Este acordo entre alguns dos maiores Sindicatos e o ME não sendo mau, também podia ter contemplado dois dos aspectos mais polémicos:
1 - O fim das Quotas para os Professores Bons, deixando para os MB e os Excelentes a bonificação no tempo de serviço para mudança de escalão.
2 - Descongelamento dos meses que inibem os professores de progredirem na carreira.
Em relação a este último aspecto parece que não existe forma de o ultrapassar.
Relativamente ao primeiro ponto e numa leitura simplista, podemos verificar que a ambiguidade normativa permite tornear o dito obstáculo, talvez não na sua totalidade, mas minorar os respectivos impactes.
Em boa verdade, através da conjugação das alíneas (a) e (b) do art.º 5 podemos como que «sabotar» as contingentações previstas no art.º 43.
Tudo dependerá da forma como estão distribuidos os professores pelos diferentes escalões e do pretenso número para mudança, ou seja, se houver uma distribuição equitativa, escalão a escalão é possível haver como que uma espécie de rotatividade na atribuição harmoniosa e sem conflitualidade das classificações de M.B. e de Excelente, nas duas avaliações anteriores à mudança.
Se houver uma grande concentração de professores para mudança, em poucos escalões, então a a situação tende complicar-se e, originar-se-ão guerras intestinas que podem perturbar o paz escolar.
Mas esta realidade só se efectivará com a cumplicidade da Direcção e do Conselho Pedagógico de cada uma das Escolas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário