Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

segunda-feira, outubro 31, 2011

Nuno Crato e os desígnios da Nação...

Na entrevista ao jornal público de hoje, o ministro da deseducação assume destemperadamente que 28 000 professores contratados devem procurar outras profissões e que os do quadro irão colmatar as falhas, como se estivéssemos num jogo de vasos comunicantes e desta forma poupar cerca de 600 milhões de euros/ano.

Se TIC já tem funeral anunciado, então para onde irão os professores do quadro excedentários.

Se a UE não der fundos para financiamento de cursos profissionais, então os professores do quadro de alguns dos  grupos, como os 430 e 530 poderão começar a pensar talvez em alguma salvação divina.

No mesmo refrão estarão os professores de EVT, de Geografia e de História, que lecionam disciplinas  também não consideradas como estruturantes para o sucesso educativo, tendo em conta o empobrecimento da população ditada por Passos Coelho.

O tempo das Trevas aproxima-se com um país liderado pelos 4 cavaleiros do Apocalipse:
Pinóquio transmontano agora desempregado
Pinóquio transmontano agora na condução dos xavecos
Pinóquio do Garb que sofre de amnésia 
Pinóquio do Off-Shore do caruncho

domingo, outubro 30, 2011

Professores em Processo Patriótico de Despedimento...?

O secretário de estado de administração pública em entrevista ao semanário Expresso admite que a redução de pessoal é um imperativo e que os cortes podem ir ainda mais longe: como os despedimentos...

(...) é que a redução de salários da função pública concorre para a consolidação do défice do Estado, na medida em que representa redução da despesa do Estado tendo em conta a proteção do emprego que existem para a maioria dos funcionários públicos e que não existe para o sector privado.
Claro que rescisões por mútuo acordo, despedimentos e outros mecanismos, não se encontram contempladas no Orçamento porque o Governo não tem pilim para fazer diretamente, mas se em vez de despedimentos os funcionários públicos passarem para a condição de mobilidade especial, com redução substancial do respetivo vencimento, então ficam criadas as condições para despedimento por justa causa, nomeadamente quando por motivos vários, professores do quadro entram nessa modalidade e não poderem recusar uma outra qualquer oferta de posto de trabalho (mesmo que o seu novo local de trabalho se situe longe, muito longe ou as tarefas a desempenhar sejam completamente diferentes e os vencimentos colossalmente reduzidos), sob pena de haver lugar a despedimento com justa causa, conforme estipula a lei.
Como que a confirmar esta realidade o jornalista José Manuel Fernandes, convidado para discursar nas jornadas parlamentares do PSD, sustentou que Portugal terá de lidar "mais cedo ou mais tarde" com "o problema dos despedimentos na função pública e Passos Coelho não desmentiu deixando apenas a sensação de ameaça, quando no mesmo evento afirmou que claro que se continuarmos a não tomar as medidas que são necessárias, um dia aparecerá alguma instituição a dizer: os senhores têm de fazer como outros países que também despediram pessoas na função pública.

sexta-feira, outubro 28, 2011

Biografia de Manuel Monteiro

Na Escola Secundária Alberto Sampaio na cidade de Braga, o professor Carlos Jaca fará a apresentação pública do seu mais recente livro de investigação e que versa a vida e obra de ínsigne personalidade da 1.ª República.


quinta-feira, outubro 27, 2011

A Honra perdida de Isabel Jonet...???

Em entrevista à SIC Notícias, Isabel Jonet insinua que a falta de responsabilidade dos zambianos da europa, principalmente funcionários do estado e pensionistas, na administração dos respectivos rendimentos foi talvez uma das principais causas para a existência da actual crise.
Isabel Jonet é voluntária (e gratuita?), mas não é parva, porque deve saber retirar ganhos pessoais suficientes dessa ação tão humanitária... e depois fazer afirmações tão disparatadas.

