A Gestão da Escola Secundária Sá de Miranda, na cidade de Braga, prepara-se para tomar uma decisão histórica que tenderá, quiçá a perpetuar-se nos anais dos disparates da natureza cultural: desvalorizar, numa qualquer arrecadação ou lixeira, o seu valioso espólio museológico, em que alguns dos respectivos artefactos têm mais de 100 anos.
Criticar os Governos por falta de visão estratégica nacional e patriótica a nível cultural parece-nos como o bater na água de um charco com um martelo, visto que também a nível local e na região de Braga o património tende a ser menosprezado a todos as rasouras, como a destruição da arqueologia das Sete Fontes, com a conivência/cumplicidade da própria CMB.
Esta Câmara já tem antecedentes graves de destruição intencional do Património em benefício de interesses privados (o caso da Bragaparques denunciado por Sá Fernandes é apenas a ponta de um iceberg): Campo da Vinha; Tunel da Av. da Liberdade; Infías; Sete Fontes; etc.
Será esta a cultura de mediocridade que queremos defender?
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