A matemática não é tão precisa como a lógica dos nossos sistemas neurais pretendem solucionar, ou como os economistas como Nuno Crato, Passos Coelho, Gaspar ou o homem que veio do frio de Vancouver, querem convencer-nos.
Mas as notícias misturam tudo, como na RTP1 das 13h de hoje, em que o montante das despesas, detectadas pelo Tribunal Contas e mal explicadas, variaram inversamente ao tempo da notícia e ficando o cidadão com a ideia de que eram todos uns bandalhos do mesmo calibre.
Nos 27 000€ quase chegámos à tentativa de criminalização do Presidente do Governo Regional dos Açores, principalmente por ter mentido.
De santidade, Carlos César, não tem perfil, mas daí tornar o assunto como uma das causas para o agravamento das nossas conversas em família com a troika, parece demasiado.
Perante os 12 milhões de euros, que o IPO-Porto cobrou a mais, no ramo da quimioterapia oral (existem limitações legais nos montantes de medicamentos fornecidos gratuitamente que podem conduzir ao aparecimento de artimanhas contabilísticas, embora erradas permitem que os utentes sejam impedidos de serem tratados), podemos questionar-mo-nos sobre os benefícios perversos decorrentes dos tratamentos...
Em relação aos 1000 milhões de euros da Madeira de mais despesa oculta, (a noticia passou em estilo TGV, como se fosse algo banal. )18 segundos foram suficientes.
Em 2004 o Tribunal de Contas foi alertado para a existência de irregularidades, numa escola de Braga, no montante de 150 000€, mas as demarches desenvolvidas foram de sucessivas interrogações de natureza burocrática e o assunto morreu.
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