Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

quinta-feira, março 25, 2010

A Lei a Oeste do PEC

O Plano de Estabilidade e Crescimento apresentado hoje na Assembleia da República é uma autêntica fraude, na medida em que, a estabilidade passa apenas por congelar rendimentos e aumentar impostos, para que o deficit público possa aparentemente baixar.
Ora, este conjunto de medidas, de contenção só pelo lado da Despesa, tende a penalizar os consumos privados e os consumos públicos e mesmo a rúbrica do Investimento Público em Aeroporto e TGV (apenas beneficia instituições financeiras lusas e pouco valor acrescentado português irão criar) é duvidoso, em termos de dinamização da economia, visto que os juros e os reembolsos dos empréstimos externos irão agravar o nosso endividamento perante o exterior.
Aeroporto (crise dos combustíveis tende a provocar uma diminuição no movimento aéreo) e TGV, da forma como estão a ser encarados pelo Governo tendem a transformarem-se em elefantes brancos equivalentes aos investimentos públicos em Sines e que iriam dinamizar a economia do Alentejo (???).
Crescimento, mas pouco...
O problema da economia exige que se façam diversos PECs para atacar os problemas estruturais que afectam esta economia Vão de Escada (Ferreira Dias em Linha de Rumo):
1 - PEC para corrigir o deficit público
2 - PEC para alterar o deficit estrutural da Balança Comercial
3 - PEC para provocar alteração de valore sociais e culturais
4 - PEC para promover uma auto-dinamização e inovadoras no tecido empresarial, eliminando as empresas dependentes de subsídios do Estado.
5 - PEC para eliminar a economia paralela (que constitui/contribuição cerca de 42% do PIBcf.
6 - PEC com um cariz de implementar políticas coerentes na área da Educação, da Saúde e da Justiça.
7 - PEC para minimizar despesas sombra (venda de créditos ao citi-group; indemnizações e respectivos juros resultantes de sentenças judiciais, decorrentes de erros médicos e que os Hospitais querem chutar os respectivos pagamentos, para as calendas gregas de forma a não prejudicar o êxito dos objectivos; Prejuízos resultantes dos Programas/Parcerias Público/Privado estabelecidos nos Hospitais) que os sucessivos governos tendem a esconder e que se não forem controladas antecipadamente, poderemo-nos ter um encontro de terceiro grau com a realidade grega.
8 - Muitos outros PECs seriam necessários implementar.
Mas a realidade irá demostrar que as nossas dificuldades ir-se-ão agravar ao longo dos próximos anos e nos anos trinta ainda estaremos (sempre os mesmos do costume) a pagar as facturas de más governações dos últimos vinte anos e das ajudas prestadas aos pobres dos menos necessitados..

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