Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

sábado, dezembro 11, 2010

Azores: a multiplicação do dinheiro

Será que o Governo Regional dos Açores terá mesmo interesse em compensar alguns dos respectivos funcionários, por via de um eventual princípio de solidariedade nacional, perante a crise das contas públicas?


Mesmo as posturas de Sócrates e de Cavaco aparecem como forma de Clowns de uma qualquer trupe de trapaceiros algo agoirentos e revelam personalidades de falsas modestias.
Onde estavam eles para não condenarem comportamentos criminosos a eventuais arguidos, como Dias Loureiro e Armando Vara?


Nos Açores, o final da polémica tende a demonstrar que a podridão na política portuguesa é um facto consumado, apesar de podermos considerar, à primeira vista, a bondade da medida do Governo de Carlos César.


Primeiro foi o pedido expresso para que os Gastos Directos de Ajustes Directos praticados pelo Governo Regional não fossem publicitados em folha oficial/site do Governo da República.
Depois foi o tirar da cartola de um segundo subsídio, este de substituição da perda salarial decretada pelo OGE.
De onde vem o dinheiro suplementar, sem criar custos orçamentais?
Entre o Primeiro e o Depois está a Solução...

Mas o Maquiavelismo do César tende a provocar uma onda de conflitualidade que, por via de acórdão do Tribunal Constitucional, obrigue os trabalhadores nos Açores a ficarem sem os dois tipos de subsídios existentes, o referente aos custos inerentes à insularidade e o Novo.

O Governo liberta verbas suplementares, como o das comissões/subornos/favores natalícios por parte das empresas e os dos tais dois subsídios, e ainda fica com o ónus da vitimização (perante o eleitorado açoriano) bem ao estilo do Calímero do José, numa situação de conspiração por parte da oposição PSD.

Estas verbas libertas permitirão ao Governo Regional do PS preparar terreno, para tentarem não perder futuras eleições.

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