Um atual diretor de uma EB2/3 e quiçá futuro presidente de uma comissão administrativa de um futuro mega-agrupamento, da área de intervenção da DREC, sabendo o resultado/diagnóstico, entre a oferta de horários e as necessidades futuras de professores e tendo em conta o novo despacho sobre a organização do próximo ano letivo, decidiu adotar um método original de legitimar a mobilidade militar dos professores contratados ou outros excedentários como os politicamente opositores através da aplicação dos designados presentes envenenados:
Primeiro pintando um futuro negro e incerto sobre eventuais números de dispensa, semeando ansiedades, através do facto de, por um lado, haver grupos disciplinares que talvez não sofressem efeitos negativos, incluindo respectivos contratados e, por ouro lado, haver grupos disciplinares mais sofredores, incluindo os quadros de escola.
Primeiro pintando um futuro negro e incerto sobre eventuais números de dispensa, semeando ansiedades, através do facto de, por um lado, haver grupos disciplinares que talvez não sofressem efeitos negativos, incluindo respectivos contratados e, por ouro lado, haver grupos disciplinares mais sofredores, incluindo os quadros de escola.
E depois, sabendo como contornar (não informando os restantes professores) ou minimizar tais efeitos terríficos, através de desdobramentos por entre os diferentes níveis de ensino, tenta mostrar a bondade do seu carácter enquanto ser benevolente que não pode ir contra desígnios tutelares, mas apenas minimizar respectivos danos, que talvez dê para beneficiar só determinados departamentos (em detrimento de outros).
Por exemplo, sabe que 2 professores de línguas românicas (Português, Francês, Latim) terão de ser dispensados e convoca, ao seu estaminé, individualmente os tais críticos que estão em contrato por tempo indeterminado e que em termos de graduação têm menor classificação em cada uma das 3 áreas disciplinares, para indicarem 2 colegas que considerem que devam ser despachados...
A escolha é simples:
- Ou escrevem o nome de 2 vítimas, menos o deles, e são rotulados de falta de ética pelo diretor e receberão consequentemente guia de marcha;
- Ou tendo ética, recusam escrever qualquer nome e desobedecendo a ordens superiores arriscar-se-ão a ficar de candeias às avessas com o superior;
- Ou também tendo ética, apenas escrevem o respetivo nome e justificam automaticamente o porquê da sua futura dispensa, para o próximo ano letivo;
O Diretor sabe que qualquer professor de Português ou de Francês ou de Latim é capaz de se desenrascar minimamente, se tiver intenções de continuar a ser aceite pela direção, como um aluno bem comportado.
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