Um dos fenómenos mais gravosos para a qualidade de vida das populações do continente consiste nas formas como os edís gerem a causa pública, escondendo da população previsíveis efeitos nefastos, por via do crescimento urbano.
Rui Rio presidente da CMP, na zona de Campanhã, construiu um talude de forma a adiar possíveis derrocadas derivadas da existência de lençóis freáticos que vão aumentando de volume (exercendo forças de alta pressão sobre alicerces de determinados empreendimentos.
Ora esses lagos subterrâneos são alimentos por alguns dos inúmerios rios que atravessam o sub-solo desta cidade.
Será que os portuenses conhecem o Rio da Vila? As suas origens perdem-se no tempo da história, porque o que se sabe é que nasce em terras da Maia, passando um ramal pela zona do Amial / Arca d'Água (?), desce até a Praça da República e desliza por debaixo da Avenida dos Aliados, enquanto um segundo ramal passa pelo Marquês e desce até aos Aliados e um outro terceiro veio desemboca na R. Sá da Bandeira, todos se encontram até se perdere algures em S. Bento e quiçá no leito do rio Douro.
São três riachos que formam um rio ou três rios que foram baptizados com o mesmo nome...
São três riachos que formam um rio ou três rios que foram baptizados com o mesmo nome...
O colapso dos diversos edifícios que ou ladeiam as margens ou que se situam em cima do leito é uma realidade que os autarcas deveriam prevenir as populações.
Ele ocorrerá, amanhã ou mais tarde e apanhará muita gente desprevenida.
Será que os responsáveis políticos serão capazes de assumirem as respectivas responsabilidades?
Acontecerá como o Jardim que continua a afirmar a sua inocência, em termos de resposabilidade do ordenamento urbanístico e que considera como correctas todas as decisões tomadas.
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