No princípio, duante o ano de 2012, todas as escolas do concelho de Braga se manifestaram contra a formação de mega-agrupamentos, assinaram documentos, fizeram reuniões entre os respectivos órgãos de gestão, promoveram petições e abaixo-assinados e manifestações de rua, etc.
Depois, a maior parte remeteu-se a um silêncio cumplice e comprometedor, com alguns dos diretores a escreverem prosas filosóficas sobre vantagens das agregações.
Por outro lado, a DREN fez uma campanha de charme, junto de alguns diretores, quiçá mais maleáveis, indicando a opção do inferno, em contaponto com a do céu; a primeira poderia passar pela desativação, ainda que transitória, da escola e transferências dos alunos para outros estabelecimentos, enquanto que pessoal docente e não docente, iria, de imediato entrar na mobilidade, relativamente à segunda, passaria pela transferência do atual diretor, para a presidência da CAP e/ou a celebração de um contrato de autonomia.
Mas, o pessoal da ESAS destoou tendo-se manifestado contra; no entanto, como o MEC como não quer perder a face, nem agitar mais as águas, decidiu transmitir a lista de escolas a agrupar, mas sem publicação oficial, em Diário da República, aguardando momento mais oportuno.
Dentro desta ordem de ideias, numa primeira fase, a CMB e a Associação de Pais do Concelho fizeram comunicados de solidariedade, com esta luta. Posteriormente, quiçá arrependidos ou ameaçados ou aliciados em termos de benefícios, demarcaram-se.
Entretanto, com a troca de presuntos, entre um dos vices e o pessoal de dirigentes intermédios do PSD, a ESCA arrisca-se a ser a única escola de Braga, que constando da tal lista de futuras mega-agregações, que não se manifestou ruidosamente, a ganhar o El Gordo, não agrupando.
Para já, a EB2/3 Francisco Sanches e o agrupamento de Maximinos já têm Contrato de Autonomia
António José Seguro, deputado por Braga, alertado, para a indignidade deste processo inquinado, em 2012, nem se dignou a responder, denotando, que os temas fraturantes, interessantes, serão os que melhor servem os seus interesses de liderança, perante a opinião pública e não os que afetam a pele da população.
Seguro, filho de Sócrates, sabe nadar...
P.S.: Ramiro, um matemático filosófico consegue ter o condão mágico de descongelar vencimentos não sujeitos a restrições orçamentais, como forma de obtenção de poupança na despesa das agregações.
Onde estava ele, no tempo de Sócrates?
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