Algures, numa escola do Burkina-Faso, um Professor, por motivos de ética profissional, pede a demissão, apesar de ainda ter contrato por mais 36 anos de serviço efectivo.
Num País desenvolvido, como Portugal o professor teria de arranjar meios alternativos de rendimento, em termos de sobrevivência, mas num país marroquino como o Burkina-Faso o professor ficaria a receber o ordenado até atingir a idade e o tempo de serviço para a Aposentação.
É normal que gestores (e outros e tais...) de empresas públicas e privadas, sedeadas no Burkina-Faso quando se demitem de funções fiquem a receber os respectivos ordenados (como se ainda estivessem em efectividade de funções), para além de outros benefícios.
Claro que nestas situações, a despesa primária cresce, porque para a mesma função/actividade/tarefa, são dispendidos 2 ordenados, um sobre o que está a exercer e o outro para o que já o exerceu.
Por conseguinte, é perfeitamente compreensível que um tal Vara continue a usufruir dos direitos, anteriormente adquiridos, mesmo em processo de demissão.
Em Portugal, não queremos que pessoas das classes Média-alta, se rebaixem em termos sociais e económicos e passem a frequentar as ajudas comunitárias, como o Banco Alimentar contra a Fome ou a Sopa dos Pobres.
Para além de ser um desprestígio patriótico face aos restantes países da União Europeia, seria igualmente uma afronta vergonhosa contra a dignidade dos pobres deste país terceiro-mundista.
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