Bayard Demaria Boiteux (1916 - 2004)

NA ESCOLA, TAL COMO NO MUNDO, TODOS SOMOS PROFESSORES E TODOS SOMOS ALUNOS.
(Faculdade Economia Porto)

segunda-feira, fevereiro 11, 2013

Sexta-feira à noite, em Braga, dezenas de pais...



Segundo o Correio do Minho, sexta-feira à noite, em Braga, dezenas de pais foram debater, a convite da Comissão de Gestão da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Secundária de Alberto Sampaio, as questões de autonomia das escolas e mega-agrupamentos.

No enquadramento normativo, a autonomia é um princípio que consta do preâmbulo dos diplomas, mas é menosprezada logo no primeiro ou no segundo artigo”, frisou a directora daquele estabelecimento de ensino, Manuela Gomes.

Como pano de fundo, a sessão teve a questão da integração — não desejada, entre a ESAS e o agrupamento de escolas de Nogueira.

O presidente do conselho geral daquele estabelecimento de ensino, Arnaldino Ferreira, resumiu em breves traços o processo de agregação, cuja contestação recente levou a uma carga de gás pimenta pela polícia sobre os alunos.
Põe em causa identidades construídas na longa duração”, sustentou, salientando que a própria legislação sobre esta matéria reconhece dificuldades de compatibilidade em uma boa gestão pedagógica.


Desde o ano 2002 que a ESAS estabelecimento de ensino iniciou processos de monitorização, submetendo-se a sucessivas avaliações externas e integradas, obtendo por várias vezes notas máximas.

A Diretora da ESAS, Manuela Gomes garante que uma terceira via para o ensino secundário, seria a resposta adequada para a resolução de os alunos se sentirem sem objetivos de futuro incerto, face a um ensino “standardizado” que não oferece alternativas. “Há alunos que gostariam de poder estudar História e Matemática”, explicou, criticando a obrigatoriedade de opção entre as vias profissionalizante ou cientifico-humanísticas.

Licínio Lima, Professor Catedrático da Universidade do Minho abordou a questão da autonomia, considerando que o Estado está a procurar cada vez mais centralizar o sistema. 
Comparou a escola a repartições públicas, sem capacidades de decisão e questionou: porque é que há comemoração numa escola aos 25 anos de actividade e não numa repartição de Finanças.

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