Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

sábado, novembro 01, 2008

Sudoku ou um dos Paradoxos de Zenão

Todos falam sobre os aspectos negativos e positivos dos rankings dos exames nacionais e respectivas consequências sociais sobre as escolas públicas e sobre as escolas privada. Parece que todos têm razão. Mas ainda não compreedi alguns dos paradoxos filosóficos decorrentes desta situação:
1 - Um Professor de Biologia (cujos alunos fizeram exames nacionais no final do ano lectivo 2007/2008 e cujos CIFs são semelhantes) que trabalha numa escola secundária pública, na região do Porto e tem um tacho num dos colégios privados situados na região do Grande Porto. Os seus alunos da escola pública foram um desastre, em termos de resultados de exame, enquanto que os do ensino privado tiveram um desempenho, altamente distinto. No primeiro caso, temos uma besta, um incompetente um disparate de professor, na segunda situação,um excelente professor, quiçá um heirói nacional.
Algo cheira mal.
2 - A Escola Pública encontra-se pois nas ruas da amargura e a Escola Privada é levada ao colo.
3 - Se na Escola Pública o apuramento das responsabilidades e o evitar de fraudes é uma prática transparente, no que concerne com os Colégios Privados, o mesmo já é mais difícil de comprovar.
A comparação, só em resultados finais, devia ter como referência os resultados obtidos nos diversos concursos das Olimpíadas.
Na maioria das Escolas Privadas (Propinas altas + Subsídio/aluno por parte do ME e equivalente ao custo de um aluno que frequenta o ensino público) há uma escolha classificativa, social e económica dos respectivos alunos, tal como em algumas Escolas Públicas (uma minoria, cerca de 0,1% do total das públicas).
Para Zenão: Tudo era apenas Um, uma única realidade, pelo que todas as nossas concepções do mundo não passriam de ilusões.

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