Uma testemunha encontra-se dentro do Gabinete de trabalho de um imberbe magistrado cível, na cidade de Braga, nos idos anos noventa. Espera, espera, pelo respectivo interrogatório, de pé e ao fim de uns 70 minutos, cansado, encosta-se a uma das paredes. Maldita hora que o fez, o Juiz, do alto da sua toga neurótica, interrompeu os trabalhos de despacho com o escrivão e desata aos berros a mandar, nuns destemperados impropérios, um sermão sobre a falta de educação, perante um muy nobre e respeitado magistrado.
Muitas das vezes também não compreendemos as sentenças sobre determinado tipo de arguidos: perigosos e violentos assaltantes são devolvidos à liberdade com medidas de coacção ligeiras (apresentação periódica às autoridades, como se nos entretanto fizessem greve de assaltos), enquanto que outros, como um qualquer pé descalço que tentou furtar um suminho no Lidl é enviado para prisão preventiva.
Já agora no BPN só uma única personagem é suspeita de ter praticado todas as falcatruas e cadê os outros?E, no BPP, ninguém é culpado? Pois claro, um fã da Ministra e um incansável e destemido trabalhador da educação como o Rendeiro, que até escrevinhou uns rabisco, num livro de sucesso, não pode ser considerado como o Madox Tuga e ter o mesmo destino.
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