Pelas declarações de Sócrates (culpa do chumbo do PEC IV) e de Passos Coelho sobre a forma de reduzir o peso do Estado em sectores como a saúde e a Educação (tudo por culpa do FMI), presume-se que o PSD tenha em vista a Privatização das Escolas, quiçá implementando um sistema semelhante ao das PPP (um militante com peso dentro do PSD lançou a ideia de haver um despedimento colectivo de professores na Escola Pública e depois fazer-se a contratação dos melhores...), significando que inúmeros Professores do quadros das escolas (anteriormente contestatários à ADD e ao Governo PS sintam-se agora numa posição incómoda, como num votar contra natura no PS; as últimas sondagens eleitorais assim parecem demonstrar ao colocarem o PS à frente do PSD) poderão voltar saborear a instabilidade/mobilidade e talvez o delicioso cheirinho do desemprego.
Mal por mal, muitos professores preferem neste momento, apesar do passado tenebroso, um mau Governo PS previsível a um Governo PSD desconhecido e perigoso que não sabe bem o que quer.
Aliás, este processo contraria ordens anteriores aos Directores via Email Institucional sobre previsão do n.º de Turmas, para o próximo ano lectivo, até 20 de Maio.
Ora este novo processo de concurso para professores, publicado hoje em D.R., depois da Ministra ter afirmado e reafirmado, ao longo dos últimos meses, que estava fora de questão haver tal hipótese em 2011, também se pode inserir nessa perspectiva de lançar fumaça sobre aquilo que pensamos estar a viver, o equivalente a uma situação eleitoral subjacente (aumento do número de professores com lugar nos próximos anos), que pode traduzir-se em nada, com o argumento de que o FMI não deixa...
Aliás, este processo contraria ordens anteriores aos Directores via Email Institucional sobre previsão do n.º de Turmas, para o próximo ano lectivo, até 20 de Maio.
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