DSK...?

Em Portugal havia santanetes que agora designam-se de relvistas e o mundo da crise vivencia-se nas revistas de moda casa e de mexericos, com os tribunais a dirimirem o que é ou não figura pública e os paparazi depois da carga policial andam confundidos, na medida em que se virem uma quaquer rainha fogosa comendo um político de meia tijela, não saberão quais as consequências.

Por outro lado, em França, desde Luís XV a Talleyrand, passando por Napoleão III e acabando no actual inquilino do eliseu, os presidentes e os primeiros-ministros sempre souberam conviver com o sexo fraco de uma forma patriótica.

Havia a Fava má, a oficial que, de preferência, residia na província e a Pompadour adequada junto da alcova presidencial no palácio do Eliseu ou no l'hôtel de Matignon e respectivos anexos.
Blum...
Chaban-Delmas...

Giscard d'Estaing...

Jaques Chirac...

François Mitterrand...

Nicolas Sarkozy...

Dominique de Villepain teria dispendido cerca de 100 milhões de euros para resgatar a sua fã número 1, das garras das FARC, Íngrid Betancourt.

DSK...

Parece que todos os devaneios sexuais dos francesses, em tempos eleitorais, entornaram sobre DSK.

E assim se alimentam as políticas caseiras, quando a crise parece algo mais imaterial e espiritual.