Como os funcionários do estado do Burkina-Faso se querem redimir dessa irresponsabilidade de desnorte financeiro, não deverão desperdiçar dinheiro para o Banco Alimentar, no próximo fim-de-semana de Novembro, pois isto seria um crime contra a pátria.

terça-feira, outubro 25, 2011

O Paradoxo da Tabuada do Crato & C.ª...

Um Governo constituído maioritariamente por licenciados em economia e com a mania de inventarem soluções para indeterminações contabilísticas só pode asneirar.

Pagar 14 meses de IRS e receber apenas 12 meses de vencimento é o cúmulo do disparate fiscal só comparado com as declarações de uma tal de Jonet que parece ter uma visão racista sobre os funcionários do Estado, nomeadamente quando os considera uns privilegiados, apesar de possivelmente constituirem a maioria dos dadores individuais.
Mas se estes mal-amados são um empecilho para o acerto do deficit público, resultado de ajudas ao sistema financeiro, através da implementação de obras públicas em duplicado, pode ser que em próxima campanha haja uma greve de donativos.
Mas as aparências podem ser tiradas a limpo através dos sinais exteriores e interiores de riqueza da jonet e de cada um dos membros do governo do Burkina-Faso.
Crato e Gaspar apesar de apelarem para a urbanidade turística dos Berberes da península, aldrabam as contas, deitando gasolina para a fogueira colossal de mentiras tumultuosas.

segunda-feira, outubro 24, 2011

55(7) - 60(2) = Despedimentos

Este conjunto de medidas, pré-anunciadas pelo Governo, apenas parecem ser uma amostra do universo que irá transformar uns míseros tostões num pacote de ações mais contudentes/gravosas para os funcionários do estado.
A subtileza de Passos Coelho durante o anúncio do estado de emergência parece ter passado despercebida à maior parte das pessoas:
1º - Restringir o acesso (57 - 62 portaria a ser publicada em 2012) à reforma, quer dizer que, apesar dos encargos salariais serem elevados o Governo não está minimamente interessado em arcar, no futuro, com o aumento de mais encargos sociais.
2º - Retirar os subsídios de férias e de natal, durante o período de vigência dos acordos com a troika e que podem ser de 2, 3, 4, ...., 12, etc., de anos apenas quer dizer que o transitório se transformará em eterno, como é normal no Burkina-Faso.
Porque, na verdade, se algum dia voltarem a ser repostos, em circunstâncias às de hoje, a despesa pública primária crescerá exponencialmente.
Aliás, uma das desculpas para a subtração desses subsídios  seria o de evitar despedir funcionários.


3º - Afirmar que o deficit não é culpa dele é não falar verdade, porque S. Eminência, apoiou o OGE para o ano de 2011; porque uma grande parte do desvio colossal das contas públicas corresponde ao descalabro de 7,2 mil milhões de euros do PSD, enquanto  Organização partidária que tem governado a Madeira.
4º - Quando reprovou o tal PEC que originou eleições (o PS aproveitou a deixa do tosão da banana alaranjada e demitiu-se). Pedro Passos Coelho, perante os seus confrades europeus, afirmou que o chumbo acontecia porque era um PEC limitado na sua ação.
PSD queria que as medidas gravosas fossem já implementadas em 2011.
Por isso, quando agora diz que as medidas tomadas  (contra a sua vontade pessoal) se deveram a ações do anterior governo, está, outra vez, a querer  vitimar-se, como Sócrates.
5º - O Primeiro chamou à colaça, como justificação das medidas, o não ter dinheiro para pagar os vencimentos dos primeiros seis meses de 2012.
E dos restantes 6 meses?
Pedro Passos Coelho, nessa altura, irá mandar para a mobilidade cerca de 100 000 funcionários do estado, apresentando como argumento, o evitar de despedimentos de muitos mais dos restantes ou não ter fundo de maneio para suprir o pagamento por mais 6 meses?

