Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

sexta-feira, fevereiro 12, 2010

Novelas de Faca e Alguidar

Simplesmente José
Os fenómenos de voyeurismo sobre os pecadilhos dos políticos lusos, acima de qualquer suspeita como o John Terry, já têm tradição histórica ao longo dos últimos 35 anos. Estas cenas culturais têm sido fomentadas e alimentadas pelos mesmos políticos em ascensão nos aparelhos partidários, que depois protestam quando com situações consolidadas se vêem no meio desse pântano que criaram ou de outro.
Tudo começou quando em 1975, forças conservadoras do PS, PSD e CDS se uniram para que o Pato com Laranja fosse impedido de ser exibido na RTP.
Posteriormente, Paulo Portas, através do Independente cascou forte e feio em Cavaco Silva, usando informações em segredo de justiça ou outras inventadas (edições esgotadas e popularidade crescente).
Depois, com a saída de Marcelo Rebelo de Sousa, verificou-se que PSD e PP tentaram calar uma voz incómoda e clamaram por certa imprensa anti-patriótica estar a revelar conversas do foro particular, enquanto que um vigoroso deputado, o sr. Pinto de Sousa afirmava sentir-se envegonhado pelas atitudes de tentativa de silenciamento da crítica (na altura divulgação de conversas privada sobre pressões exercidas sobre um meio de comunicação social não era crime).
Quando o PS sobe ao poder, o sentir dos discursos, dos diversos quadrantes políticosm invertem-se e o Charrua da DREN torna-se a vítima seguinte.
Agora (desde 2007) é o sr. Sousa o alvo e aplicando as mesmas regras e princípios, os amigos do sr. Pinto de ..., tornam-se no principal inimigo do amigo, ao deitarem gasolina na fogueira e depois clamarem por irresponsabilidade criminal dos outros (PS, PSD e CDS).
Informação, desinformação e contra-informação, subinformação e sobreinformação, sem inovação do conhecimento da substância tende a tornar-se rotina.
O sr. Sousa, politicamente ao nunca desmentir categoricamente as insinuações sobre os diversos papéis sócio-políticos que tem vindo a desempenhar e manter os silêncios está a alimentar uma bola de neve de suspeições e tende a tornar-se um cadáver adiado.
O PS anda nervoso e a entrada em cena do Rangel não ajuda a acalmar esta febre novelística policial.
Quem com ferros ..., com ferros ...

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