Hoje os funcionários públicos fizeram geve. Mas, em relação aos professores, foram poucos os que aderiram; sentem-se desiludidos contra o acordo de princípios entre os maiores sindicatos e o ME, culpabilizando unicamente a pessoa de Mário Nogueira, mesmo que o sindicato onde estão filiados também o tenha assinado.
Esta fraca adesão apenas legitima o acordado entre as partes anteriormente, visto que, se as conversações do dito ajuste se têm prolongado no tempo até 2010 (data de assinatura), nunca se efectuaria, porque facilmente o Governo perceberia que havia uma desmobilização generalizada e o PSD (Em Busca do Tempo - da Identidade - Perdido) e o PP (O Embusteiro) também tomariam outra posição, tendo em conta a actual situação económica.
Antes, a quente, como resultado das eleições legislativas, todos queriam mostrar serviço e encostaram um PS fragilizado às cordas.
Agora, sabem que depois deste OGE light, o Governo irá apresentar um outro mais gravoso, sob a batuta da U.E. (estilo FMI ou Grécia) e tendo em vista a possibilidade de dentro de 200 dias se realizarem novas eleições; PSD e PP contam as espingardas de assalto ao poder, mas não já não querem o onús de compromissos que limitem o controlo da despesa primária.
Agora, mesmo que venham a ser implementadas medidas mais gravosas, jamais os direitos adquiridos, em termos de índices, de não divisão da carreira e forma de avaliação e progressão da carreira poderão ser postos em causa, porque já foi assinado um acordo.
O rasgar desse documento, por parte do Governo poder-se-ia revelar num desastre eleitoral futuro por quebra de compromissos e poderia ser objecto de recurso judicial.
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