Prendas Prendinhas e Prendonas!!!

Dar prendas parece ser tão natural como a sua sede.

 Podia ser este o mote, para a criação de uma grande afinidade, quiçá íntima, entre um corrupto e um corruptor.

Uma mão lava a outra e o processo Face Oculta podia ser vislumbrado como mais uma história infantil de Lewis Carrol.

Ramalho Eanes parece ser dos poucos a fugir desta perspectiva de baixa integridade pessoal.

Nesse aspecto, parece que estamos numa qualquer casbah, onde juntamente com os eternos salamaleques de saudação se discute o dote de casamento, em camelos e cabras.

Na capital do conhecimento, um construtor civil oferece, a uma engenheira da Câmara Municipal, uma gargantilha, talvez para declarar um eterno amor pela arte.
Felizmente que a dita teve o bom-senso para recusar publicamente (vereação e monsieur presentes apanharam um susto de morte...) tal presente envenenado.
Coimbra: R. Feliciano de Castilho (Solum) que tinha prolongamento até ao Estádio Municipal, viu o respectivo percurso ser quebrado (violação do PDM) pelo aumento das instalações de um estabelecimento de ensino privado.
Os Grandes incêndio, em redor da área urbana, permitiram que nascessem urbanizações em áreas não afectas, inicialmente à construção civil (áreas protegidas).
Braga: oferecer andares recuados em troca da autorização de aumentar a área de construção ou alienar qualquer buraco público para construir um barraco bastante tosco e de qualidade duvidosa é normal.
Se a Av. da Liberdade fosse planeada, nos tempos de Mesquita Machado, no espaço existente apareceriam duas largas avenidas, divididas por uma fiada de prédios de grande envergadura..