Não é por acaso que, em relação aos futuros utentes da mobilidade, este Governo vai reduzir os respectivos encargos, já anunciados.
Professores do Quadro que se preparem para a mobilidade e consequente despedimento...


sábado, outubro 22, 2011

Despacho n.º 12988/2011...

A crise é paga por alguns, os idiotoas do costume, subsidiando os experts do costume.

Despacho n.º 12988/2011. D.R. n.º 188, Série II de 2011-09-29 

1 -- Ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 1.º do Decreto -Lei n.º 72/80, de 15 de Abril, aos membros do Governo, que não tenham residência permanente na cidade de Lisboa ou numa área circundante de 100 km, é concedida habitação por conta do Estado ou atribuído um subsídio de alojamento, a partir da data da sua tomada de posse.
2 -- Verificados que estão os requisitos legais e nos termos do Decreto-Lei n.º 72/80, de 15 de Abril, concedo, sob proposta do Ministro de Estado e das Finanças, a José Pedro Correia de Aguiar Branco, Ministro da Defesa Nacional, a Miguel Bento Martins Costa Macedo e Silva, Ministro da Administração Interna, a José de Almeida Cesário, Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, a Juvenal Silva Peneda, Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Administração Interna, a Paulo Jorge Simões Júlio, Secretário de Estado da Administração Local e Reforma Administrativa, a Cecília Felgueiras de Meireles Graça, Secretária de Estado do Turismo, a José Daniel Rosas Campelo da Rocha, Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, a Marco António Ribeiro dos Santos Costa, Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social e a Vânia Carvalho Dias da Silva de Antas de Barros, Subsecretária de Estado Adjunta do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, o subsídio de alojamento a que se refere o artigo 1.º do citado diploma legal, no montante de 75 % do valor das ajudas de custo estabelecidas para as remunerações base superiores ao nível remuneratório 18, com efeitos a partir da data da sua posse e pelo período de duração das respectivas funções.
20 de Setembro de 2011. -- O Primeiro -Ministro, Pedro Passos Coelho.

quinta-feira, outubro 20, 2011

A ADD da treta

- Olha lá, pediste aulas assistidas, mas não vale a pena andar em preocupações, porque nem penso perder tempo.
- Mas como poderás como Coordenador Relator elaborares os respetivos relatórios sem observar?
- Nós sabemos quais os procedimentos adequados e apenas tens de te lembrares que poderás ser tu, um dia, a Coordenadora Relatora...

Um diálogo entre 2 professores de uma EB2/3 da região metropolitana de Lisboa que desejavam obter as classificações mais altas..., e saiu-lhes o vigésimo da lotaria...
Deve ser efeito das monções abrasadoras do deserto vizinho!

terça-feira, outubro 18, 2011

Novas Reformas Velhas Aposentações

Alguns aposentados que complementavam as respectivas reformas com as de sobrevivência do cônjuge vão ser obrigados a viverem apenas das primeiras e independentemente do valor delas.
No entanto o acumular de reformas e vencimentos, por parte dos políticos profissionais não vão ser beliscadas, tal como os subsídios de férias e de natal dos assessores e respectivos padrinhos.
A Fome passará a ser uma constante da vida...

domingo, outubro 16, 2011

De Luta em Luta...





Será que a marcha dos indignados se poderá transformar em algo mais...?

O Governo parece ainda estar confuso, embora saiba que com esta medidas recessivas é impossível haver crescimento económico (licenciaturas obtidas em universidades de pacotilha dá estes resultados)

sexta-feira, outubro 14, 2011

Professores Talibãs Gregos no vulcão Hierro do Burkina...?

