Entra-se no comando da PSP ou em qualquer uma das suas esquadras e ao primeiro relance do olhar, sobressai a presença dos dois diários do Minho: Diário do Minho (ligação à Igreja Católica) e o Correio do Minho, embora só este seja o mais apelativo aos olhares, na medida em que, a última página, de todas as edições, está sempre virada para cima.
Se um pacato cidadão, fervoroso adepto de Swing mais a sua mais que tudo (porque os residentes em Braga e arredores são, antes de mais, adeptos ferrenhos do SCB e SLB, como bons pais de família; são os mais fundamentalistas na defesa dos bons princípios e práticas do catolicismo; são, em termos de lazer, os mais entusiastas defensores das mais salutares experiências sexuais, como o Swing; etc., etc.), entra numa das esquadras com o seu petiz e este vê o que não devia ver, ainda lhe dá o badagaio. A quem poderá endereçar a apreensão do jornal Correio do Minho? À PSP?
Penso que a apreensão do livro, com a representação do tal quadro, está mal contada e foi distorcida pelos demónios da serpente, que nos vão obrigando a cair em tentação perante o pecado.
Quiçá, algum graduado com alguma vergonha à mistura, quis oferecer aos seus sócios machos da sueca tal presente e, todos nós sabemos o quanto custa, sermos reconhecidos, enquanto detentores de uma farda de controlo da ordem pública e dos bons costumes, pelas nossas fraquezas. Ficarmos associados ao sublime desejo de posse de uma relíquia dessa natureza, obra de arte, estilo Henry Miller, apenas nos fragiliza...
terça-feira, março 03, 2009
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