O Poder de Sarjeta
As democracias ocidentais, entre as quais se inclui Portugal, dizem de Hugo Chávez o piorio, sobre o tipo de democracia vigente; considerando-o uma pessoa que quer o Poder até à eternidade, ainda que sob a capa do malfadado sufrágio eleitoral. Pois, a situação venezuelana, ao longo dos últimos cem anos foi-se degradando, com o progressivo aumento da chamada economia paralela, ultimamente mais conhecida, entre nós, pelo freeport connection. Não é de admirar que a grande maioria dos venezuelanos não acredite nos corruptos e tenha admiração pelo Coronel. A única admiração do nosso caixeiro viajante para com a política no país de Bolívar, reside no escoar do Magalhães…
Ora, este Governo tem todo o interesse em manter-se no Poder, copiando sub-repticiamente este coronel, dentro ou fora da legalidade. É a Democracia Lusitana do PS. No entanto, este caldo à moda de Alcochete parece estar a borrar a pintura e pode estragar os resultados eleitorais nacionais.
Não é por acaso, que, ao longo dos últimos anos, foram delineadas políticas e tomadas decisões, tendo em vista the day after (com nova maioria absoluta):
1 – Gestão Privada e Partidária da Rede Hospitalar (seguindo as orientações de Joseph Schumpeter que defendia a teoria da destruição criadora de riqueza; em que o verdadeiro empreendedor seria aquele que fosse capaz de destruir o Serviço Nacional de Saúde e criar um outro, mais rico… e para os pobres das luvas e afins...)
2 – Alterar as regras da Contabilidade Pública
3 – Privatização de serviços controlados pelos Amigos (Turistrela contra serviços de limpeza da neve)
4 – Tornear limitações Freeport implementando os PIN e ao mesmo tempo permitir ajustes directos, em obras de centenas de milhões de euros (imaginemos a construção de uma auto-estrada: dividindo-a em 100 lotes de construção, atribuindo 5 milhões € a cada lote; todos os lotes, por acaso, atribuídos à mesma empresa, embora esta possa aparecer com diferentes designações. Fica tudo dentro da legalidade), sem a natural chatice dos concursos…
5 – Gestão Partidária das Escolas
Em relação a esta última situação, o Governo PS, segundo fontes partidárias negras, difamatórias e mal informadas, através dos respectivos tentáculos institucionais (DREN) e partidários (Câmara Municipal), encontra-se, neste momento, a movimentar todas as suas influências, para que o Fã n.º 1 da Ministra, o das Taipas, um tal Augustinho, possa vir a tornar-se o Sr. Reitor (Freitas do Amaral que me desculpe pela intromissão em águas alheias), numa das cinco escolas secundárias da cidade de Braga:
Alberto Sampaio
Carlos Amarante
Sá de Miranda
Maximinos
D. Maria II
Na verdade, temos de compreender que, quaisquer expectativas de sucesso social e partidário, raramente seriam concretizáveis, porque estar exilado, quiçá numa terriola de pacóvios e saloiadas, como a de Caldas ou de menor impacte social, não é algo que se recomende, nem ao nosso pior inimigo.
Por outro lado, presumindo-se que a Margarida das Tripas, possa vir a ocupar o tacho da Lurdinhas, não é de admitir que uma sumidade partidária, desta natureza, seja condenada a gerar tédio até à eternidade.
Braga, com dois mil anos de existência, é outro patamar e tem mais élan, ainda que o eterno possa ser provisório. E, serão estas nuances de minudências que vão contribuir para definir que democracia temos em Portugal; quiçá, só no dia das eleições e mesmo assim desde que os eleitores sejam previamente avaliados pelos arautos da liberdade dos partidos.
Já agora, porque é que o Conselho Geral de cada uma das Escolas Públicas, em termos de composição, não apresenta a mesma proporcionalidade do equivalente e futuro Conselho Geral do Ensino Superior?
Nenhum comentário:
Postar um comentário