Esta aparente corrida desenfreada às reformas antecipadas, por via de uma quebra unilateral nos acordos celebrados anteriormente entre Sindicatos e Governo, apenas vai de encontro aos desejos do Governo:
1 - Diminuição imediata da despesa corrente primária, com sanções pecuniárias sobre os ordenados base (Indíce de referência 100, referente ao ano 2005)
2 - Redução do número de efectivos bem remunerados por troca de contratos precários que executam iguais tarefas e com custos bastante inferiores.
Estes Reformados por antecipação também irão, mais tarde, sofrer penalizações, em termos de perda sucessiva de rendimentos reais, até igualarem os montantes de futuros reformados.
3 - Por outro lado, a escandaleira de receio que o SNS entre em falência técnica, por via de reformas antecipadas do corpo clínico, só assusta quem aterrar, pela primeira vez, neste falso Estado, porque está mais do que visto que o Governo rejubila.
Por via de nova regulamentação, os médicos não saem do sistema mesmo que peçam oficialmente a reforma antecipada e desde que haja direito às respectivas penalizações, mas as carreiras médicas ficarão bloqueadas para sempre.
Greve de médicos? Estas medidas poupam ao erário público umas milecas/dia (para contratarem mais uns milhares de assessores) e em futuras campanhas eleitorais, o PS mostrará que a falta de médicos de família, não é culpa dele, mas dos próprios médicos e da respectiva Ordem que, sempre se opôs à entrada de maior quantidade de alunos, nos cursos de medicina.
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