Com as cerimónias públicas do 5 de Outubro, a graxa de algumas escolas à comunidade, tem ultrapassado o limite da decência, nomeadamente quando tentam vender a imagem de Escola Nova pronta a receber alunos que serão os mais entusiastas pelo sucesso educativo.
Fazem publicar publicidade sob a forma de Fotos de partes da obra finalizada (como se essa parcela representasse o Todo, quando o resto ainda está em reconstrução e toda a Obra apenas ficará concluída no início do 2º período) e/ou mandam Press Releases sob a capa de entrevistas genuínas, para os jornais.
Muitas destas Escolas também serão inauguradas em Outubro.
Escondem muitas das vezes que o que interessa é captar os alunos a qualquer preço (aumentar o número de salas, etc.), evitando que sejam desviados para a concorrência, independentemente das condições de funcionamento.
Poucas foram as Escolas que puseram os interesses dos alunos acima do propósito da renovação do parque escolar.
Quase todas colocaram como prioridade a construção de parques de estacionamento gratuitos para os pópós dos professores e dos funcionários.
Outras pensaram na construção de equipamentos desportivos de forma a rentabilizarem-nos no aluguer à comunidade e menos no interesse dos alunos.
Todos estas sacrificaram a Flora (espaços verdes) que no passado tinham valorizado em benefício de outros interesses urbanísticos, como a flora do betão.
Poucas aproveitaram a situação para valorizarem os espaços verdes como a obteñção de uma qualidade na socialização secundária, inerente aos processos de aprendizagem, nomeadamente na vertente das áreas da Biologia.
A Escola Secundária Alberto Sampaio, Braga (Obras a concluirem até dia 15 de Setembro), optou por recusar parques de estacionamento (dimuindo o número de salas de aula, também por alguma pressão da Parque-escolar) e querer aumentar os espaços verdes exteriores e construir 3 jardins, a céu aberto, no interior de cada um dos blocos de salas de aula, um dedicado às Cactaceaes (Cactos), outro de dinamização dos Musgos e Fetos e o terceiro pertence às Plantas Exóticas.
Este projecto é dinamizado pelo clube do ambiente, formado transversalmente por docentes de todas as áreas, principalmente por Professores da área de Biologia e de Português.
Muitas das outras Escolas também têm Clubes do Ambiente, mas parece que estiveram distraídos ou não foram capazes de sensibilizarem os respectivos Órgão de Gestão, durante o período de discussão pública dos pojectos.
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