Inúmeras organizações de carácter social vão-se criando, por este Portugal, de forma a colmatar falhas do EStado, em termos de prestação de auxílio a pessoas marginalizadas, por diversos motivos, como desempregados, sem-abrigo, etc. O Banco Alimentar contra a Fome tem sido uma das instituições mais acarinhadas pela população, em termos de donativos. Ora, esta organização tem vindo a alargar a sua acção pelos principais centros populacionais. A concorrência entre as diversas organizações deste cariz parece não ser tão pacífica e nem é salutar. Existe quase que uma guerra surda entre as que estão e as que chegam; e estas também denotam fragilidades de implantação, em termos de canais de distribuição; inúmeras vezes existe uma sobreposição na distribuição de ajudas e não uma complementaridade saudável e desejável.
Acontece que, por vezes, a dificuldade de escoamento dessas ajudas provoque a resolução de situações de emergência como a de fornecer alimentos com prazos de validade à beira de caducarem.
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