Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

terça-feira, setembro 15, 2009

Secretariado Nacional da FENPROF

Um novo ano com velhos problemas que os professores querem ver resolvidos em breve
A partir de dia 15 de Setembro, as aulas começam em todas as escolas portuguesas, mesmo que muitas continuem a debater-se com problemas de organização, por norma, agravados pela entrada em vigor do novo regime de direcção e gestão escolares e pela divisão da carreira em categorias com a consequente acumulação, em muito poucos, das responsabilidades que deveriam ser partilhadas pelo conjunto dos docentes.
Todavia, não obstante todas as dificuldades, o envolvimento empenhado dos professores e educadores nas suas escolas permitiu que estas se organizassem para receberem os alunos e iniciarem a actividade lectiva dentro do calendário estabelecido.
Expectativa dos professores muito elevada Este ano lectivo abre num contexto muito particular, com eleições à porta e a expectativa dos professores muito elevada quanto à possibilidade de, já no futuro próximo, serem alteradas algumas das políticas e das práticas que, nos últimos quatro anos e meio, marcaram de forma muito negativa a acção do Governo na Educação.
Os professores pretendem que velhos problemas que se transferiram para o novo ano conheçam solução em breve, destacando-se, entre outros, os que atingiram e degradaram as condições de exercício da profissão docente, com relevo para o Estatuto da Carreira Docente (divisão da carreira, modelo de avaliação e quotas, prova de ingresso na profissão...), ou os que têm vindo a introduzir maior instabilidade e precariedade na profissão, como acontece com o regime de concursos e colocação de docentes ou, pior ainda, com os processos de recrutamento escola a escola.
Um ano muito complexo e exigente.
Outros problemas atingem a escola e o sistema educativo, sendo a sua resolução um desafio enorme que se coloca a toda a comunidade educativa: alteração da actual legislação sobre Educação Especial, revogação do regime de direcção e gestão escolar, aprovação de regras claras sobre o financiamento da educação pré-escolar, e dos ensinos básio e secundário, ou o reforço efectivo da acção social escolar. Já para não falar da criação de condições que permitam concretizar o efectivo alargamento da escolaridade obrigatória, o que exige medidas que permitam, de facto, baixar extraordinariamente o insucesso e abandono escolares e não apenas no plano estatístico
Temos, pois, pela frente um ano muito complexo e exigente.
A FENPROF, com os professores, estará disponível e determinada para propor respostas adequadas a estes desafios e encontrar caminhos que correspondam a uma verdadeira ruptura com o passado.
O Secretariado Nacional da FENPROF 15/09/2009

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