Aleksandr Lukaschenko o imberbe presidente do Burkina-Faso fez uma declaração unilateral de guerra, ao decretar o estado de emergência, aos seus vassalos – esperamos para ver a resposta dos tumultos por parte dos sequazes do Governo.
Parece que o OGE para 2012 abate-se sobre os rendimentos dos que mais fogem ao pagamento de impostos, como os funcionários do Estado e deixa de fora os que sempre pagaram os impostos devidos em direto ao cash-flow pessoal.
Fundações sorvedouros de dinheiros públicos nem vão ser extintas (cerca de 800 fundações públicas e outras tantas privadas), nem serão objeto de lhes serem retiradas isenções fiscais.
As 280 (+ outras tantas) Empresas municipais que têm servido mais para justificar o endividamento encapotado das câmaras e a existência de mordomias de conselhos de administração com trabalhadores em regime de requisição parece que continuarão impávidas e serenas no seu caminho de desbravar o endividamento, à custa de vencimentos dos trabalhadores
O chamado 13 mês é apenas uma falsidade, na medida em que corresponde ao número de dias não pagos, ao longo de 1 ano.
Se recebemos ao mês com 4 semanas de 28 dias, então o resto dos dias é gratuito?
O relvado e o boss mais o feirante ambulante, por diversas vezes afirmaram perentoriamente quererm acabar com falsos moralistas do tecido empresarial municipal e das fundações.
Promessas adiadas..., porque a obesidade do Estado sempre vai servir de combustível para continuar a alimentar a fogueira dos tachos dos outros

O fim do off-shore em terras do adalberto passa pela aparente tributação de transferências financeiras.
Se a PT e a GALP no tempo das golden-share apenas pagavam 5%, porque declaravam que eram burkinenses, mas com sede fiscal na Holanda, será que verterão comovedoras lágrimas de arrependimento ou de indiferença?
Aleksandr Lukaschenko reafirma que os Lusos irão ser ainda mais lixados patrioticamente e durante os próximos 13 anos...

Aleksandr Lukaschenko o imberbe, decretou ainda, através de norma repristinatória, o restabelecimento da Pena de Morte lenta, por via do saque emitido sobre o cash-flow dos cidadãos:
1º - Fome...
2º - Falta de assistência médica básica no SNS...
3º - Falta de assistência complementar via seguros de saúde...
4º - Falta de assistência medicamentosa...

Aleksandr Lukaschenko o imberbe, numa de benevolência e de espiríto liberal decidiu punir  uma parte dos responsáveis pelo estado camatoso desta república afro-europeia, através da isenção de pagamento de impostos sobre os rendimentos de capital e ao mesmo tempo punir com agravamento de imposto municipal sobre detentores de casa própria.
Os detentores de casas turísticas, com residência fiscal intalada na suite 605 ficam automaticamente livres de sacrifícios

Qual irá ser a resposta por parte de cerca de 60% da população apoiante de tão ilustre figura?

quinta-feira, outubro 13, 2011

No desconcerto do desconcerto do mundo, Só para alguns é que anda o mundo concertado!

