Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

sábado, agosto 22, 2009

Trailer Second Life da Gripe Orçamental

As Ministras Iluminadas deste Governo somítico tiraram da cartola furada um coelho dipnóico, para a resolução/diminuição dos custos preventivos à propagação da Gripe A.
44 % de Portugal produtivo de baixa médica?
Aumento dos custos em exames de despistagem sobre a propagação desta estirpe gripal?
Só num país europeu subdesenvolvido é que 4 casos de doença obrigam ao encerramento de uma qualquer escola, porque em Portugal, país desenvolvido, esse número jamais será alcançado (Plano de Contingência à moda da muiñera maruxiña) e nenhuma escola fechará.
Ana Jorge disse que agora acabaram-se os exames (só em situações extremas de infecções em outros órgãos) e passár-se-ia da fase da prevenção para uma nova fase, a dos tratamentos para todos, os diagnosticados e os próximos e a divulgação diária dos infectados.
Mas, o que não disseram é que a identificação e declaração de estado de doença gripal (A H1N1) passaria, em primeiro lugar pelo crivo da linha de saúde/enfermagem 24 (serviço de atendimento brilhante ao nível de um país sem linhas telefónicas) e em segundo lugar, pela palavra de um clínico (se alguém desobedecer/não aceitar - quando atendido - o diagnóstico telefónico e se desejar ter um atendimento mais fiável e personalizado, num centro de saúde pode passar uns tempos na prisa).
E se o clínico, recebendo orientações superiores sobre o número máximo de doentes que podem ser declarados como infectados, considera que o doente com gripe A não é doente com gripe A, então, estatísticamente, os benefícios para a comunidade serão mais do que muitos:
1 - Acabam as baixas médicas dos professores e de outros funcionários públicos e de trabalhadores do sector privado.
2 - Não fecham escolas.
3 - Pelo novo estatuto dos alunos, estes podem faltar, sem ficarem prejudicados, por ordem dos progenitores.
4 - Portugal poderá ser o país da Europa com maior mortalidade (quiçá por culpa do desleixo dos próprios trabalhadores), mas patrioticamente os Portugueses (ainda que obrigados) continuarão, voluntariamente, no seu posto de trabalho.
5 - O deficit público não crescerá. A Segurança Social, pela primeira vez na história, alcançará Lucros de fazer inveja a muitas instituições financeiras.
6 - Cada Português será aconselhado a tomar medidas preventivas (desenvolvimento de nichos de mercado produtivo) com diminuição do desemprego e crescimento do PIB.

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