Numa sala de espera, de um centro hospitalar oncológico, perante as notícias dadas na TV, sobre os custos dos novos centros escolares e principalmente, por causa de uma criança ter sido impedida de almoçar, devido ao facto de a respectiva progenitora ainda não ter saldado uma dívida, os comentários ternurentos dos utentes foui deveras enternecedor face ao actual momento de crise:
- A criança comeu, embora não tivesse sido no refeitório, por isso não existe qualquer razão para as TVs darem tanta atenção.
- No meu tempo, éramos 6 irmãos a irem a pé para a escola, mas agora já querem ter transporte ao pé de casa.
- Antigamente, não havia direito a papa dada pela escola.
- As Câmaras Municipais não têm dinheiro para sustentarem estes luxos.
- É uma vergonha gastar-se tanto dinheiro com estas coisas modernas.
- A saúde é mais importante
Verdade seja dita, porque se hoje são as crianças as vítimas de erros de política educacional, como o de encerrarem as tais escolas, perto das respectivas residências, e se as mesmas serem obrigadas a deslocarem-se vários kms, amanhã o cutelo cairá sobre os gastos economicistas excessivos do sector da saúde, em termos dos tratamentos, dos exames e dos medicamentos.
E aí gostaria de ver os comentários destes filósofos
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