Os professores, na sua maioria sempre foram avessos a greves (pulgas de orelha que corroem os respectivos vencimentos) mas também são maliciosos (falta de ética) na adesão a greves como a de hoje (aqui no burgo, dois professores que não tinham actividades lectivas e não lectivas, meteram requerimento à direcção a solicitar a marcação de falta por greve).
Em algumas escolas (criticam os sindicatos por fazerem acordos e por aderirem a greves), os docentes, nas vésperas, tentam sondar os Auxiliares de Acção Educativa sobre a respectiva sensibilidade de adesão à greve.
Se a resposta é positiva e existem grandes probabilidades de a escola encerrar, então passam a mensagem aos alunos de que vão fazer greve (mesmo que no dia da greve lá estejam parasitariamente para assinarem os respectivos livros de ponto).
Se a resposta é negativa, argumentam que não querem ser os únicos a fazer greve...
Por isso, o encerramento de muitas das escolas deve-se mais por acção do pessoal não docente, do que por interesse de professores.
É evidente que os Professores, desde o fim da 1.ª República nunca tiveram uma consciência de classe profissional.
Quando as medidas draconianas impostas, sob a suposta pressão de Bruxelas, inúmeros professores indignados, quiçá na honra pessoal do respectivo mealheiro, tentarão fomentar acções de rua (instrumentalização partidária?).
Contudo, a nossa disposição para aderir a tais iniciativas, mesmo que incluam greves, será very light.
Salve-se quem puder...
Quando as medidas draconianas impostas, sob a suposta pressão de Bruxelas, inúmeros professores indignados, quiçá na honra pessoal do respectivo mealheiro, tentarão fomentar acções de rua (instrumentalização partidária?).
Contudo, a nossa disposição para aderir a tais iniciativas, mesmo que incluam greves, será very light.
Salve-se quem puder...
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