Segundo o Correio do Minho, sexta-feira à noite, em Braga, dezenas de pais foram
debater, a convite da Comissão de Gestão da Associação de Pais e Encarregados
de Educação da Escola Secundária de Alberto Sampaio, as questões de autonomia
das escolas e mega-agrupamentos.
No enquadramento normativo, a autonomia é um princípio que consta do preâmbulo dos diplomas, mas é menosprezada logo no primeiro ou no segundo artigo”, frisou a directora daquele estabelecimento de ensino, Manuela Gomes.
No enquadramento normativo, a autonomia é um princípio que consta do preâmbulo dos diplomas, mas é menosprezada logo no primeiro ou no segundo artigo”, frisou a directora daquele estabelecimento de ensino, Manuela Gomes.
Como pano de fundo, a sessão teve a questão da integração — não desejada, entre a ESAS e o
agrupamento de escolas de Nogueira.
O presidente do conselho geral daquele estabelecimento de ensino, Arnaldino Ferreira, resumiu em breves traços o processo de agregação, cuja contestação recente levou a uma carga de gás pimenta pela polícia sobre os alunos.
“Põe em causa identidades construídas na longa duração”, sustentou, salientando que a própria legislação sobre esta matéria reconhece dificuldades de compatibilidade em uma boa gestão pedagógica.
O presidente do conselho geral daquele estabelecimento de ensino, Arnaldino Ferreira, resumiu em breves traços o processo de agregação, cuja contestação recente levou a uma carga de gás pimenta pela polícia sobre os alunos.
“Põe em causa identidades construídas na longa duração”, sustentou, salientando que a própria legislação sobre esta matéria reconhece dificuldades de compatibilidade em uma boa gestão pedagógica.
Desde
o ano 2002 que a ESAS estabelecimento de ensino iniciou processos de
monitorização, submetendo-se a sucessivas avaliações externas e integradas,
obtendo por várias vezes notas máximas.
A Diretora da ESAS, Manuela Gomes garante que uma terceira via para o ensino secundário, seria a resposta adequada para a resolução de os alunos se sentirem sem objetivos de futuro incerto, face a um ensino
“standardizado” que não oferece alternativas. “Há alunos que gostariam de poder estudar
História e Matemática”, explicou, criticando a obrigatoriedade de opção
entre as vias profissionalizante ou cientifico-humanísticas.
Licínio Lima, Professor Catedrático da Universidade do Minho abordou a questão da autonomia, considerando que o Estado está a procurar cada vez mais centralizar o sistema.
Comparou a escola a repartições públicas, sem capacidades de
decisão e questionou: porque é que há comemoração numa escola aos 25
anos de actividade e não numa repartição de Finanças.
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