Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

quinta-feira, abril 26, 2007

Casas com Estórias - 4

Cidade do(s) Conhecimento(s) e do Penedo ...
Coimbra - Solum - Antes da poluição visual

Coimbra - Solum - depois do Caos Urbanístico

Anos 80, enquanto me deliciava com as peripécias universitárias no ISEG, em Lisboa, La Famiglia, com a trouxa às costas rumava da cidade do Lis para a cidade do Mondego. Para uma zona periférica e que agora é considerada a zona mais in.
Do sossego inicial, passou-se para o caos de novo riquismo, com ocupação desmesurada do espaço público, principalmente por parte da Amorim Imobiliária; perdeu-se uma certa qualidade de vida...
Foi aqui, que este avecido e ao mesmo tempo alambre e açodado (as fotos foram tiradas do imóvel conhecido pelo: comboio - Batem levemente ..., será chuva, será vento ...; 4.ª foto e imóvel ao fundo) encontrou a realidade da vida:
  1. Vissitudes do desemprego: fui estudando e fazer um pequeno trabalho de investigação pessoal na CCRC e a CEE ofereceu-me um voyagemau Royaume de la Belgique.
  2. Arranjar emprego, nem no centro de emprego, nem nos serviços do Ministério da Agricultura: descobri o sentido da expressão- meter uma cunha.
  3. Se quisesse, pedia a mon père para me meter nos respectivos serviços, já que ele era eng. (nos anos 40 ainda não havia Universidades tipo Independente) chefe de departamento de correção torrencial no MAP. Mas, como devo ser muito abascado, comecei a assobiar para o lado e decidi (ná me lembro, mas devo ter ido consultar alguma bruxa que me disse que um dia haveria de encontrar uma chefe, muito sensual chamada Lurdes e parece que acertou, embora não me elucidasse completamente, ou seja, que seria uma Ministra) embarcar numa de educação. Preenchi o boletim e escolhi 49 Escolas Secundárias dos distritos de Coimbra, Covilhã, Leiria e Viseu; a 50.ª escola era a de Montalegre. Dito e feito, foi mesmo aí que fui cair de pára-quedas achaquiado (outras estórias, outras postagens). Depois, andei por aqui e por acoli, até que estacionei neste fim do mundo: Bracara Augusta.
Agora, as minhas visitas são mais espaçadas (visitas à casa materna..., como o Nata, Páscoa, etc); antigamente, apesar de residir a cerca de 200 km de distância, ainda continuava a consultar, um verdadeiro Médico de Família: Dr. Pascoal Montezuma de Carvalho.
Se fosse o Malato, teria dito, em Coimbra já fui...; outros trovas do vento que passa.

4 comentários:

Anônimo disse...

A primeira foto foi no ano em que nevou? '80 ou por aí?
Li na diagonal mas amanhã voltarei para ler com mais calma :)

Armando Nina disse...

Sim.

Anônimo disse...

ohhhhh não sabia que tinha vivido cá! (mas também, nada sei!). realmente esta cidade ... mas o seu percurso é deveras interessante! essa caminhada pelas casas com estória!
Coimbra deixa-me triste ...
Abraço, Capitão!

ah, sobre esse dia da neve ... também fotografei, com a minha primeira máquina, os telhados da frente! logo pela manhã ... bons tempos!

Armando Nina disse...

Mas as casas com estórias ainda não acabaram...
A casa de Coimbra ainda faz parte do meu património, com mais 3 pessoas (mater; outro ex-aluno do ISEC e outro ex-residente do Ninho dos Matulões)