Normalmente quem é designado corrector de exames nacionais do 12º ano ou mete atestado médico ou aceita passivamente corrigir, segundo, muitas das vezes (Biologia e Física/Química - 1ª Fase) sob a base de duvidosos critérios de correcção.
Antigamente, o pagamento era de 0,035€ por prova corrigida, depois, no tempo dos $ da CEE, o preço passou para os 25€ por prova e os correctores passaram a ser os professores das universidades, finalmente com o aparecimento das crises o valor desceu para os 3€ (professores das universidades recusaram corrigir por este montante) e os professores do ensino secundário foram chamados para as Sortes.
Corrigir provas do Ensino Básico ainda é praticamente um acto de Fé-em-Deus.
Pensamos que só por uma vez, e este ano, uma professora do distrito de Braga bateu com os pés e recusou corrigir provas se o Ministério da Educação não lhe fornecesse materiais necessários ao desempenho da tarefa.
Agrupamento e JNE ficaram em estado de choque perante esta inusitada pretensão.
Perante a intransigência da Professora e com medo que se gerasse uma propagação vírica, o Agrupamento, devidamente autorizado pela Tutela, forneceu a todos os correctores desse exame os materiais adequados:
1 - Lápis
2 - Afiadeira
3 - Borracha de apagar
4 - etc.
Depois de entregar as provas corrigidas, a professora devolveu os materiais que lhe permitiram fazer a correcção.
Dia 22 de Julho começa o período de correcção das provas da 2ª Fase.
Se TODOS os Professores exigirem o mesmo que a Colega, pensamos que tal gesto terá mais impacte que uma manifestação.
O M.E. começará a ponderar cada uma das decisões, sempre com receio de novas e simples tomadas de posição dos Professores contra o aceitar subserviente das exigências provenientes de cima.
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