Todos são unânimes em dizer que mais de 80% dos professores enviados a DACL, vulgo horário-zero, terão retornado à escola paterna, no dia 26 de Julho, mas muitas dúvidas persistem sobre a realidade.
Será verdade?
Aparentemente, parece que houve uma retirada, com a anuência do MEC, mas, na verdade, as escolas tinham de apresentar projectos para a melhoria dos resultados escolares coerentes e permissão para atribuírem a esses projectos os professores da lista negra.
Os projectos para terem viabilidade de execução e tornarem válidas a retirada dos professores de DACL, necessitam da autorização expressa do respectivo Director Regional.
Aqui, neste blog, um dos seus elementos foi retirado no pressuposto de que a autorização era tácita, enquanto que outro (Braga) ainda está em DACL, porque a directora fez outra interpretação, quiçá a mais correcta.
E se o D. R. não concordar com alguns dos projectos, aos quais tinham sido afectados determinados professores?
Nesta situação, os salvados, terão de regressar ao DACL e esperar por melhores dias? Ou assistiremos a opções discriminatórias?
Com este conjunto de procedimentos, o MEC tentou aliviar a pressão, pelo menos durante algum tempo; para alguns um mês e para outros, pelo menos um ano, mas nenhum destas soluções é sustentável a médio/longo prazos.
A confusão total e o desnorte sem polar.
Para rematar o panorama do Caos e segundo o DN, o MEC comprometeu-se ontem a tentar arranjar horários para todos os professores do quadro e fazer este ano uma vinculação extraordinária de contratados...
Ordens e contra-ordens, despachos a favor, contra, de ameaças, de recuos, de euromilhões, etc.
A confusão total e o desnorte sem polar.
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