Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

terça-feira, fevereiro 20, 2007

Saloiadas Lusitanas no Burkina Faso da Mongólia do Atlântico dos Fundilhos - 1

Marilu, La Marquise, desceu ao povoado, por terras não españolas do Afonso. Na ESCA foi recebida com uma atitude generalizada de indiferença. Na ESAS, sala de professores, parecia um velório de caixão à cova, os profesores, com cara de trombudos, mantiveram um activo e profundo silêncio; apenas uma funcionária mais solícita, ofereceu um cafezinho, em serviço not made in China, mas a dita cuja resmungou uma recusa, (talvez pensasse que o açúcar fosse cianeto ou então já vinha com os azeites musicais). Na Escola de Música, parece que durante uma aula que estava a decorrer, o respectivo Presidente do CE + a Ministra et ses compagnons de route, irromperam pela sala dentro, sem tugir nem mugir, quer à Professora, quer aos Alunos; podiam ter pedido, pelo menos, com licença, bom dia, etc., mas não, parece que a urbanidade não reside na 5 de Outubro (nos tempos de salazar os comportamentos das autoridades era idêntico). A Professora apenas a interpelou, quando ia a sair, e lhe disse que podia e devia tratar os professores e alunos com mais respeito. A dita cuja, não gostou e foi muito agressiva (chamem a PIDE, au, au, au, ..., com dizia a canção dos Trabalhadores do Comércio?). Se a Ministra usa a provocação, o cinismo, a má educação, o autoritarismo ou o mobbing, então os professores devem-lhe responder, não na mesma moeda, mas com atitudes desconcertantes para o Poder.

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