Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

quarta-feira, março 23, 2011

Consequências para os Professores Correctores que assinem o Acordo...

Na realidade, os professores correctores ficarão vinculados de tal forma, que sentir-se-ão presos aos ditames do Ministério, ficando impedidos de poderem concorrer aos concursos ou a mudarem de escola ou aderirem voluntariamente à mobilidade de serviço ou serem Leitores no estrangeiro.
Também poderão ser impedidos de se reformarem, mesmo penalizados, sem autorização do Ministério.
Com este acordo, os professores correctores também poderão ser responsabilizados pelos níveis de classificação atingidos pelos alunos, nomeadamente porque não foram suficientemente rígidos (politicamente correctos) na aplicação dos critérios definidos pelo J.N.E., em termos de haver uma interpretação restrita do espírito da resposta, talvez prejudicando os alunos (culpados do costume face aos muitos erros dos enunciados ou face ao baixo nível das classificações).
Este acordo praticamente, e durante 4 anos, vincula os professores a uma espécie de contrato individual de trabalho.
  E se o Professor quiser pedir anulação do contrato? Quais as consequências? Ficará no sistema de Mobilidade ou no Desemprego?
 E se o Professor for obrigado a frequentar acções de formação ou corrigir exames ou ser relator de exames, nesses 4 anos, em locais longe (mais de 50 km) do habitual local de residência (parece que miguel sousa tavares estaria disposto a ir de Bragança a Faro gratuitamente...).

Nenhum comentário: