As Bodas de Berloques

Numa escola Secundária, situada nos arredores problemáticos de Bracara Cesar, iniciaram-se as comemorações dos seus velhos 20 anos. Está toda a Aldeia em festa; bem, toda e todo mundo não, porque existem pessoas, encarregagados de educação que têm sido mal atendidos, nos Serviços Administrativos, Área de Alunos; parece haver uma funcionária que, demostrando falta de urbanidade, responde torto e informa mal; mas o mais grave, prende-se com o facto de quando, os tais EE pretendem ter acesso ao livro de reclamações existe uma nega; não se compreende que outros funcionários possam ser coniventes perante tanta incompetência e sejam cúmplices na recusa em fornecer tal livrinho. Mas a novela parece não acabar aqui, visto que queixas de igual índole têm origem em outros Funcionários Administrativos, da mesma Área de Alunos, de outras Escolas e que ficam indignados pelas atitudes que a tal colega tem para com eles: uma linguagem, via telefone, à maneira do figurino mais popular. O anedótico da situação é que a dita cuja, parece ter sido condecorada e o jornal Diário da Região, numa das suas próximas edições, irá, possivelmente, promovê-la a professora. Que situação tão comovente. Nesta altura do campeonato, seria, quiçá, mais conveniente promover uma reflexão nas relações entre a escola e a comunidade em que se insere. No Arcádia campus, o falatório surdo já é um silêncio ensurcedor. Acredito que, de uma maneira geral e na sua maioria, os Funcionários Públicos sejam honestos, trabalhadores e tenham ética no trabalho que desenvolvem; mas a existência de certo tipo de Funcionários, ovelhas ranhosas, pode criar, na opinião pública, uma certa ilusão sobre a má fama de que gozam actualmente. Pois, é este o género de funcionário que propícia a tomada de medidas recriminatórias, por parte deste e doutros Governos.