Esta nova iniciativa de redefinir o uso e conservação da Lei dos Solos, nada tem de defesa do ambiente, mas na intenção de obter, por um lado maiores receitas fiscais sobre os proprietários e por outro facilitar a vida aos especuladores imobiliários (incluindo Câmaras Municipais e Governos com o uso e abuso de expropriações ilícitas), de forma a pagarem menos impostos.
Na prática a obtenção de receitas com mais-valias é compensada com uma diminuição dos encargos fiscais por parte dos compradores.
O proprietário de um terreno vai começar a pagar Imposto de Mais-valias, mesmo antes de efectuar qualquer transação imobiliária e nestas circustâncias sente-se pressionado a alienar, por preços baixos, propriedades, ainda que rústicas, em favor de empreiteiros com visão de futuro que consultaram a bruxa, que lhes comunicou o facto de haver ganhos suplementares em determinados lugares, anteriormente inóspitos.
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