Guidinha, hoje de manhã, quando te vi no sonóforo da minha pileca, senti que tinhas toda a razão. Viver longe daquela peitaça sonâmbula, da tua gau, deixa-me frustrado e desiludido. Quero entregar os meus mais pessoais e íntimos objectivos educacionais, mas parece como que haver uma força que me impede de concretizar tais desejos. Afigura-se-me que todos os meus recalcamentos inconscientes deturpam e intimidam o semblante do nosso amor.
Sinto ânsias de fugir, raptando com consentimento mútuo, essa monçanense que me perturba instavelmente, quando o timbre da sua voz penetra, via canal lacrimal, nas cruras do estribo do mastóideu nasal, para terras da kivulândia.
Ela é a tal, é a que faz parar o ritmo cardio do meu bogalhão, é a belfurinheira que me fez perder, ontem à noite saiu a fabeca, duas penosas horas, adiando o justo estronca, em frente da televisão. Azar, aparece o Trolha Fairoso Musgão sem o Remos Jintoiro a delirar, estrebuchando como um estrafego num lacanhal.
Lurdes, tu que dás calor à minha existência e depois de me proporcionares o encher do bandulho, meu olhar recai sobre ti em insegurança com traboleiaceira.
terça-feira, novembro 25, 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário