Dumping um conceito saxónico que se encontra muito voga, nos últimos tempos, principalmente no sector dos serviços.
- Primeiro foi a campanha do Pingo Doce e do Continente no leite espanhol.
- Depois, foi a promoção dos 50% de desconto do Pingo Doce e dos 75% do Continente em cartão. Aqui, as queixas vieram não da concorrência, mas das moralidades políticas: Evidentemente que a data do 1º de Maio foi uma provocação ideológica, porque se algum benemérito fizer uma distribuição alimentar, cozinhada só à base de carne, aos mais desfavorecidos, na Sexta-feira santa, a Igreja, a Jonet, etc., considerariam que seria uma blasfémia para a excomunhão.
- Finalmente e talvez mais grave é o que está a acontecer com os medicamentos, cujo preço final, talvez seja inferior ao custo das embalagens.
Aqui, o que está em causa, não tipifica uma situação anómala de simples concorrência, mas de enganar os doentes sobre os verdadeiros produtos (princípios ativos) que servem de base a esses medicamentos.
O Doente compra, por exemplo, um anti-inflamatório travestido de placebo, que pode transformar uma simples infeção numa situação mais grave, como uma Septicémia.
Nem Governo, nem as Ordens de Farmacêuticos e/ou dos Médicos, nem o Infarmed ou a Apifarma parecem estar sensibilizados para esta problemática.
Porquê?
Que interesses manobram os bastidores da saúde em Portugal?
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