Temos consciência da necessária prestação de contas inerente à gestão e ao desempenho das instituições públicas e, em particular, das instituições públicas de educação.
Reconhecemos como relevantes todos os procedimentos que garantem transparência no acesso aos dados de todos estes organismos.
Consideramos como valiosas as experiências de avaliação interna e externa que permitem reflexões fundamentadas sobre a realidade contextualizada de cada escola.
Em suma, jamais colocaremos em causa os princípios que sustentam alguns destes mecanismos, já que os entendemos como cruciais e prévios às tomadas de decisão, numa matéria tão complexa como é a da Educação.
Hoje, porém, depois de horas e dias a fio plantados em frente aos computadores ou pendurados ao telefone à espera da disponibilização de mais uma plataformazinha para responder com a máxima urgência e informar os serviços centrais, começamos a duvidar se a autonomia de que todos falam e que muito poucos vislumbram se continuará a resumir nessa capacidade especial de respondermos bem e depressa às dezenas de inquéritos eletrónicos a que estamos sujeitos, provenientes dos mais diversos serviços centrais, completamente desarticulados entre si (mesmo quando a matéria abordada é exatamente a mesma).
Começamos mesmo a acreditar que os serviços centrais do Ministério da Educação nos reconhecem capacidades sobre-humanas que nos permitem, para além desta irracional prestação diária de contas (que nem isso chega a ser!), poder executar as competências que nos estão efetivamente atribuídas e para as quais nos candidatamos.
Na realidade, a gestão de uma escola não pode acontecer por controlo remoto; a interação com as pessoas, sucessivamente coartada pelo edifício burocrático que nos enforma, constitui um elemento crucial neste tipo de organização e que não podemos descurar.
Reconhecemos que esta equipa ministerial está a acabar de chegar e temos por isso, necessariamente, o devido respeito e compreensão. Ao longo dos últimos anos, depois de presenciarmos várias tentativas de mudanças profundas e radicais, começamos a ansiar por um paraíso menor: que o ministério da educação tenha a coragem de fazer um programa nacional que contemple todas as variáveis necessárias, capazes de saciarem todas as suas estruturas, departamentos, gabinetes, projetos, … e que liberte a gestão das escolas para o que é verdadeiramente substantivo.
A Inspeção Geral de Educação vai iniciar a colocação no terreno de um novo modelo de avaliação externa da escolas.
A ESAS encontra-se, novamente, selecionada para integrar, desde já, este novo ciclo. Sempre encarámos estes momentos como imperdíveis dada a natureza das reflexões que promovem e os planos de melhoria que, depois das intervenções, encontram enquadramento para se operacionalizarem. Esta escola, aliás, experimentou todas as modalidades de avaliação externa desencadeadas pelo ME e, no ano transato, também pela OCDE. Desta vez, voltamos a ter a expectativa de que vamos aprender mais um pouco e ter a oportunidade de melhorar os nossos procedimentos, como sempre acontece. Contudo, não podemos deixar de registar que, da última vez que ocorreram estes procedimentos de monitorização, existia um objetivo claro: avaliar a capacidade de autorregulação da organização de forma a permitir a celebração de um contrato de autonomia. A ESAS obteve, então, a classificação máxima em todos os itens avaliados, mas, até agora, não foi contemplada com a possibilidade de negociação de um contrato de autonomia, ou seja, continuamos à espera! Enquanto esperamos, voltamos a ser avaliados, sem que o compromisso dos serviços centrais se cumpra. A cada possibilidade que se vislumbra, renovamos a nossa crença de nos permitirem dar um contributo mais significativo no quadro do sistema educativo português. Será que, desta vez, a ação cumpre a palavra sucessivamente afirmada?
Somos uma das organizações públicas mais avaliadas no país. Considerámos que tais procedimentos são fundamentais, sobretudo quando passa a ser reconhecida à instituição a devida margem de autonomia que sustenta o sentido dessa monitorização regular. Claro que, contribuintes como todos somos, também temos o direito de nos interrogarmos porque é que a monitorização regular não acontece em muitos outros organismos públicos. E, já agora, se nos permitem essa ousadia, se na execução do orçamento de uma escola pública não pode haver, e muito bem, um cêntimo de desvio relativamente às verbas atribuídas, o que é que permite a outras entidades serem contempladas de forma distinta?
Após inúmeros pensamentos, intercalados pelo reviver das reflexões que acompanharam os vários momentos de avaliação a que temos sido sujeitos, ou pelas amarguras das dificuldades que as restrições orçamentais, para o bem de todos, nos obrigam a executar, só consigo mesmo é parafrasear Camões e assim concluir que, afinal, só para nós é que anda o mundo concertado!

terça-feira, outubro 11, 2011

Guerras de alecrim e manjerona...

