Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

quinta-feira, maio 31, 2007

O Génio de Alandino ou Adanlino ou

O disparate governamental originou uma diarreia neurótica em 30 de Maio de 2007. O Governo do Sahara, Burkina Faso da Mongólia do Atlântico dos Fundilhos, já não sabe o que diz: 1 – No Deserto onde não havia pessoas, afinal houve greve – ná pecebo 2 – Talvez greve dos camelos? E estes têm direito a voto? E quantos votaram no PS? È que, sendo assim, aqui houve uma manipulação/batota dos resultados eleitorais: o PS ganhou as eleições com recurso a fraude eleitoral. Como nos velhos tempos do fascismo? 3 – Também me faz confusão haver tantas pontes a ligarem o Norte ao Deserto. Venham os terroristas e deitem-nas abaixo, porque talvez não existam (é um desperdício em manutenção), ou talvez tivessem sido um motivo para que os políticos tivessem e tenham ganho uns dinheiros sujos… 4 – Houve paralisação na travessia fluvial entre zonas habitadas e o deserto; mas se há deserto de pessoas, para quê travessias fluviais? Só se os parasitas do norte, malandros que faltam ao trabalho vão arejar os miolos para as areias do deserto? Comentando a Greve na Função Pública, a situação foi ainda mais um pagode da treta: 1 – Alguns funcionários, do regime precário, receberam indicações de que se fizessem greve, não veriam os respectivos contratos renovados. 2 – É evidente que muitas das escolas secundárias que encerraram, foram mais por culpa dos Auxiliares de Acção Educativa, do que por acção dos professores. A Classe dos Professores, sente-se revoltada, mas, na hora de o demonstrar, corta-se. Os Professores, na generalidade, já durante o regime anterior ao 25 Abril 1974 foi o mesmo, sempre foram uma classe de Cobardolas; poucos são os que tiveram em tempos e têm agora, um pingo de honra e de coragem. Os Professores Covardes têm o Governo e a Ministra que merecem. Como o Governo decidiu apenas considerar, no caso dos professores, as ausências em 4 blocos (1hora e 30 minutos/bloco), ou seja sobre 6 horas (às tantas, para os outros funcionários públicos também funcionou igual esquema) é do mais elementar direito, regra de três simples, obter um resultado próximo dos 46% (equivalente a 18 horas de porta aberta). Na minha, só tinha um bloco de sala de estudo e tive de pedir à funcionária para me marcar falta; na realidade, estive na sala de estudo e a ela, aquilo fazia-lhe confusão (durante todo este ano lectivo, nunca nenhum aluno necessitou dos meus esclarecimentos); para além disso, também tinha uma aula de um curso profissional, só que, nestes casos os professores não têm falta, porque têm de a repor. 3 – no Casos do Poder Local PS, a cartilha é a mesma: a Câmara Municipal de Braga (PS) considera que a adesão foi fraca; na realidade, se foi fraca, então porque é que dos diversos Serviços existentes, alguns estavam encerrados e em outros, os estavam abertos, parecia que não havia pessoas no atendimento (estavam a jogar à bisca nos gabinetes das chefias). 4 – O acesso, via net, à Câmara Municipal de Montalegre (PS) era inexistente (sabotagem dos Talibans?). 5 – Em outras câmaras, como Amares, Póvoa de Lanhoso (PSD), Fafe, Guimarães o panorama era idêntico: alguns Serviços estavam oficialmente abertos, mas o que as pessoas encontravam era o Deserto (o do Mário?) 6 – O Governo desvaloriza a adesão das escolas que fecharam, apenas 900, considerando um exagero os valores avançados pela CGTP; por outro lado, desvaloriza a quantidade de escolas (1500) que vão encerrar, este ano.

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