Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

quarta-feira, setembro 29, 2010

Não Professores Contratados...

Terça-feira, dia 21 de Setembro do ano da graça de Dios de 2010, apresenta-se uma professora contratada para ocupar uma vaga de escola, Horário Completo com termo em 31 de Agosto de 2011, num agrupamento de escolas.
24 horas depois apresenta atestado médico sobre uma gravidez de risco.
Hoje ficámos a saber que a senhora se encontra a dar aulas numa escola profissional privadissima e recebendo um ordenadão (para além do auferido por via da baixa médica), sob a capa de uma outra pessoa que dá o respectivo aval de professor legal.

Este tipo de esquema já era normal nas PME de construção civil, que não querendo que um Eng. Técnico Civil meta o bedelho em assuntos estranhos, contratam, via avença anual, o Nome desse Sr. Engenheiro.
Claro que os acidentes podem acontecer e o nosso Bacharel pode ter chatices, mas na maior parte das vezes esse risco acaba por compensar em muito.
No ensino, também existem esquemas de chico-esperto que tendem a denegrir a imagem geral dos professores, perante a opinião pública.
Não sendo de admirar que chupistas, oportunistas e copistas (meio vazio para cima), estilo MST, deitem bitaites, pela rama, sobre assuntos que desconhecem na realidade e ainda sejam pagos com os nossos impostos que vão financiar subsídios estatais aos órgãos de comunicação social.

3 comentários:

Anônimo disse...

Vá lá coragem..
https://www.ige.min-edu.pt/e-atendimento/presentation/queixa.asp

Capitão de Rebordelo disse...

O problema é que as queixas para a IGE e o Tribunal de Contas dão em nada.
2003/2004 e 2004/2005, um PCE de uma Escola Secundária de Braga, fez desmandos, estilo apropriação de dinheiros públicos, na ordem dos 150 000€ (apesar de um processo disciplinar - reduzido âmbito de acção, nomeadamente na verificação da validade das facturas - ter conseguido provar apenas cerca de 8000€) e falsificação/cunha na colocação de uma professora de matemática (denunciada nas páginas do semanário Expresso), etc., foi julgado em 18 meses de prisão, com pena suspensa e agora, para além de continuar a pertencer a uma escola oficial, também dá aulas numa outra Escola Profissional.
Onde estavam estes anónimos...?
Onde estão os Anónimos que sabem disto e de outras situações similares e fingem ingenuidade...?

Capitão de Rebordelo disse...

Esse tal PCE parece frequentar, pelo menos oficialmente que não oficiosamente, os ares das Taipas.
O Anónimo até o deve conhecer e demasiadamente bem.