Ano de 2008, meados de Setembro, na cidade do Porto, um moina identificado como agente de trânsito, repara que um renault, com matricula francesa circula em sentido contrário, nas imediações da rua do Almada e manda parar o condutor, que estava acompanhado pelo resto da família.
O agente falando português e arranhando franciu pede documentos, mas o condutor protesta, com palavras e gestos, que não entende a linguagem portuguesa (quem assistiu pode afirmar que a cena poderia ficar nos anais da história das tripas) e o agente da PSP foi fazendo várias tentativas para estabelecer contato adequado, mas condutor e família conversavam sempre em Francês, porque sabiam que existia alguma tolerância sobre turistas perdidos.
Mas, o petiz mais novo começou a embirrar com alguma coisa e a mère resolve ralar-lhe em francês macarrónico utilizando um palavrão típico de portugal para rematar o sermão.
O moina da PSP compreende que esteve sempre a ser simpático com aqueles turistas francesses, que afinal de contas eram portugueses.
Toda a família recebe voz de prisão para se identificarem na esquadra e o condutor perde as estribeiras e recorre a todo o vernáculo que foi aprendendo nas berças e descarrega sobre o agente e os mirones.
Depois apercebendo-se que tinha exagerado, quase a lamuriar pede desculpa e questiona as atitudes dos agentes de autoridade portugueses de não respeitarem os emigrantes, humilhando-os publicamente ao contrário do que acontece com a postura dos agentes franceses!!!
Um comentário:
No verão situações deste género são correntes.
Postar um comentário