Estas guerras ente Norte e o Sul, ou mais prosaicamente escrevendo, entre Porto e Lisboa para além dos inevitáveis interesses políticos, futebolísticos, etc., também tem nos meios de comunicação social uma forma de dividir para reinar, quiçá imitando o antagonismo histórico entre Madrid e Barcelona.
Parece que até o encerramento de escolas e o facto de os professores a norte terem menores hipóteses de colocação, serve de consolo para os duelos de esgrima, pelo lavar da honra...
As edições dos diversos jornais diários vão nesse sentido de falso nacionalismo Aparente, na medida em que, existe uma versão sulista e outra a norte de Coimbra, em termos de notícias locais, como se os que vivem no Fundão estivessem mais identificados com os problemas dos amores do presidente da capital do que com o abastecimento de água em Aveiro.
O jornal Público e por vezes JN/DN (propriedade comum) insistem nessa temática inconsequente, principalmente para quem se desloca para determinadas zonas balneares.
Só os leitores com assinatura digital têm a sorte de ler as duas versões.
Quem estiver com intenção de ler mexeriquices basta ler uma folha de alface que aparece com o nome de Telégrafo da Matina.


 No outro dia, fomos abordados por um conjunto de jovens, para quem a crise pouco diz, mas que até pode servir os seus propósitos, consoante o diálogo estabelecido, na recolha de apoios, vulgo assinaturas, de apoio a um partido que defenda os interesses do norte, contra a capital, tudo ao estilo do soba da Madeira!!!
Alguns desses jovens já tinham dado aulas na minha escola e neste ano lectivo ficaram de fora do sistema.
Parece que o país continua alheado...

domingo, outubro 09, 2011

Notação Financeira e Consumista da Portugal Telecom

Notação Financeira e Consumista da Portugal Telecom em queda nomeadamente quando os dados fornecidos à ANACOM se revelam manipulados e não verdadeiros.
Não é por acaso que, nos últimos tempos, se tem vindo a verificar que Serviços inteiros do Ministério da Saúde estão em regime de portabilidade, como o IDT, etc.
Na realidade, hoje tenho uma avaria (linha silenciada), 48 horas fica resolvida e passadas outras 12 horas volta a repetir-se idêntica situação e assim sucessivamente.
Estatisticamente a PT considera que apenas houve uma única avaria, ao estilo de um pedófilo que durante anos praticaras suas aberrações sobre determinada criança de forma continuada, ser judicialmente aceite que apenas houve uma única violação da lei e não 3443 violações correspondentes a 3443 dias de abusos.
Não é por acaso que o site da PT não tem zona de reclamações.
Não é por acaso que o site da PT não tem zona de participação de avarias.
Não é por acaso que o site da PT não tem zona feed-back.

terça-feira, outubro 04, 2011

Professores de Honra...

The Portugal Connection...?
Armando Vara - PS - BCP; Sucatas; - refugiado no paraíso de Cabo Verde
Dias Loureiro - PSD - BPN à falência; - refugiado no paraíso de Cabo Verde
Oliveira Dias - PSD - BPN à falência; - refugiado no paraíso da maison
Abílio Curto - PS - autarca modelo (Guarda) - foi refugiado no paraíso de uma prisão!
Isaltino Morais - PSD - autarca modelo (Oeiras) - refugiado no paraíso de uma futura prisão, talvez no século XXX
António Cerqueira - PSD - autarca modelo (Vila Verde) - foi refugiado no paraíso de uma prisão em regime part-time
Duarte Lima PSD - deputado parlamentar modelo - encontra-se refugiado no paraíso de um país falido
Adalberto João ... - PSD - governante regional modelo - refugiado no paraíso de uma ilhota falida...
Josué Sócrates ... - PS  - governante nacional modelo que levou uma empresa social nacional à beira da falência e abriu caminho à total privatização liberal de um país - refugiado no paraíso de uma ilhota francesa, filosofando...
Como se pode constatar, as personagens modelo, do nosso léxico político estão centradas no Centrão.
Muitas outras, estando no banco de suplentes, também têm perfil adequado para entrarem no rancho...
Com tais devotos professores serão facilmente ultrapassáveis as dificuldades económicas que a pátria padece; a virtude da corrupção de uns será possivelmente sempre o caminho da salvação dos restantes...