 Abril de 1974). Bracara Augusta
Associação Recreativa e Folclórica de Penoseiros de Cima
Associação dos Ferreiros e Sacholeiros
Associação dos Pedreiros e Trolhas de Marrocos
Associação de Amizade Allgarb Kosovo
Football Club United Rebordelo
Associação dos potenciais ex-Antigos Ministros da Educação
Universidade Independente ou Universidade Moderna ou etc.
Asssociação Nacional de Encamiseiros, de enchimento e Fornecimento de Serviços de Massagens (muito em voga nas praias do Garb).
Associação Veteranos da Guerra Peninsular
Associação das Antigas Alunas de Lavores e Artes da Miopia Freudiana
Liga dos Amigos do Menino de Oiro.
Por outro lado, alguns CGT, estilo spin-off, convidam entidades politicamente mais aprochegadas aos futuros reitores, mesmo que não representem a sociedade; por outro lado, chegam ao ponto de imitaren um tal de Belém que ficou famoso com a duplicação dos pães:
Câmara Municipal da zona + Ex-Serviços Municipalizados de distribuição de água (empresa privada de capital municipal, mas já privatizada, pelo menos em parte e cujo capital pertence a um qualquer empresário tipo néboa) + Ex-Serviços Municipalizados de recolha de lixos (idem, ibidem).
Se existe uma incompatibilidade política entre o futuro reitor e a Cãmara Municipal local, o CGT convida o mesmo tipo de entidades, mas localizadas em municípios limítrofes (município dos Lencinhos Bordados de Namorados) ou em alternativa procura empresas nacionais, como a GALP, Águas de Portugal, TAP, EDP, etc.
Para credibilizar a palhaçada, vale tudo e o ME, com sorriso na ponta do nariz, para não ficar ultrapassado, viola a lei ao estabelecer parcerias com as empresas do Magalhães que se esqueceram de pagar os respectivos impostos.

quinta-feira, outubro 09, 2008

O Kosovo do Atlântico

Se o Adalberto declarar a independência, como é que Pinto de Sousa & C.ª vão descalçar a Bota? Tem melhores condições financeiras de sobrevivência que os tais dos Balcãs. Já agora e que tal uma união entre Galicia & Norte de Tuga ou Alentejo & Estremaña? Se isto já é piqueño como ficaria o resto? E para rematar, porque não uma integração plena com Castela?

quarta-feira, outubro 08, 2008

Uma Aula de Psicologia...

O Ministro da Hacienda entre o dia 6 de Outubro de 2008 e o dia 7 do mesmo ano vem dizer que estão tramados os depositantes com mais de 50 000...
Primeiro garante todos os montantes e, no dia seguinte, faz um despacho a limitar essas garantias.
Todos sabem que as palavras valem o que valem para o Governo, principalmente em tempos de crise: nada.
Com este Governo, o importante reside no que não se diz, mas no subentendido, porque o que disse que disse sobre o quê depende da capacidade de cera nos ouvidos de cada um.
Claro que depois temos excepções, os que, pela sua vidinha contribuem para a lavagem das contas públicas, como o financiamento das campanhas publicitárias eleitorais e respectivos compagnons de route. Nestas situações, arranjar-se-ão esquemas e outras artimanhas para que as muy respectivas poupanças ilícitas sejam caucionadas pelo Governo.
Por exemplo, nada acontece por acaso:
Coelho sai da cartola do Poder para ir para uma empresa privada negociar contentores e socalcos fluviais, quiçá defendendo o Estado contra a Empresa que o contratou (?), tal como um tal do Amaral (?).