Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

quinta-feira, novembro 26, 2009

A Saga dos Titulares (!)

Algures na área de acção do SPRC, na Cova da Beira profunda, realizou-se uma determinada reunião sindical de esclarecimento dos novos caminhos delineados pela conjuntura pós-eleitoral, nomeadamente em relação à revisão do ECD e mais concretamente ao fim dos Titulares.
Alguém da assistência, no debate que se seguiu, perguntou ao delegado sindical, agora que os Titulares iriam ser despromovidos, de que forma ela poderia ascender à categoria de Professor Titular (?).
Esta professora não Titulada, parece que apenas lutou contra a divisão da carreira porque não estava ainda nesse patamar tão importante...
Aqui neste rincón, dos cinco apenas um é titular, mas todos estamos irmanados do mesmo espirito de não à divisão da carreira, porque todos somos professores e todos, no dia a dia, acabamos por assumir idênticas responsabilidades educativas.
Na mesma reunião, um dos ainda Titulares (da treta), protestou contra o facto de ir perder direitos adquiridos (????).
Ora o tal, o dos direitos perdidos afirmou que os sindicatos também tinham o dever de defender os que, como ele, iriam ficar despromovidos. Se o não fizessem, pensava intentar uma acção judicial (é evidente que o home, nem era sindicalizado, nem participou em greves, nem em manifestações; apenas lutou contra o modelo de avaliação que o colocou como avaliado de outro Professor Titular - este sim, contrário à divisão da carreira - seu arqui-inimigo).
Correm rumores de que os Titulares despedidos dos galões poderão formar um movimento social, quiçá um novo Sindicato (faltam 3 meses para o carnaval, mas parece que estão a exagerar).
Na verdade, havendo uma Plataforma Sindical moribunda, a Ministra está a basear as respectivas orientações, em propostas do SPZN/FNE (raras são as versões em circulação) que prevê um modelo de contenção de custos, semelhante ao existente no tempo de Manuela Ferreira Leite, embora mais radical, com a criação de vários patamares/obstáculos à subida de escalões e consoante as quotas disponíveis (vira o disco riscado e toca a mesma sinfonia).
Foi a FNE que, em tempos idos, conseguiu o benefício, para os seus associados, em termos de subida na vida profissional ao fazer vingar uma proposta de equiparar Mestrados a obtenção de cursos ministrados por essa estrutura sindical.

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