Um centro hospitalar, como o do Barreiro, obtém uma inovação tecnológica, nomeadamente na área radioterapia e logo os apetites da vizinhança se demonstram, com o aguçar de desdentados afiados:
A Fundação considera tudo um desperdício de dinheiros públicos, porque a primazia seria a de satisfazer a investigação (ainda que sem doentes).
Os IPOs olham a concorrência como uma deslealdade
O Governo tenta tudo, para transferir todas as potencialidades públicas para a gestão privada, de forma a obter uma pretensa optimização na eficiência, embora de eficácia duvidosa.
Parece que o caminho a trilhar passará pelo esvaziamento/redução do pessoal altamente qualificado, de forma a encontrar argumentos para o encerramento, pelo menos neste local, tipo MAC.
Espírito Santo opõe-se.
Mas será que os deuses do olimpo estarão com os interesses liberais?
Os cortes suplementares na área da saúde, com a argumentação de o TC ser o culpado, parece-nos um falso argumento invocado, para supostamente pretenderem a racionalização dos meios, com optimização dos custos, mesmo que os utentes potenciais fiquem no apeadeiro, aguardando a morte, em grande sofrimento.
Ninguém sabe responder cabalmente, porque é que os 3 IPOs têm lotação de atendimento, de internamento e de intervenções cirúrgicas esgotada; será que a redução de custos implicou diminuição do número de camas de internamento disponíveis?
Tal como acontece na Saúde, a forma como a Educação é tratada, parece que estamos perante um Carcinoma governamental descontrolado com metástases e sem solução.
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