Assim, no semanário Tal&Qual, foi perguntado, a várias personalidades se os professores seriam os culpados do insucesso escolar:
Inês Pedrosa: Sim. Se metade dos alunos chumbam não é porque são mais burros que os outros . A culpa é dos professores e de quem os educou. A ministra está a ser corajosa.
Júlio Machado Vaz: É evidente que há professores que são culpados pelo insucessoescolar, mas generalizar parece-me uma visão muito simplista da questão.
Luísa Castel-Branco: Não. A causa do insucesso é a péssima qualidade da estrutura, desde os manuais, aos programas e ao próprio Ministério, que sempre desautorizou os professores
Carlos Dias Silva: Não. O insucesso passa pela falta de condições e pelas dificuldades do Ministério. Muitas vezes, os pais também têm culpa, porque não acompanham os filhos.
Penso, que em Portugal, os perissodáctilos/solípedes não frequentam a escolaridade, tal como os cidadãos desta república ibérica. Como dizia um excelente professor da Faculdade de Economia do Porto, Prof. Bayard: Na Escola tal como no Mundo, todos são
Na realidade, todos temos culpa, uns mais do que outros, do insucesso escolar académico e do insucesso da formação profissional:
1 –
(d). São Pais biológicos ou pensam que são, mas do resto nã pecebem peva.
3 – Alunos
(a). Sabedores das fraquezas dos professores vão-se baldando.
(b). Reconhecem que os conteúdos programáticos nada lhes dizem e desmoralizam.
(c). Verificam que os professores apenas querem ver o tempo passar e nada têm de relevante a explicar e desinteressam-se ou que os professores nada percebem da poda.
(d). Sabem que os papais resolvem todas as dificuldades e conseguem obter-lhes as classificações adequadas, pelo menos ao nível do ensino. Porque ao nível profissional, como diriam nuestros hermanos, os enchufes ultrapassam todos os obstáculos.
4 – O Sistema
(a). O que interessa é a estatística positiva face à Europa e assim, ao nível dos 1.º, 2.º 2 3.º ciclos, os alunos apenas reprovam com autorização expressa paterna (Governos Cavaco Silva). Agora, parece que a norma se estende também ao secundário.
(b). Programas desadequados às exigências das sociedades e dos alunos, mas elaborados, normalmente, pelos mesmos que são autores dos manuais escolares.
(c). Estrutura burocrática do ministério.
(d). Incompetência e mediocridade dos políticos que tutelam o ministério.
(e). Insuficiência de meios materiais e financeiros. As Escolas são obrigadas a saber gerar receitas para colmatar o disparate financeiro da tutela (instalação de uma impressora offset, que permanece encaixotada durante anos e anos, numa escola do 2.º ciclo; atribuir 120 microscópios a uma EB2/3 com cerca de 300 alunos; fornecer 20 computadores a uma escola do 1.º ciclo com 15 alunos e com deficiência de instalação eléctrica, e sem meios financeiros para conservar um mínimo de higiene nas casas de banho, que mais parecem fossas/alçapões para a coorte do gado).
(f). Instalações escolares sem condições mínimas de sustentabilidade face às inclemências do tempo (a estrutura da Escola Secundária de Montalegre - temperaturas de Inverno da ordem dos 4/5 graus negativos - semelhante à da Escola Secundária de Alberto Sampaio, em Braga - com temperaturas mais amenas - semelhante a uma das Escolas Secundárias de Albufeira - com um clima mediterrânico)
Enfim, querem-se fazer omoletes sem ovos credíveis. A opinião pública fica intoxicada com as centrais de informação do Poder Político, através de diarreias mentais de alguns dos nossos cronistas estilo meia leca.
Um comentário:
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